GUIAS

quinta-feira, 7 de março de 2013

Julgamento do Ex-goleiro Bruno - Segundo dia

Julgamento do ex-goleiro Bruno - 2º dia

              Julgamento do ex-goleiro Bruno, ocorrências do dia 05 de Março de 2013, na íntegra, tudo o que se passou no julgamento. Acompanhe!

Inicio do dia: 05/03/2013

08:42 hs
              Bom dia! Você acompanha a partir de agora a cobertura do segundo dia do julgamento do goleiro Bruno e sua ex-mulher, Dayanne, acusados de envolvimento no desaparecimento e morte de Eliza Samudio, em 2010.

08:44 hs
              O goleiro Bruno chega ao fórum de Contagem, em Minas Gerais, onde o plenário será realizado.

08:45 hs
              A previsão é de que o júri seja retomado por volta das 9h no fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, com o depoimento de mais três testemunhas --duas de acusação e uma defesa de Dayanne.

09:00 hs
              Bruno e Dayanne podem ser ouvidos ainda hoje. A expectativa é de que Bruno confesse participação no crime para conseguir uma redução da pena.

09:08 hs
              Ontem, no primeiro dia de julgamento, a defesa de Bruno dispensou três testemunhas e outras duas faltaram, entre elas, o primo de Bruno, Jorge Luiz Rosa, 19, principal testemunha do desaparecimento e morte de Eliza Samudio.

09:12 hs
              As duas testemunhas de acusação que serão ouvidas hoje são Renata Garcia da Costa e Jailson Alves de Oliveira. Durante o julgamento de Macarrão, ocorrido no ano passado, Oliveira confirmou ter ouvido Bola confessar que matou Eliza. Ele também afirmou que foi ameaçado pelo goleiro Bruno.

09:21 hs
              Começa o segundo dia do júri popular do goleiro Bruno Fernandes de Souza e sua ex-mulher, Dayanne Souza. Eles são acusados de envolvimento de desaparecimento e morte de Eliza Samudio, ocorrido em junho de 2010.

09:26 hs
              A juíza Marixa Rodrigues pediu para que os réus Bruno e Dayanne sejam levado ao plenário do fórum de Contagem (MG), onde o julgamento acontece.

09:34 hs
              Os fotógrafos entraram no plenário para fazer imagens dos réus. Bruno permaneceu o tempo todo de cabeça baixa enquanto seu advogado, Lúcio Adolfo, conversava com ele. Ao lado, Dayanne aguardava o fim das fotografias sentada sozinha.

09:39 hs
              Problema no quadro de distribuição de energia faz com que a Marixa suspendesse a sessão que mal começou. A previsão é que os trabalhos sejam retomados em 15 minutos.

09:42 hs
              A testemunha de acusação João Batista Alves Guimarães será o primeiro a prestar depoimento neste segundo dia de julgamento. Ele já está no plenário e a juíza Marixa começou os trabalhos.

09:45 hs
              A juíza Marixa Rodrigues lê o depoimento de João Batista feito anteriormente no plenário, em audiência de instrução.

09:55 hs
              A testemunha afirma que estava em uma padaria onde comprou pão e cigarro Quando foi convidado por um policial para comparecer à delegacia como objetivo de acompanhar um depoimento. Ele afirma que não sabia do que se tratava. Segundo João Batista fora a primeira vez que foi convidado a presenciar um depoimento e que não sentiu nenhum receio.

09:48 hs
              Na ocasião, ele acompanhou o depoimento de Cleinton Gonçalves, ex-motorista do goleiro Bruno. João Batista afirmou que Cleiton estava bastante tranquilo durante seu depoimento.

09:52 hs
              Lúcio Adolfo, advogado de Bruno, começa a fazer perguntas para a testemunha.

09:56 hs
              A testemunha disse que quando chegou a delegacia para acompanhar o depoimento Cleiton já estava na sala, mas não soube informar por quanto tempo.

10:14 hs
              Tiago Lenoir, advogado de Dayanne, pergunta quando João Batista chegou na delegacia o Cleiton estava acompanha por algum policial. Ele respondeu que o depoente estava acompanha pela escrivã e investigador.

09:58 hs
              A juíza Marixa Rodrigues pergunta aos jurados se eles querem fazer alguma pergunta à testemunha. Ninguém se manifesta, e ela dispensa João Batista.

10:30 hs
              Marixa chamaria a testemunha Jailson Alves de Oliveira, preso na Penitenciària Nelson Hungria, em Contagem, mas o promotor Henry Castro dispensa o detento.

10:01 hs
              A juíza então diz que chamará a testemunha arrolada pelo advogado da Dayanne, ex-mulher do goleiro Bruno.

10:59 hs
              Célia Aparecida Rosa Sales, irmã de Sérgio Rosa Sales, réu do caso Eliza que foi assassinado no ano passado em Minas Gerais, é a última testemunha a falar. Na ocasião da morte do acusado, a polícia disse que seu assassinato não tinha relação como caso Eliza, e que o crime foi passional.

10:04 hs
              O promotor Henry Castro pede que o depoimento de Célia seja feito apenas no papel de informante, sem compromisso com a verdade, uma vez que ela é parente de dois réus no caso. A defesa requereu que o depoimento dela seja validado legalmente.

10:08 hs
              De acordo com o promotor, Célia foi criada pela avó do goleiro Bruno, sendo assim considerado como uma irmã de Bruno (o goleiro também foi criado pela avó), o que poderia gerar questionamentos em seus depoimentos. A defesa do jogador, Tiago Lenoir, volta atrás e concordou com o fato.

10:23 hs
              A juíza e o promotor se abstiveram de fazer perguntas a testemunha Célia. Tiago Lenoir, advogado de Dayanne, então começa a interrogá-la.

10:10 hs
              Tiago Lenoir pergunta sobre a criação de Célia em Ribeirão das Neves e do relacionamento com Bruno e Dayanne.

10:13 hs
              Célia informou que morava com a avó de Bruno, Dona Estela --que também criou o goleiro. Eles moravam em casas separadas, mas no mesmo terreno.

10:29 hs
              Durante o depoimento de Célia, o advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, entra na sala de imprensa, cumprimenta os jornalistas e conversa com aqueles que ali estão.

10:27 hs
              No depoimento, Célia conta um pouco da vida familiar. Ela conta que Bruno estudou, mas se dedicou mais ao futebol.

10:26 hs
              Tiago Lenoir, advogado de Dayanne, pergunta se Bruno ajudava a família e de que forma. Célia conta no plenário que nunca deixou faltar nada aos familiares e que estava sempre ajudando muita gente.

10:22 hs
              Célia diz que acha que Dayanne e Bruno ficaram casados por oito anos e tiveram duas filhas. Ela informou ainda que não sabe quando eles se separaram, mas que quando ambos foram presos eles já estavam separados.

