GUIAS

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

A Chacina de Unaí - MPF pede agilidade em Julgamento

>>> CHACINA DE UNAÍ <<<
"Assassinato dos Auditores Fiscais do Trabalho em Unaí-MG"
- V - 
2013
Janeiro
Dia: 130108
MPF pede agilidade em julgamento da 'chacina de Unaí', em MG.
Segundo MPF, ofício ressalta que crime aconteceu há quase 9 anos.
Quatro funcionários do Ministério do Trabalho foram mortos em 2004.


              O Ministério Público Federal (MPF) enviou um ofício, nesta terça-feira (8), ao corregedor nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, pedindo agilidade no julgamento dos envolvidos no crime conhecido como chacina de Unaí, no Noroeste de Minas Gerais. Na época, quatro funcionários do Ministério do Trabalho foram mortos em uma emboscada quando investigavam uma denúncia de trabalho escravo em fazendas da região.

              No documento, a coordenadora da Câmara Criminal, Raquel Dodge, lembra que o crime aconteceu há quase nove anos e os envolvidos não foram julgados. Segundo o MPF, Raquel considera que não há entraves para que o caso seja julgado e espera a marcação há seis meses.

              Ainda de acordo com o ministério, a coordenadora ressaltou que toda a sociedade civil aguarda o julgamento e espera que os culpados sejam punidos. A ação penal tramita na 9ª Vara Federal de Belo Horizonte e deve ser julgada no Tribunal do Jurí da capital mineira.

Entenda o caso
              Quatro funcionários do Ministério do Trabalho foram executados a tiros, no dia 28 de janeiro de 2004, enquanto se dirigiam para fiscalizar denúncia de trabalho escravo em fazendas situadas na região de Unaí. Os auditores fiscais Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva e o motorista Ailton Pereira de Oliveira caíram numa emboscada em uma estrada na zona rural.

              O MPF ofereceu denúncia contra nove pessoas: Antero Manica, Norberto Manica, Hugo Alves Pimenta, José Alberto de Castro, Francisco Elder Pinheiro, Erinaldo de Vasconcelos Silva, Rogério Alan Rocha Rios, Willian Gomes de Miranda e Humberto Ribeiro dos Santos.

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