GUIAS

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Músicas Raízes

N.A.C.I.O.N.A.L.
120828 - Leôncio & Leonel - O Pobre e o Rico
Drama da Vida
Raridades Sertanejas

FOTO



LETRA
O Rico e o Pobre

Mulher de Rico é Madame,
Mulher de pobre é fulana;
O Rico nunca vai preso,
Pobre sempre está em cana;
Cadeia é só prá pobre,
Nela não entra bacana;
Almoço de rico é frango,
De pobre é pão com banana!

Vida de Rico é alegre,
Vida de pobre é sem graça;
Rolo de rico é negócio,
Rolo de pobre é trapaça;
Pastel de rico tem carne,
Pastel de pobre é só massa;
Bagunça de rico é festa,
Festa de pobre é ruaça;
Coberta de rico é só lã,
De pobre é couro e cachaça!
- + -
Pobre vive de desgosto,
Rico vive de contente;
Só na hora que tropica,
É que o pobre vai prá frente;
Pobre nasce prá lutar,
Rico nasce inteligente;
Quando o pobre come frango,
Surpresa prá muita gente;
Quando o pobre tá de cama,
O frango tá doente!
- + -
O rico segue o luxo,
do nosso mundo moderno;
Tem sempre bom guarda-roupa,
Do Verão e do Inverno;
O pobre anda na canga,
Não tem sapato e nem terno;
Mas o consolo do pobre,
É pensar que o Pai Eterno;
Leva ele para o Céu ,
E o rico para o Inferno!

- *** -

VÍDEO-ÁUDIO


UNAIENSES
Jisohde G. Posser
120828

Modas Sertanejas

U.N.I.V.E.R.S.A.L.
120828 - Moda de Viola - Letra

01 - André & Andrade - O Radio.

Naquele tempo distante,
Que o sertão era deserto;
Vizinho era retirado,
Ninguém morava por perto!

De repente um alvoroço,
abalou todo o sertão;
A noticia esparramou,
desinquietou a região!

Um fazendeiro agraduado,
Por nome Onofre Aloado;
Foi passear em São Paulo,
E comprou um tal de Rádio!

Era um trem proseando,
Cantava e até rezava;
e fala se vinha chuva,
Tinha vez que até chorava!

Numa terça de abril,
Chegou la em casa Clarimundo;
Disse que Onofre convidava,
Prá ver o trem do outro mundo!

Marquemos então prá Domingo,
Prá chegar beirando as 10;
Cada um que aparecesse,
Pagava quinhentos Réis!

Ficamos encabrunhado,
Assim num canto da sala;
Assuntando a invenção,
Do caixotinho que fala!

O Onofre era sem jeito,
Prá lidar com arazé;
Pode achar uns caipira,
Ele chamou a muié!

Ela torceu um butão,
Que tem naquela mundiça;
Invêis de pegar caipira,
Ingarocou numa missa!

Batemos joelho no chão,
Que chegou rancar o coro;
Dando ouvido prum vigário,
Que fez muito disaforo!

Hoje em dia tá mudado,
Busco eu mesmo a invenção;
Tem dia que escuto moda,
E também a religião!

O Rádio dá satisfação,
Minha birra é o tal de rock;
Eu berganho de estação,
Quando escuto esse toque.