10:24 hs
              A estratégia da defesa de Dayanne está sendo melhorar a imagem da ré para os jurados, contando um pouco da vida dela e de Bruno.

10:26 hs
              Na época que Bruno foi preso Célia disse que não trabalhava mais para Bruno e Dayanne, mas quando eles foram presos ela ajudou a cuidar dos filhos do casal.

10:28 hs
              Célia afirmou que esteve no sítio de do goleiro Bruno no dia 9 ou 10 de junho de 2010, dias em que Eliza Samudio estava encarcerada.

10:29 hs
              Célia confirma que quando ela esteve no sítio Eliza Samudio estava no local.

10:33 hs
              Além de Eliza, a testemunha disse no plenário que viu no sítio Macarrão, Elenilson, Wemerson (o Coxinha), Sérgio (o Camelo) e o então adolescente Jorge Luiz.

10:32 hs
              Questionado que tipo de trabalho Macarrão prestava a Bruno, Célia responde que "se tinha algum trabalho para fazer ele ia lá e fazia". O advogado de Dayanne, então, pede para ela especificar o tipo de trabalho e ela responde que ele comprava coisa que precisava e que se tinha que mandar fazer alguma coisa, ele mandava.

10:34 hs
              Tiago Lenoir pergunta por que ele precisava de alguém para comprar as coisas, Célia respondeu que às vezes o goleiro estava ocupado ou que ele ficava com as filhas dele, mandando então o Macarrão fazer. Macarrão também trabalhava para o jogador no Rio de Janeiro, onde Bruno trabalhava -- ele era goleiro do Flamengo.

10:47 hs
              A pedido da defesa de Dayanne, agora é lido o depoimento de Célia dado anteriormente no plenário.

10:48 hs
              Segundo previsão do TJ-MG, quando o depoimento de Célia terminar está previsto a leitura do depoimento de Renata Garcia, testemunha arrolada pela acusação. Ela prestou depoimento por carta precatória e não vai comparecer ao plenário.

10:54 hs
              De acordo com o TJ-MG, a previsão é que o goleiro Bruno seja o primeiro réu a prestar depoimento após os documentos e vídeos da Promotoria serem apresentados.

10:49 hs
              Em seguida, documentos e vídeos deverão ser apresentados aos jurados a pedido da Promotoria. Logo depois os réus deverão prestar depoimentos.

10:55 hs
              Celular do assistente de acusação, José Arteiro, toca durante depimento de Célia e a juíza chama atenção do advogado.

10:57 hs
              Célia foi indagada sobre a contradição em seu depoimento atual e anterior a respeito do conhecimento dela da presença de Bruninho, filho do goleiro com Eliza, no sítio. Ela informou que em seu depoimento anterior estava sem a presença do advogado e por isso falou "tudo o que deu na cabeça".

11:01 hs
              Entre o dia 9 e 10 de junho de 2010, quando Célia estava no sítio, a mulher do Macarrão passou mal. Dayanne e Célia levaram-na ao hospital. Quando ela retornou do hospital, Eliza estava tomando banho e disse a ela que seria levada por Macarrão para conhecer o apartamento onde moraria.

11:03 hs
              Célia disse que Eliza chegou a convidá-la para morar o apartamento por alguns dias. De acordo com a testemunha, enquanto ela conversava com Eliza, Macarrão riu. Eliza disse então: "Não sei porque esse gordo está rindo, pois se eu contar para o Bruno as coisas pesadas dele que eu sei, essa vida boa dele vai acabar".

11:05 hs
              Macarrão então disse que já estava na hora de ir e chamou Eliza para entrar no carro, junto com ele Jorge Luiz, de acordo com a testemunha ouvida agora em plenário.

11:06 hs
              Célia disse que Eliza se despediu de Bruno dizendo: "Tchau Bruno". Ele respondeu a ela: "Vai com Deus".

11:22 hs
              De acordo com o depoimento de Célia, Macarrão e Jorge Luiz retornam ao sítio com o bebê e sem Eliza. Bruno então questionou onde estaria Eliza, lhe sendo dito que ela voltaria para pegar o filho.

11:12 hs
              Célia disse que durante o periodo em que a criança ficou longe de Eliza, Dayanne cuidou como se fosse filho dela.

11:14 hs
              Macarrão mandou que Célia pegasse um bebê na casa da mãe da Dayanne. A testemunha disse que conforme a orientação, foi a casa indicada com um tio e Sérgio e pegou a criança e a levou para Wemerson, o Coxinha.

11:18 hs
              A testemunha afirmou que Bruno sempre teve vontade de ter um filho do sexo masculino. Até então, ele era pai de duas meninas com Dayanne.

11:23 hs
              A juíza Marixa Rodrigues interrompe os trabalhos por alguns minutos.

11:28 hs
              Marixa informa a retomada dos trabalhos no plenário e pede para os advogados se sentarem.

11:34 hs
              O promotor Henry Castro apresenta depoimento anterior de Célia Aparecida Rosa Sales, testemunha que está depondo neste momento do plenário. Ele questiona o fato de ela ter dito que estava sem advogado quando prestou depoimento na delegacia.

11:35 hs
              Ela corrige a informação dada anteriormente durante as pergunta da defesa e informa que seu pai e advogado estavam presentes em seu depoimento anterior. Ela havia dito hoje que parte do depoimento dado à polícia não era verdade e que ela falou “tudo o que deu na cabeça”.

11:35 hs
              O promotor questiona o motivo das alterações nas versões dadas, Célia informa que ficou com medo de ser presa.

11:36 hs
              O promotor pergunta se ela teria motivo para ser presa. Ela disse que ficou com medo porque havia boatos sobre a possibildiade de ser presa, já que ela levou o bebê de Eliza de um lado para outro. ela disse ainda que não tinha intenção de proteger Bruno.

11:37 hs
              Célia informou que também não falou que Bruno estava no sítio no mês de junho em depoimento dado a autoridades policiais porque ficou com medo de falar.

11:38 hs
              A testemunha disse que no local onde levou o filho de Eliza estava presente, além de Wemerson (o Coxinha), um motorista, mas que não viu seu rosto e não sabe o modelo do veículo.

11:40 hs
              Naquela localidade, onde entregou a criança de Eliza, a Dayanne desceu de um carro e entrou em no veículo que estava Célia. Em seguida, elas foram na casa para trocar de roupa e seguiram para a delegacia.

11:41 hs
              A testemunha informou no plenário que naquele dia o goleiro Bruno estava em Minas Gerais.

11:43 hs
              O promotor Henry Castro questiona Célia sobre o motivo de uma criança, que estava sendo bem cuidada (por Eliza), ser transferida de mão em mão. O advogado do Bruno interfere e questionada a validade da pergunta. O assistente de acusação, José Arteiro, também interfere e o promotor reformula a pergunta.

11:44 hs
              O promotor então pergunta sobre o motivo de uma criança ser entregue a outra pessoa em uma rodovia, Célia diz não saber o motivo. Ela também afirmou que acredita que Dayanne estava no local onde a criança foi entregue porque precisava fazer alguma coisa, mas não sabia o que.

