GUIAS

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Psoríase, doença que ataca a pele

Parte: 2 Psoríase: Uma doença que ataca a sua pele!
Continuação...
Psoríase é uma doença inflamatória da pele, crônica, não contagiosa, multigênica (vários genes envolvidos), com incidência genética em cerca de 30% dos casos. Caracteriza-se por lesões avermelhadas e descamativas, normalmente em placas, que aparecem, em geral, no couro cabeludo, cotovelos e joelhos.

Surge principalmente antes dos 30 e após os 50 anos, mas em 15% dos casos pode parecer ainda na infância. Apresentando várias manifestações clínicas, tais como:
1.       Prurido (comum na região anogenital e na região do couro cabeludo)
2.       Algia Articular;
3.       Fraqueza Muscular;
4.       Calafrios;
5.       Febre.

Foto de costas - Psoríase que se alastram sobre as costas de uma adolescente
Foto de coxas - Psoríase em fase estacionária
Foto de nádegas - Psoríase em região de fraldas
Foto de região torácica e lombar - Psoríase erupção papular
Foto de barriga - Psoríase escamosa
Psoríase no pescoço e rosto do bebe 
Em muitos casos o paciente acaba desencadeando um quadro depressivo, de acordo com a evolução da patologia.

Etiologia
Causa desconhecida, com predisposição genética e envolvimento de alguns tipos de HLA, resultando na proliferação mais rápida das células da epiderme e alteração da ceratinização.

O tipo mais comum de psoríase é a vulgar, que ocorre sob a forma de pápulas e placas descamativas, recidivantes e crônicas. A forma gutata, que tem instalação rápida, pode se relacionar com infecção estreptocócica prévia.

Quadro Clínico
Pápulas e placas descamativas com características de escamas esbranquiçadas. Geralmente são simétricas, com localização nos joelhos, cotovelos, couro cabeludo, região anogenital e região lombar. Na criança, há o acometimento da face, região da boca e região dos olhos.

Evolução
A doença ocorre de duas formas, crises ou contínua, raramente tem remissão espontânea sem deixar sequelas. O tratamento melhora as lesões, porém não influência na evolução natural da doença.

Fotos pessoais
Também possuo a experiência do Psoríase na pele...
...e nas unhas!

Minha mão esquerda, Psoríase ungueal
Minha mão esquerda, Psoríase ungueal
Minha mão esquerda, Psoríase ungueal
Meu antebraço direito, Psoríase escamosa em fase estacionária crônica
Meu antebraço direito, Psoríase escamosa em fase estacionária crônica (close)
Tipos de Psoríase

1.       Psoríase Vulgar: acomete os joelhos, cotovelos, região palmo-plantar e couro cabeludo;
2.       Psoríase Gutata;
3.       Psoríase Ungueal;
4.       Psoríase Pustulosa.

Tratamento
O tratamento varia de acordo com o tipo, localização e extensão das lesões, por isso todos os pacientes devem ser examinados pelo menos uma vez por um dermatologista, para que seja confirmado o diagnóstico e para que se escolha o tratamento adequado.

Medicamento de uso tópico (sob prescrição médica): corticoides e coaltar, antralina.

Medicamento Sistêmico (Sob prescrição médica): PUVA; etretinato e acitrina nas formas mais graves; metotrexato.

Fisioterapia Dermato-Funcional e a Psoríase
          Recursos existentes para o tratamento:

1.       Relaxamento;
2.       Ultravioleta;
3.       Infravermelho;
4.       Ondas Curtas e/ou Micro-ondas;
5.       Crioterapia;
6.       Ultrassom;
7.       Mobilização dos tecidos;
8.       Splints e calhas de repouso;
9.       Hidroterapia;
10.    Material elástico.

Recomendações

1.       Hidrate muito bem a pele, para evitar seu ressecamento excessivo que favorece a possibilidade de desenvolver lesões;

2.       Exponha-se com cuidado e moderadamente ao sol, mas antes passe um creme hidratante ou terapêutico. Você vai ter de usá-lo a vida inteira;

3.       Evite a ingestão de bebidas alcoólicas;

4.       Procure não se desgastar emocionalmente. O estresse tem papel importante no aparecimento das lesões. Como não é uma tarefa fácil, procure ajuda de um profissional se considerar necessário;

5.       Visite regularmente o dermatologista e siga a risca suas orientações.

6.       Não fuja de encontros sociais e de lazer por causa das lesões. Psoríase não é contagiosa e, se você se afastar de tudo e de todos, pode comprometer o estado emocional e aumentar o problema.

Com essas recomendações ajudará o paciente a controlar a crise.

Foto de mãos - Psoríase palmar escamosa
Foto de unhas - Psoríase ungueal
Foto de pele - Psoríase crônica estacionária vulgar
Foto de tornozelo - Psoríase plantar

Dra. Mônica P. Mussolino
Fisioterapeuta CREFITO: 89989-F

Enigma Instituto de Psiquiatria e Fisioterapia Estética Ltda.
Av. Leôncio de Magalhães, 413, Jd. São Paulo – 02042-010
Celular: (11) 9630-3287
(Drª Mônica Mussolino)
(11) 9639-3380
(Drª Georgiane Moletta)
Fan Page: Fisioterapia Psiquiatria
Face Book: Georgiane H. Moletta.