11:46 hs
              Célia disse que não pergunto a Dayanne porque lhe foi pedido para entregar a criança naquela rodovia, a BR-040. O promotor perguntou a Célia se Dayanne lhe informara o motivo pelo qual precisava ir até a delegacia. A testemunha disse que não sabia e que não acompanhou Dayanne à delegacia.

11:48 hs
              Questionado pelo promotor se Célia viu algum ferimento em Eliza durante sua estadia no sítio, ela negou.

11:50 hs
              A testemunha ainda informou que não viu nenhuma mala com Eliza Samudio no período em que ficou no sítio do goleiro Bruno.

11:54 hs
              Depois que Eliza e Macarrão voltaram ao sítio sem Eliza, Célia informou no plenário que não conversou com eles.

12:16 hs
              De acordo com Célia, quando Macarrão e Bruno saíram para levar Eliza, Bruno permaneceu o tempo todo no sítio.

11:59 hs
              Perguntada qual a reação do Bruno quando Macarrão disse que Eliza teria viajado para São Paulo, deixando o bebê, a testemunha respondeu que o jogador perguntou o motivo, mas não ficou para ouvir a resposta porque subiu para o segundo andar da casa para cuidar das meninas, filhas de Bruno.

12:03 hs
              Célia disse que pegou o bebê de Eliza na casa da mãe da Dayanne. De acordo com a testemunha, quando entregou a criança a Wemerson (Coxinha), a Dayanne ainda não tinha viajado para o Rio de Janeiro conforme o previsto.

12:14 hs
              Indagada se tinha certeza que Dayanne não viajou para o Rio de Janeiro entre os dias que o bebê de Eliza retornou ao sítio com Macarrão e Jorge sem a mãe e o dia que ela pegou a criança para entregar o Coxinha, Célia responde que “não lembra direito”. A juíza Marixa, então, afirma à testemunha: “Você pode ficar à vontade para lembrar direito”.

12:13 hs
              Célia informa no plenário que Dayanne foi para o Rio de Janeiro naquele período e que o bebê ficou com Jorgeane, então mulher de Macarrão. Quando a ex-mulher do goleiro retornou do Rio, a criança estava na casa da mãe da Dayanne, de acordo com a testemunha.

12:09 hs
              Questionado pelo promotor o motivo pelo qual a criança foi parar na casa da mãe da Dayanne, Célia informou que o bebê estava lá porque ele estava aos cuidados da ex-mulher do goleiro.

12:10 hs
              Depois que entregou a criança a Wemerson (Coxinha), Célia disse no plenário que ficou sabendo pela imprensa que o filho de Eliza foi encontrado no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves.

12:16 hs
              Célia informou que Macarrão trabalhava para Bruno e Dayanne.

12:19 hs
              O promotor questionou Célia como poderia o Macarrão dar ordens a Dayanne se ele trabalhava tanto para Bruno como para Macarrão.

12:20 hs
              Célia corrigiu sua resposta, que antes inforamara que Macarrão teria "mandado" Dayanne entregar a criança a Wemerson (Coxinha), e informou no plenário que Macarrão "pediu" a ex-mulher do Bruno.

12:40 hs
              Célia corrigiu sua resposta, que antes informara que Macarrão teria "mandado" Dayanne entregar a criança a Wemerson (Coxinha), e informou no plenário que Macarrão "pediu" a ex-mulher do Bruno.

12:22 hs
              O assistente de acusação José Arteiro começa a fazer perguntas à testemunha Célia.

12:42 hs
              Arteiro pergunta se Célia não estranhou o fato de quando recebeu o bebê de Eliza para cuidar da criança sem nenhum material específico para bebês. Ela disse não. Ela ainda afirmou que não ouviu falar que uma mala teria sido queimada no sítio.

12:41 hs
              Arteiro retoma as questões feitas anteriormente, perguntado a Célia se Eliza informou onde ela iria com Macarrão e Jorge. Célia reafirma que Eliza disse que iria para o apartamento onde moraria. Ela também afirmou que não viu nenhum ferimento da cabeça de Eliza nem ouviu alguém comentando sobre o assunto.

12:32 hs
              Arteiro pergunta se Macarrão e Bruno cumpriam ordens um do outro. Célia respondeu que não e que cada um deles fazia o que queria fazer.

12:36 hs
              O outro assistente de acusação Cidnei Karpinski inicia as perguntas a Célia.

12:41 hs
              Apesar de Célia Aparecida ter sido arrolada como testemunha no início do julgamento, a juíza Marixa Rodrigues acatou o pedido da Promotoria de considerá-la apenas informante --não comprometida em dizer a verdade no júri. O pedido foi feito alegando o grau de parentesco entre ela e Bruno, réu neste julgamento.

12:43 hs
              A assistente de acusação Maria Lucia pergunta qual era o comportamento de Bruno e Dayanne com Eliza Samuidio. Célia disse que ambos a tratavam super bem.
              Célia informa que não achou estranho o fato de o bebê retornar ao sítio sem a mãe.

12:58 hs
A assistente de acusação pergunta se Célia conhece a pessoa com quem a polícia encontrou o bebê de Eliza Samudio. A informante disse que não conhecia.

12:50 hs
              O advogado de Wemerson (o Coxinha), também réu no processo, começa a fazer perguntas a Célia Aparecida.

12:51 hs
              O advogado perguntou qual era a função de Wemerson (Coxinha) no sítio, mas a informante disse não saber dizer.

12:55 hs
              A juíza Marixa pergunta se os jurados querem fazer alguma pergunta a Célia. Sem manifestações, a juíza encerrou o depoimento da testemunha Célia Aparecida, ouvida na condição de informantes

13:01 hs
              A juíza Marixa Rodrigues pergunta à defesa e acusação quais peças do processo querem que seja lidas no plenário.

13:05 hs
O promotor Henry Castro e o advgado Lúcio Adolfo conversam com a juíza e apresentam as partes do processo que querem que seja lido aos jurados.

13:09 hs
              O depoimento de Renata Garcia, assistente no centro de internação socieducativo onde o Jorge Luiz --primo de Bruno-- ficou detido. Ela teria presenciado o depoimento do então adolescente feito à delegada Ana Maria Santos. A delegada foi ouvida ontem no plenário. Leia mais aqui.

13:15 hs
              A juíza Marixa Rodrigues interrompe a sessão por uma hora para o almoço.

14:45 hs
              A juíza retoma os trabalhos com a leitura do depoimento de Renata Garcia, dado através de carta precatória.

14:52 hs
              Ela disse que acompanhou o então adolescente Jorge Luiz Rosa, primo de Bruno, em depoimento à polícia e que o interrogatório durou o dia todo. Durante a fala do jovem às autoridades policiais Jorge não foi coagido nem estava sob efeitos de drogas, de acordo com o depoimento de Renata por carta precatória.

14:53 hs
              Ela disse ainda que advogado de Jorge e familiares tinham contato constante com o jovem, detido na época em um centro socioeducativo.

14:55 hs
              Partes do processo do caso Eliza Samudio estão sendo lidas a pedido da Promotoria.

14:59 hs
              Um parecer médico legal está sendo lido no plenário. Ele analisa a veracidade da narração de Jorge Luiz sobre o modo como Eliza teria sido assassinada. De acordo com o laudo do legista, a narração do jovem é compatível com a descrição científica de como ocorre uma morte por esganadura.

15:01 hs
              Quando Jorge Luiz estava detido em um centro socioeducativo, ele contou detalhadamente a delegada Ana Maria Santos o modo como Eliza teria sido assassinada por Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.

15:09 hs
              Outro laudo da perícia é lido no plenário. Este em questão trata-se na análise feita nos cães de Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, acusado de matar Eliza Samudio. De acordo com depoimento de Jorge, Bola teria jogado a mão de Dayanne para seus cachorros comerem.

15:19 hs
              De acordo com o laudo, não foi detectado a presença de sangue humano no organismo dos animais. O laudo ainda expõe que a perícia foi feita muito tempo depois da suposta data de morte de Eliza.

15:22 hs
              O relatório feito sobre Jorge Luiz Rosa, primo de Bruno, quando ele estava detido no centro socioeducativo está sendo lido.

15:26 hs
              O relatório aponta que Jorge Luiz ficou detido no local por 10 dias e que não é dependente de drogas, apesar de ser usuário. O jovem demostrou afeto pela família, segundo o documento lido no plenário, e o desejo de residir em Belo Horizonte após cumprir medida socieducativa.

15:30 hs
              A juíza informou que vídeos que constam nos autos do processo sobre o desaparecimento e morte de Elizaa Samudio serão apresentados aos jurados em instantes. Os equipamentos necessários para veiculá-los estão sendo preparados no plenário.

15:47 hs
              Os réus Bruno e Dayanne mudam de local para conseguir assistir os vídeos que serão apresentados no plenário. As imagens foram pedidas para serem transmetidas pelo promotor do caso.

15:49 hs
              O primeiro vídeo apresentado é o de Eliza Samudio relatando queo goleiro Bruno tentou força-la a abortar o bebê. Na ocasião Eliza ainda estava grávida.

15:50 hs
              No vídeo Eliza conta que foi agredida e ameaçada de morte por Bruno. No vídeo ela disse ainda que o goleiro deu um tapa na cara dela e apontou um arma para sua cabeça.

15:52 hs
              O advogado de Bruno, Lúcio Adolfo, voltar a visitar os jornalistas que trabalham na sala de imprensa do fórum de Contagem (MG). Ele senta-se em uma cadeira na sala e conversa com uma das profissionais.

15:57 hs
              Agora uma reportagem sobre o desaparecimento de Eliza está sendo transmitida no plenário. A matéria cita o relato de Jorge Luiz Rosa, primo de Bruno, que conta a forma como a vítima foi assassinada. O tio postiço de Jorge é entrevistado e relata o que ouviu do jovem.

16:00 hs
              Uma segundo vídeo é reproduzido. Nele, o tio postiço de Jorge Luiz Rosa fala a um programa jornalístico o que ouviu do sobrinho.

16:03 hs
              O tio postiço de Jorge contou a rádio Tupi, do Rio de Janeiro, sobre o assassinato de Eliza Samudio. Foi a primeira declaração de alguém próximo a Bruno sobre o assassinato, ainda que ocorreu por intermedio de um terceiro. Também foi a primeira vez que os supostos envolvidos foram citados. O homem contou que teria sido ameaçado de morte após revelar os fatos na mídia.

16:05 hs
              Durante a entrevista, questionado se após as denúncias ele teria sido morto, o tio de Jorge disse que sim e que se Eliza foi assassinada do jeito que Jorge a ele relatou, qualquer coisa poderia acontecer com ele.

16:14 hs

16:28 hs
              É apresentado uma entrevista feita a Bruno, que diz que está chateado pelo fato de Elzia estar desaparecido. Na entrevista, Bruno fala que quem trouxe a criança de Eliza para ele foi Macarrão, após falar que tinha que resolver alguns problemas pessoais.

16:30 hs
              A entrevista que está sendo reproduzida no plenário foi determinante nas investigações porque o goleiro informou que não via Eliza há dois ou três meses, fato que desmente em depoimento à juíza na audiência de instrução ao confirmar que esteve com Eliza no mês de junho de 2010.

16:32 hs
Durante a reprodução das reportagens sobre o caso a mãe de Eliza, Sônia Fátima de Moura, passa mal e sai do plenário.

16:39 hs
Agora está sendo reproduzido a reportagem do "Fantástico" em que Bruno conta sua versão sobre o caso. O goleiro fez a entrevista num avião, sob escolta policial, e estava sendo levado para Minas Gerais.

16:41 hs
Assessores do Tribunal de Justiça de Minas informaram que, ao todo, serão reproduzidos uma hora e cinquenta minutos de vídeo aos jurados.

16:50 hs
              No vídeo reproduzido, Bruno disse achar que sairia inocente num possível tribunal do júri e responsabiliza Macarrão pelo fatos apontados pelas investigações policiais. Na época, a denúncia do Ministério Público sobre o envolvimento do goleiro no caso não havia sido feita.

16:54 hs
              A promotoria pediu que o vídeo da rescontituição do crime também fosse passado aos jurados. Nas imagens Sérgio Rosa Sales, primo do jogador, aponta o que acorreu no sítio de Esmeraldas (MG) após o crime.

16:55 hs
              Sérgio Rosa Sales era réu no processo, mas foi assassinado no ano passado. De acordo com a polícia, o crime teve motivação passional. Sérgio teria "cantado" uma mulher e seu amante decidiu matá-lo. O casal foi preso pelo crime.

17:02 hs
              O goleiro Bruno está bastante emocionado com a reprodução das reportagens e vídeos transmitidos no plenário. Em alguns momentos o jogador chora e enxuga as lágrimas do seu rosto com as mãos.

17:05 hs
              No primeiro dia de julgamento, o goleiro chorou na presença dos fotógrafos no plenário e deixou-se fotografar com uma Bíblia nas mãos.

17:17 hs
              Os jurados continuam assistindo à resconstituição do caso Eliza Samudio. Sérgio conta no vídeo os locais onde a vítima tinha acesso no sítio. O acesso de Eliza era restrito no local, segundo ele.

17:23 hs
              Agora os jurados assistem entrevista com Macarrão. Ele conta que foi constrangido por agentes penitenciários no local onde está preso. De acordo com a entrevista, Macarrão afirma que os agentes o chamavam de "bicha" por conta da tatuagem que ele tem nas costas, relatando seu afeto pelo jogador Bruno.