Final


Psoríase: Doença que incomoda


Parte: 1 - Psoríase: Tá na Cabeça da Gente!

A psoríase no couro cabeludo é uma das mais comuns entre as formas do problema, sendo frequentemente confundida com a dermatite seborréica, a popular “caspa”. Mas ao contrário da caspa, que afeta quase todo o couro cabeludo, a psoríase forma placas muito distintas, que se estendem até a testa, enquanto outras áreas ficam livres, além de poder ser sentida quando se passa os dedos pela cabeça, devido ao crescimento das escamas entre os fios. “80% dos casos de psoríase são na forma leve e moderada e têm indicação de tratamento tópico (aplicação de medicamento)”, explica Dra. Letícia Secco. A psoríase do couro cabeludo não provoca a queda de cabelo, já que a raiz do cabelo, situada abaixo da pele, não é atingida. As áreas do couro cabeludo que são mais afetadas por placas são atrás da cabeça, por cima e os lóbulos das orelhas, nuca, testa e a linha do cabelo que demarca o couro cabeludo (entre a pele do rosto/pescoço e o cabelo). O estresse e depressão são os mais importantes fatores desencadeantes desse quadro. O aspecto emocional influencia diretamente nas crises, ou seja, aumento e proliferação das lesões, além da coceira.
 Para o tratamento, utilizam-se shampoos anti-inflamatórios, antifúngicos, normalizadores da descamação ou tudo isso associado. “Ter a indicação de um tratamento adequado (o que inclui o psicológico) e cumprir as orientações do dermatologista são fatores-chave para o controle do problema”, alerta Dra. Letícia.



Como Cuidar Do Meu Couro Cabeludo?
Assim como para as demais lesões você deve ter um cuidado especial com o seu couro cabeludo, procurando agredi-lo o mínimo possível, cuidando diariamente na certeza de uma breve melhora.
Para quem tem cabelos compridos, você deve lavar secar e pentear os cabelos com suavidade. Nada de produtos químicos, bobs ou lenços. Para ajudar os fios a recuperar o seu equilíbrio natural, você pode intercalar o uso do shampoo normal com aquele recomendado pelo seu médico, para este último procure aplicá-lo apenas no couro cabeludo, evitando contato com as pontas para não ressecá-las demais.
Para quem tem pouco ou nada de cabelo, a dica é igualmente cuidar do couro cabeludo, cuidando para não tomar sol demais na cabeça, usar protetor solar, hidratante e não abafá-la com bonés. Não tome banho muito quente e evite ao máximo coçar ou arrancar as placas, isso só machucará ainda mais o couro cabeludo!
Quanto a medicamento, a última recomendação que recebi do dermatologista foi o Clob X Shampoo, é caro, mas traz excelentes resultados em pouco tempo. Basta aplicar 15 minutos antes de lavar o cabelo.

10 Dicas Valiosas Para Quem Tem Psoríase No Couro Cabeludo
1. Não se intimide, continue suas atividades – As lesões evidentes no couro cabeludo tendem a fazer o paciente limitar o desempenho diário das atividades. Não se esconda, não tenha vergonha de si mesmo. Ame-se!
2. Tenha cuidado ao escovar o cabelo – Na tentativa de se livrar das placas brancas e a escamação, a inflamação pode se agravar e desacelerar o processo de cicatrização.
3. Não coce – As placas podem provocar coceira e, apesar do alívio temporário, pode agravar a condição e haver perda de cabelo irreversível.
4. Lave bem e seque a região – Não tome banho muito quente e não durma com os cabelos molhados. A pele e o couro cabeludos afetados tendem a ser mais delicados e vulneráveis, sendo indicado lavar cuidadosamente e secar bem.
5. Lave e seque o seu cabelo com secador no mínimo – Para ajudar o couro cabeludo a se recuperar e não agravar as lesões, não utilize o secador no calor máximo, mantenha-o a 30 centímetros da sua cabeça.
6. Use escova de cerdas naturais e nada de babyliss – Isso porque puxam o cabelo e ressecam o couro cabeludo.
7. Nada de bonés ou lenços – Melhor deixar o couro cabeludo e as orelhas expostas ao ar e à luz do sol.
8. Faça um corte mais curto e moderno nesta fase – Se tiver placas muito severas no couro cabeludo, um corte de cabelo mais curto poderá ser mais confortável e prático.
9. Adie a pintura do cabelo – Melhor esperar que as placas tenham sarado.
10. Siga as recomendações do seu médico e beba muita água!

Recomendações Importantes Para Vencer A Psoríase
A psoríase no couro cabeludo é comumente relacionada ao sistema emocional e por isso para contorná-la recomenda-se evitar o stress e manter-se calmo. Investir em alimentos de cor laranja e evitar todos os processados e industrializados também são dicas importantes a serem seguidas, além de desintoxicar o organismo.
Expor-se ao sol e tomar banho de mar também constitui um bom tratamento para psoríase trazendo melhora em pouco tempo.