17:25 hs
              Na entrevista, Macarrão também fala que estava sofrendo de depressão. Ele foi condenado em novembro passado a 15 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio.

17:31 hs
A juíza Marixa Rodrigues interrompe a reprodução dos vídeos para os jurados irem ao banheiro.

17:34 hs
              O goleiro Bruno é retirado do plenário algemado.

17:35 hs
              A mãe de Eliza, Sônia Fátima de Moura, irá retonar ao plenário neste instante. Com aparência bastante abalada, ela disse que sua pressão baixou.

17:36 hs
Segundo sua advogada, Maria Lucia Borges Gomes, Sônia chegou a vomitar no banheiro, mas tomou um medicamento e melhorou.

17:38 hs
              Sônia ainda informou que continuará acompanhando o julgamento hoje e nos próximos dias.

17:46 hs
              Os jurados assistem agora a entrevista de Jorge Luiz Rosa, primo de Bruno, feita pelo programa "Fantástico", da TV Globo. Leia aqui sobre a reportagem

17:47 hs
              Na entrevista, Jorge disse primeiro que Bruno não sabia de nada. Depois, mudou sua versão. "Muito ingênuo ele não saber que o Macarrão estava planejando aquilo. Era impossível ele não ter desconfiado de nada", afirmou.

17:48 hs
Ele também voltou a acusar Luiz Henrique Romão, o Macarrão, de planejar a morte de Eliza porque tinha "raiva" dela. O jovem acusou Macarrão de planejar o assassinato de Ingrid Calheiros, atual mulher de Bruno, e de Bruninho, filho do jogador com Eliza.

17:49 hs
              A reportagem também mostra Jorge dizendo que Bruno soube da morte de Eliza ainda na noite do crime. "Acho que ele deve ter contado porque o Bruno entrou em desespero lá naquele sítio, ficou doido".

18:39 hs
              A juíza apresenta a Dayanne informações sobre o processo do desaparecimento e morte de Eliza Samudio.

18:41 hs

18:47 hs
              Dayanne de Souza é acusada do sequestro e cárcere privado do filho de Eliza, Bruninho, que hoje tem três anos e está aos cuidados de sua avó materna, Sônia Fátima de Moura.

18:48 hs

18:49 hs
              Segundo a Promotoria, Dayanne foi ao sítio do goleiro em Esmeraldas (MG) enquanto Eliza esteve lá. Cuidou do filho de Eliza, a pedido de Macarrão, depois da data em que a ex-amante de Bruno já teria desaparecido.

18:53 hs
A juíza Marixa Rodrigues pergunta a Dayanne se acusação do sequestro e cárcere privado é verdadeira. A ré nega.

18:55 hs
              Marixa pergunta que dia teve o primeiro contato com a criança, e Dayanne respondeu que foi na manhã do dia 9 de junho de 2010. A ré conta que chegou ao sítio acompanhada da Célia Aparecida e um tio de Bruno chamado Vitor.

18:56 hs
              A ex-mulher de Bruno informa que chegou em Minas Gerais no dia 4, mas só foi ao sítio no dia 9, porque passou na casa de sua mãe antes. A intenção era ficar hospedada no sítio.

19:00 hs
              Dayanne disse que Bruno pediu que Dayanne saísse do sítio. No primeiro momento não explicou o porquê, mas depois disse a ela, chorando, que estava sendo ameaçado de morte por uma "pessoal que a Elize conhecia". De acordo com a ré, por questõa de segurança, Bruno pediu que ela saísse do sítio e fosse para casa da mãe dela ou dele.

19:01 hs
              Ela então foi para a casa da mãe do goleiro, segundo seu depoimento no plenário. A intenção de Bruno, segundo Dayanne, é que ela e suas filhas retornassem ao sítio na terça-feira seguinte.

19:04 hs
Dayanne informou que achou estranho a resposta de Elenilson porque, pelo telefone, conseguia ouvir som de música tocando. Ela informou que Elenilson desconversou e desligou o telefone.

19:06 hs
              Dayanne disse que ficou pensativa porque o Bruno tinha dito a ela no domingo que tinha sido ameaçado de morte e que naquele dia ouvia som de música. Então, na quarta-feira, ela foi ao local.

19:07 hs
              Quando estava chegando ao sítio, após 11h da manhã da quarta-feira, Dayanne diz ter visto Bruno e Sérgio na varanda do segundo andar da casa.Na parte de baixo, estavam as outras pessoas: Macarrão, Elenilson, Wemerson (Coxinha), Jorge Luiz e uma moça.

19:09 hs
              Sérgio segurava o bebê no colo, de acordo com Dayanne.

19:10 hs
              Dayanne acredita que as pessoas que estavam fora da casa reconheceu o carro em que ela chegava no sítio porque quando o veículo foi visto, todos saíram correndo para dentro da casa.

19:11 hs
              A ré perguntou o motivo daquele fato e perguntou quem estava dentro da casa. Bruno primeiramente disse que ela não iria entrar e que só conseguiu após insistir muito.

19:12 hs
              O goleiro então levou Dayanne direto ao quarto onde Eliza e todos os outros: o bebê de Eliza, Jorge, Macarrão, Sérgio Elenilson e Wemrson (Coxinha).

19:13 hs
              Dayanne perguntou a Bruno o motivo pelo qual Eliza estava lá. O goleiro disse, diante da Eliza, que ele tinha que resolver alguns "problemas", mas não detalhou que tipo de problemas eram.

19:14 hs
              A ré disse que chegou a fazer a mesma pergunta para Eliza, mas que Bruno não deixava Eliza falar e respondia por ela.

19:16 hs
              A ex-mulher do goleiro informou que foi até seu quarto, no sítio, e pegou algumas coisas suas e das filhas. Em seguida desceu para ir embora quando o Bruno se aproximou e explicou que já estava tudo acertado com a Eliza, pois daria um apartamento e um pagamento mensal de pensão para Eliza.

19:18 hs
              De acordo com Dayanne, Bruno falava: "Eu já resolvi com ela (Eliza)". O jogador também teria dito naquele mesmo dia, dia 9 de junho, que Eliza seria levada ao apartamento que ele comprara para ela.

19:20 hs
              A ré informa que Bruno foi até a casa de sua mãe e apresentou o bebê de Eliza como sendo filho dele. Segundo a Dayanne, isso ocorreu também no dia 9. Bruno não informou quem seria a mãe do bebê aos familiares.

19:21 hs
              A ré disse que quando Bruno esteve na casa de sua mãe apenas 30 ou 40 minutos no período da noite.

19:22 hs
              A mãe de Bruno, dona Estela, é na verdade a avó dele e pessoa que o criou, por isso é referida como mãe.

19:25 hs
              Dayanne disse que da casa da mãe de Bruno foram direto para o sítio do goleiro. A ré informa que naquele dia não viu Eliza, mas soube por Bruno que ela ainda estava lá. Dayanne perguntou então o motivo de ela ainda estar lá, já que ele havia dito que Eliza iria para o apartamento dado por Bruno.

19:26 hs
              Bruno respondeu que o rapaz que iria buscá-la naquele dia não apareceu, mas que no dia seguinte Eliza iria embora.
A ré disse que ao chegar no sítio foi direto para o quarto com suas duas filhas e a babá.

19:29 hs
              No dia seguinte Célia, prima de Bruno, chamou Dayanne para tomar sol, já que a ex-modelo Eliza só ficava no quarto. Eliza saiu da casa, tomou café e conversou mais com a Célia do que com ela.

19:30 hs
              Dayanne falou que naquele dia, 10 de junho, saiu do sítio para acompanhar a mulher de Macarrão, Jorgeane, ao hospital pois ela passou mal.

19:31 hs
              A ré informou que Eliza parecia tranquila naquele dia e que não viu nenhum ferimento na cabeça da ex-modelo, mas viu um machucado no dedo dela. Perguntada como se feriu, Eliza teria dito A Dayanne que prendeu o dedo na porta.

19:32 hs
              Segundo a ex-mulher de Bruno, Eliza circulava na casa e no sítio o quando queria.

19:33 hs
              Questionada se viu Bruno conversar com Eliza enquanto estava no sítio, Dayanne respondeu que eles conversavam raramente.

19:34 hs
              Dayanne falou que no final da tarde daquele dia, o Macarrão, que tinha saído, retornou ao sítio. A ré informou que sua filha jantava naquele momento e a Eliza estava ajudando a criança.

19:35 hs
              Naquele momento, Macarrão chamou Eliza por volta das 19h e disse: "Vamos embora que está na hora", segundo o depoimento de Dayanne.

19:39 hs
              A ré disse que antes de Eliza sair, a ex-modelo preparou uma mamadeira para Bruninho. Macarrão chegou ao local e disse que Jorgeane estava passando mal. A ré, que naquele momento segurava o bebê, entregou a criança para Eliza e foi ver Jorgeane.

19:40 hs
              Dayanne disse que não deu muita atenção para o momento da saída de Eliza porque Jorgeane passava mal. A ré afirmou ainda não se lembrar de ter se despedido dela e que não viu mala sendo colocada no carro.

19:41 hs
Questionada se viu a mala de Eliza, Dayanne disse que no tempo que esteve no sítio não entrou no quarto que a ex-modelo dormia e que não viu nenhuma mala dela no sítio.

19:42 hs
              No depoimento, Dayanne fala que Jorge acompanhou Eliza e Macarrão, junto com o bebê.

19:43 hs
              Em seguida, Dayanne saiu do sítio para levar Jorgeane ao hospital, junto com Célia Aparecida.

19:45 hs
              A ré informa que quando chegou ao hospital não havia médico e a mulher de Macarrão não quis passar em outro hospital. Dayanne então ligou para sua médica, que indicou um medicamento a Jorgeane.

19:46 hs
              Elas então foram a farmácia de um shopping comprar o remédio.

19:47 hs
              Dayanne disse que Macarrão retornou ao sítio logo depois que ela, Célia e Jorgeana também chegaram.

19:48 hs
              Quando Macarrão chegou, Bruno, Sérgio e ela estavam na área externa da casa, sentados na mesa. O goleiro estava tomando cerveja.

19:50 hs
              Quando Jorge Luiz desceu do carro, Dayanne percebeu que o então adolescente estava com os olhos arregalados e assutado. Jorge segurava a criança.

19:51 hs
              Bruno perguntou onde estava a mãe da criança, mas, segundo Dayanne, Macarrão não respondeu nada na frente dela. O goleiro então pediu a ex-mulher que embrulhasse direitinho a criança num cobertor, que estava descoberta. A ré disse que nesse momento saiu daquele ambiente, enquanto Bruno, Jorge e Macarrão ficaram conversando atrás do carro por cerca de 20 minutos.

19:53 hs
              Segundo Dayanne, Bruno foi conversar com ela nervoso e inquieto. O goleiro pediu para que ela cuidasse da criança porque o Macarrão teria dito a ele que Eliza tinha deixado o bebê e falado para o Bruno "se virar".

19:54 hs
              Bruno afirmou que Eliza disse a Macarrão que ela tinha que cuidar de alguns problemas em São Paulo. O goleiro então pediu para Dayanne cuidar da criança porque não tinha como cuidar do bebê no Rio devido a um jogo que faria. Ele também disse que não sabia cuidar nem nem dele próprio.

19:56 hs
              Bruno disse a Dayanne que voltaria para pegar a criança na segunda-feira seguinte, mas o goleiro não retornou.

19:57 hs
              Elenilson e Wemerson disseram a Dayanne que o jogador só voltaria a Minas na semana seguinte. A ré informou que não conseguiu fazer contato com Bruno.

20:01 hs
              A ex-mulher do Bruno afirmou a Macarrão que a Jorgeane não teria condições de ficar com o bebê porque ela estava grávida. Por isso, segundo a ré, Elenilson conversou com a dona Gilda, esposa do caseiro do sítio, para deixar a criança com ela.

20:02 hs
              De acordo com Dayanne, dona Gilda cuidou da criança de Eliza até o dia 24 de junho.

20:04 hs
              No dia 18, quando Dayanne estava no Rio, ela teria ligado para Bruno que foi a seu encontro à noite. A ré disse que perguntou ao goleiro por que ele não tinha voltado na segunda e na quarta-feira e onde estava Eliza. Bruno então respondeu que achava que a ex-amante estava armando para ele.

20:05 hs
              Bruno teria comentado com Dayanne que tentou falar com Eliza, mas não conseguiu e achava que ela estava armando para acusá-lo de sequestrar o bebê.

20:06 hs
              A ré informou que voltou para Minas Gerais no dia 24 e, como Bruno tinha pedido a ela para cuidar do bebê de Eliza, ela permaneceu no sítio com a criança.

20:08 hs
              Ela fala em depoimento que Bruno deu dinheiro para que comprasse roupa para o bebê, já que a criança estava com "pouca coisa". A ex-mulher do goleiro afirmou ainda que não teve tempo de comprar as roupas porque no dia seguinte foi presa sob acusação de subtração de incapaz.

20:09 hs
              No dia 24 de junho o filho de Eliza estava no sítio sob os cuidados dos caseiro do local, José Roberto, e sua mulher, dona Gilda. Elenilson e Wemerson também ajudavam o casal a cuidar do bebê.

20:11 hs
              No dia 25 pela manhã, Wemerson soube de um boato que corria no Rio dizendo que ela foi assassinada por Bruno e informou a ela.

20:13 hs
              No mesmo dia um assessor de imprensa chamado Marcos ou Marcio entrou em contato com a ré e orientou-a a dizer à imprensa que tudo não passava de um mal entendido. Conforme o previsto, um jornalista ligou perguntando sobre o boato e ela esclareceu que estava tudo bem.