Shampoos relacionados para o tratamento de psoríase no couro cabeludo:
Clob-X Shampoo: a solução capilar possui propionato de clobetasol (corticosteróide) que aplicado no couro cabeludo atua contra a psoríase, aliviando a vermelhidão, descamação e a formação de placas. Preço Ultrafarma: R$ 69,00
Kertyol S Shampoo: shampoo dermatológico para tratamento da dermatite seborréica severa e psoríase do couro cabeludo. Preço Dermadoctor: R$ 47,00
Kerium da La Roche: em utilização regular, o couro cabeludo reencontra o seu equilíbrio fisiológico e fica sem caspa duradouramente. Preço Dermadoctor: R$ 44,97.

Recursos naturais:
As fórmulas naturais são sempre a melhor opção já que não provocam efeitos colaterais presentes em qualquer medicamento. Aprenda algumas receitinhas para se livrar da caspa e aliviar a coceira:


1. Faça uma mistura com 01 colher (chá) de confrei, 01 colher (chá) de alecrim e 01 colher (chá) de urtiga (frescos ou secos) e 200 ml de água de hamamélis. Reserve por 05 dias. Use a mistura para massagear o couro cabeludo após a lavagem dos cabelos. Deixe agir por alguns minutos e enxague.

2. Prepare uma loção com 50 ml de tintura de urtiga e 150 ml de água. Aplique no couro cabeludo com um chumaço de algodão. Use apenas a cada duas ou três lavagens.

3. Prepare um condicionar anticaspa: misture 04 colheres (sopa) de chá de tília e 500 ml de água. Aplique após a lavagem.

4. Para um tratamento com óleo, misture 01 colher (sopa) de óleo de amêndoas a 02 gotas de cada um dos seguintes óleos: cedo, alecrim e limão. Aplique no couro cabeludo, massageando-o e enxague após 02 horas.

5. Se o couro cabeludo estiver afetado, passar na cabeça depois de lavar os cabelos, 500 ml de água morna com 10 ml de tintura de alecrim e 10 gotas de óleo de zimbro.

Há diversas outras dicas de receitas naturais para psoríase.

 Continua ...

Masturbação melhora vida sexual

Toques e carícias ajudam a descobrir novos prazeres e sensações

ATENÇÃO
Caso este assunto lhe incomode e seja contra seus princípios, não prossiga!

Provavelmente você já ouviu falar que masturbação reduz o apetite sexual, vicia ou é “coisa de homem”. Mas, segundo a psicóloga e sexóloga Dra. Maria Claudia Lordello, do projeto Afrodite, do Ambulatório de Sexualidade da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), a masturbação deve fazer parte da vida sexual de qualquer indivíduo.

— “Mulheres que não se masturbam têm mais chances de ter disfunção sexual. No entanto, a maioria não pratica por pura vergonha. A masturbação é bem-vinda e necessária para uma relação sexual de qualidade”.

          No caso dos homens, a masturbação pode prevenir o câncer de próstata, ressalta o urologista Dr. Renato Fraietta, médico-assistente da disciplina de Urologia e coordenador do setor de Reprodução Humana da Unifesp.

— “Na literatura médica, existe relato de diminuição do risco de câncer de próstata com o hábito da masturbação. O ato faz parte do desenvolvimento hormonal e sexual do indivíduo e não causa falta de espermatozoides”.

          A psicóloga e sexóloga Dra. Carla Cecarello, coordenadora do projeto Ambex, informa que acariciar os órgãos genitais não deve ser visto como uma prática feia ou pervertida, especialmente pelas mulheres.

— “A masturbação contribui para o indivíduo conhecer seu próprio corpo e descobrir os pontos de prazer, aumentando a satisfação sexual e a intimidade entre o casal. A prática é, inclusive, uma orientação médica para mulheres que nunca tiveram orgasmos”.

          Segundo as especialistas, masturbar-se de uma a três vezes por dia é considerado normal, principalmente na fase da adolescência quando há uma “explosão de hormônios”. O sinal vermelho só deve acender; alerta Carla, quando a pessoa só faz isso ou abre mão da relação a dois.

— “Nesse caso, estamos falando de compulsão sexual, doença que precisa ser controlada com remédio e terapia”.

          Apesar de a masturbação ser recomendada pelos especialistas, a sexóloga Maria Claudia adverte que a pessoa não pode se condicionar somente a isso. O segredo, diz ela, é “variar os tipos de estímulos e soltar a imaginação”.

          Para quem gosta de usar acessórios, a orientação é sempre manter a higiene e tomar cuidado para não machucar a região genital ou provocar infecções. A prática também estimula a criação de fantasias e não precisa envolver apenas a genitália.

— “O importante é sentir o corpo como fonte de prazer. Ao contrário do que muitos pensam o ato não reduz o apetite sexual, pelo contrário, até estimula”.

Cá entre nós...
          O que vai ter de adolescentes se masturbando... Não queira imaginar! A maioria na classe masculina já é... Digamos “viciado” quanto mais agora, com esse incentivo, até as adolescentes estarão somando a este grupo de punheteiros (as).