20:14 hs
              Dayanne disse que naquele dia à tarde tinha ido para a casa de sua mãe com Simone, o bebê Bruninho e suas duas filhas. Ao chegar lá, Macarrão informou que a delegada foi ao sítio a procurar e que era para ela retornar ao sítio porque a delegada queria vê-la.

20:16 hs
              Dayanne então voltou para o sítio e deixou suas filhas e Bruninho na casa de sua mãe.
A ré informou que, ao chegar ao sítios, todos (Elenilson, dona Gilda e José Roberto) que lá estavam tinham sido levados para a delegacia.

20:17 hs
Dayanne soube sobre o fato após ir até a casa de dona Fátima, parente dos caseiros. Logo depois, Wemerson (Cozinha) chegou de moto e ela contou o que acontecera a ele.

20:18 hs
              Macarrão então ligou a Dayanne perguntando onde estava Bruninho. A ré respondeu que estava na casa de sua mãe.

20:19 hs
              Dayanne disse se lembrar que, quando estava no Rio de Janeiro, Bruno e Macarrão disseram que ela deveria ficar com o bebê apenas no sítio e que não era para Dayanne levar a criança para lugar nenhum.

20:22 hs
Por telefone, Macarrão pediu a ex-mulher do goleiro tirar Bruninho na casa da mãe de Dayanne e levá-lo para Wemerson (Coxinha). A ré, então, ligou para Célia e pediu para que ela pegasse o Bruninho e encontrasse com ela na BR-040, próximo ao Ceasa.

20:24 hs
              Dayanne, acompanhada de Flávio (motorista) e Wemerson (Coxinha) sai do sítio e vai até o bairro Liberdade com o objetivo de passar na casa de uma pessoa que ela não sabe de quem é, mas afirmou que Elenilson estava na casa.

20:26 hs
Macarrão então entrou em contato novamente com Dayanne durante o percurso. Ele falou que o ex-policial Zezé iria ligar para dizer qual delegacia o pessoal tinha sido levado.

20:28 hs
              Conforme o combinado, Zezé ligou e informou Dayanne a delegacia. A ré disse ainda que já conhecia o ex-policial porque ele fazia parte de um grupo de pagode. A ex-mulher de Bruno afirmou que já tinha ido a um show do grupo de pagode dele em um bar em Belo Horizonte.

20:29 hs
              Dayanne disse que Bruno e Macarrão orientaram ela a negar à policia que ela estava com a criança.

20:37 hs
              Flavio voltou para pegar Dayanne em casa, acompanhado por Wemerson, e disse que deixou o bebê com Julia, mulher do motorista Cleiton.

20:39 hs
              Na delegacia, os delegados perguntaram pela a criança. Dayanne negou que tinha visto Eliza ou seu filho. Na ocasião, a delegada Alessandra Wike falou à ré que tinha notícias de que Eliza poderia ter sido morta do sítio de Bruno e que o bebê corria risco de vida.

20:46 hs
              A ex-mulher de Bruno disse que não sabe dizer onde a criança estava, mas que Wemerson (Coxinha). Depois disso, os delegados ouviram tanto Wemerson como Flávio, o motorista.

20:48 hs
              Segundo Dayanne, ela aguardou na delegacia enquanto os policiais foram com Wemerson até o local onde a criança estava.

20:49 hs
              A delegada disse a Dayanne que ocorreu uma confusão porque Wemerson disse que deixou a criança na casa de uma pessoa que, por sua vez, tinha deixado o bebê na casa de outra pressoa.

20:50 hs
              Após receber voz de prisão, Dayanne disse ter tentado contato com Bruno e Macarrão sem sucesso. De acordo com ela, Macarrão até atendou sua ligação, mas não lhe deu atenção. Na ocasião, Macarrão estava no Rio de Janeiro.

20:53 hs
              No dia 26 Dayanne recebeu alvará de soltura do juiz de plantão. Ela apssou a madrugada na delegacia dando depoimento e depois foi levada a um centro provisório de detenção, mas o local só recebia homens.

20:54 hs
              O promotor Henry Castro começa interrogar Dayanne e pergunta qual era a relação entre Bruno e Macarrão. Ela conta que eles se conhecerão na infância e que era uma relação muito forte.

20:55 hs
              Dayanne diz acreditar que Bruno tentou impedi-la de entrar no sítio no dia 9 de junho para que ela não visse Eliza. A ré disse ainda que não sabe o motivo pelo qual o goleiro não queria que ambas se encontrasse.

20:57 hs
              O promotor pergunta se Dayanne se recorda do depoimento que deu à delegada Ana Maria, testemunha no julgamento. No depoimento dado a ela, Dayanne estava acompanhada de quatro advogados.

20:59 hs
              De acordo com Dayanne, os advogados foram providenciados por seus familiares e que seu irmão estava na delegacia também. Além deles, o promotor Gustavo Fantini acompanhou o depoimento da ré.

21:01 hs
              O promotor relembra que quando Dayanne chegou no sítio, Bruno jogou ela no quarto onde Eliza estava e falou: "Fala com a sua amiguinha". Henry Castro então perguntou por que o goleiro usou essas palavras, mas a ré disse não saber.

21:02 hs
              Dayanne disse que Bruno não a agredia geralmente, mas que já ocorreu situações de violência, quando ela, primeiramente, começava a agredi-lo.

21:03 hs
              Henry Castro insiste na expressão de Bruno ("fala aí com sua amiguinha") e pergunta se havia algo similar com o modo que ela e Eliza eram tratadas pelo goleiro. Dayanne não entende a pergunta e pede para o promotor reformular.

21:04 hs
              Dayanne dissse que não era tratada da mesma forma como Eliza era tratada por Bruno.

21:05 hs
              O promotor pergunta por que Eliza só ficava no quarto. A ré nega saber o motivo.

21:08 hs
              Henry Castro questiona a ré sobre a noite da morte de Eliza e pergunta que horas Jorgeane foi levada para o Hospital, mas Dayanne não sabe dizer o horário.

21:09 hs
              Dayanne diz ter certeza que saiu do sítio na noite do dia 10 de junho em um veículo New Beattle amarelo, dirigido por Flávio, para levar a Jorgeane ao médico. Que não foi num Fiat Uno, questionado pelo promotor.

21:11 hs
              De acordo com o promotor, quem chegou na portaria do condomínio onde ficava o sítio com o New Beattle foi Bruno, mas Dayanne reafirma que quem chegou naquele veículo foi o Flavio e não o goleiro. Que o controle da portaria do condomínio pode ter colocado o nome de Bruno nos registros feitos de entrada e saída.

21:12 hs
              Dayanne disse que quando chegou ao sítio sentiu um cheiro de fumaça e chegou a perguntar para Bruno, Sérgio e Macarrão sobre o cheiro que sentia. Eles então informaram que se tratava de lixo queimado.

21:13 hs
A ré pede para fazer pergunta e a juíza diz que ela dá respostas ou justificá-las. Dayanne não faz a pergunta que desejava.

21:14 hs
A ré informou no plenário que há câmeras de segurança do shopping que comprovaria que ela foi ao shopping para comprar o remédio para a mulher de Macarrão, que passara mal naquela noite.

21:17 hs
              Perguntado se o local apontado por Sérgio onde objetos foram queimados no vídeo da reconstituição passado do plenário, era o habitual, Dayanne disse que não.

21:18 hs
              Dayanne confirma que outro nome foi dado ao filho de Eliza. O novo nome era Ryan Iuri. De acordo com a ré, no dia 9 o Bruno tinha dito que queria trocar o nome da criança porque não queria que ele chamasse Bruno.

21:19 hs
              Eliza teria dito na ocasião que não mudaria o nome do filho. Ela ressalta que todos que tiveram contato com a criança sabiam que o nome dele era Bruno.

21:21 hs
O promotor ler trecho do depoimento de Dayanne que diz que Bruno não admitia "em hipótese alguma" que a criança seu nome. A ré confirma o que havia dito anteriormente.

21:22 hs
              Dayanne admite que Simone Lisboa Rosa, mãe de Jorge Luiz, trabalhava como empregada doméstica para ela.

21:24 hs
              O promotor disse que houve momentos que Bruninho não estava sendo diretamente cuidado por Dayanne e perguntou se quem cuidava do bebê fazia "prestão de contas" dos cuidados dados. Ela então responde que às vezes ligava para ter notícias.

21:27 hs
              Promotor apresenta o registro de mensagen do celular de Dayanne. De acordo com ele, a ex-mulher do goleiro recebeu uma mensagem informando que o filho dela não dormia.

21:28 hs
              Henry Castro perguntou quem mandou a mensagem e Dayanne respondeu que, provavelmente, forai Jorgeane e que ela se referiu a criança com "seu filho" porque sabia que ela cuidava do bebê. O promotor pede para que conste nos autos que Jorgeane sabia que a criança era filho de Eliza Samudio.

21:33 hs
              Dayanne disse que conversou com Bruno apenas no dia em que foi liberada após prestar depoimento. Ela conta que na conversa que teve com Bruno, na noite do dia 26, ele falou para ela ficar tranquila, que não iria acontecer nada, que não era para falar ao telefone, que o advogado iria ir para Minas Gerais para auxiliá-la.

21:34 hs
              Em outro momento, Bruno teria justificado a orientação que deu a ela para não falar sobre o assunto no telefone. O motivo apresentado pelo goleiro foi que seu telefone poderia estar grampeado.

21:35 hs
              Dayanne confirmou que esteve no sítio no dia 25 de junho.

21:39 hs
              Dayanne disse que depois de muita insistência da delegada Alessandra Wilke, confirmou que sabia da cirança e que apenas Wemerson (Coxinha) sabia onde a criança estava. O promotor questionou se a ré não sabia realmente do paradeiro de Bruninho. Ela negou.

21:48 hs
              O promotor expoe no plenário que da mesma maneira que Macarrão falou para Dayanne conversar com o então policial Zezé, ele também orientou-a a não falar com qualquer policial sobre a criança. Após apresentar a contradição, Henry Castro questionou Dayanne perguntando se ela entendeu a contradição dos fatos. A ré então disse não saber o porquê Macarrão a colocou em contato com Zezé e afirmou que não falou sobre Bruninho com o polciial.

21: 49 hs
              Dayanne pediu a juíza para ir ao banheiro e a juíza Marixa autorizou.

21:51 hs
              O depoimento de Eliza Souza já dura mais de três horas. A juíza Marixa Rodrigues fez perguntas a ré. Em seguida foi a vez do promotor Henry Castro, que deverá continuar a interrogá-la.

21:52 hs

21:56 hs
              Dayanne retorna ao plenário e todos voltam aos seus postos.

21:57 hs
              Henry Castro pergunta se Dayanne se recorda de um número telefônico citado no plenário. Ela diz que o número já foi dela.

22:03 hs
              Dayanne disse que a carta que escrevera afirmando que foi torturada por pela delegada Ana Maria para prestar depoimento foi feita, segundo a ré, após orientação de seu advogado. Em momento posterior a ex-mulher de Bruno voltou atrás. O caso se transformou num processo em que ela foi absolvida.

22:06 hs
              Henry Castro questinou ainda sobre uma possível amizade do advogado Ércio Quaresma --quem teria a orientado a fazer a carta falsa-- e o Bola, reú no caso e acusado de ser o executor de Eliza, Dayanne disse saber sobre essa relação pela imprensa.

22:08 hs
              O assistente da acusação Cidine Karpinski toma a palavra no plenário e deverá fazer perguntas a Dayanne.

22:10 hs
O assistente de acusação perguntou quantas vezes Dayanne teve contato com Zezé e se ela foi ítima dele. Ela disse que não tinha nenhuma intimidade com o ex-policial. Karpinski finaliza suas perguntas.

22:11 hs
              Maria Lucia Gomes, advogada de mãe da Eliza, pergunta se Dayanne efetivamente não sabia qual destino Eliza e seu filho teriam. A ré nega o fato.

22:13 hs
              Tiago Lenoir, advogado de Dayanne, começa a fazer perguntas a ela.

22:14 hs
              Questionada se Bruninho foi bem cuidado, Dayanne afirmou que enquanto estava sob seus cuidados o bebê foi tratado como se fosse seu filho.

22:16 hs
              Dayanne disse que Bruninho apresentava alergia à barba. Por isso, pediu para que fosse comprada uma pomada para tratamento

22:18 hs
              O advogado Lúcio Adolfo faz perguntas a Dayanne

22:19 hs
              Ela diz que Bruno sempre foi um pai amoroso e carinho com as filhas

22:21 hs
              Advogado perguntou se Bruno tinha preocupação com o filho. Dayanne dsse que ele disse que tinha providenciado apartamento e que iria ajudá-lo financeiramente

22:23 hs
              Dayanne diz que não é verdade que Bruninho foi encontrado faminto ou sujo, conforme disse a delegada Ana Maria Santos, em depoimento ontem

22:26 hs
              Juíza dá palavra ao advogado Ércio Quaresma, defensor de Bola

22:28 hs
              Ele pede para que a magistrada determine afastado dos seus sigilos telefônicos e de email, em 2010

22:29 hs
              Quaresma não fez nenhuma pergunta a Dayanne

22:30 hs
              Jurados também não fazem perguntas e juíza encerra trabalhos por hoje. Eles serão recomeçados amanhã, às 13h

22:31 hs

23:10 hs
              Na saída do fórum Dayanne disse que seu depoimento foi tranquilo. "Não menti, falei a verdade", afirmou.

23:11 hs
              Encerramos por hoje a cobertura em tempo real do julgamento do Bruno. Retomamos amanhã a partir das 12 h. Obrigado!

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