GUIAS

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Criança de 1 ano morta com tiro no peito

Disque-Denúncia oferece R$ 2.000 por informações que levem à prisão de suspeitos de matar bebê

          Geovanna Vitória de Barros morreu com um tiro no peito após tentativa de assalto.


          O Disque-Denúncia oferece, a partir desta segunda-feira (21), recompensa de R$ 2.000 por informações que ajudem a polícia a prender os suspeitos de participar de suposta tentativa de assalto, em Belford Roxo, que terminou na morte de Geovanna Vitória de Barros, de um ano de idade. Ela foi atingida com um tiro no peito.

          O crime ocorreu na última sexta-feira (18), na rua Nunes Sampaio, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. A mãe da criança conduzia seu veículo Fox e foi abordada por bandidos que estavam num Vectra de cor preta.

          Quem tiver informações que levem ao esclarecimento do crime deve ligar para o Disque-Denúncia (0xx21) 2253-1177. O serviço garante anonimato.

          O movimento Rio de Paz realizou nesta segunda um protesto contra a violência, após morte da menina Geovana Vitória de Barros. A manifestação aconteceu na praia de Copacabana, em frente à avenida Princesa Isabel, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro. Uma cruz de 40 m foi estendida na areia, com um cartaz que perguntava: "Quem matou Geovanna?".

          A ONG também fez um ato de repúdio à violência no sábado passado (19) durante o enterro da criança. O corpo do bebê foi sepultado, no cemitério de Nova Iguaçu, também na baixada.

          Segundo o presidente da ONG (Organização Não Governamental), a manifestação tinha por objetivo chamar a atenção da sociedade e das autoridades públicas para a importância da intensificação de politicas socioeducativas e contra a crueldade nas tragédias com armas no Rio.

          — Não podemos ser apenas expectadores desse tipo de barbárie. A sociedade precisa reagir e exigir respostas das autoridades públicas quanto aos crimes cruéis que vêm acontecendo em nossa cidade.

Entenda o caso
          De acordo com policiais do Batalhão de Belford Roxo (39º BPM), Priscila Firmino de Barros, de 24 anos, mãe do bebê, dirigia pela rua Nunes Sampaio, no bairro das Palmeiras, quando um Vectra preto, com quatro bandidos, emparelhou com o veículo. Assustada, Priscila arrancou com o automóvel e os criminosos atiraram.


          A criança chegou a ser levada para um hospital particular em Nova Iguaçu, também na Baixada Fluminense. No entanto, segundo os médicos, a menina chegou morta à unidade. A mãe da menina, que ficou em estado de choque, não sofreu ferimentos. 

          Na madrugada deste sábado, PMs do 39º BPM fizeram buscas em vários bairros de Belford Roxo, mas ninguém foi preso. Peritos do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) fizeram uma perícia no carro de Priscila e recolheram um projétil alojado na lataria do veículo.

O enterro

          

           O corpo da menina Geovana Vitória de Barros, de um ano, foi enterrado às 16h deste sábado (19), no cemitério de Nova Iguaçu, também na baixada. A criança foi atingida por um tiro no peito. Geovana estava em uma cadeirinha infantil no banco de trás do carro da mãe quando os bandidos fizeram os disparos. O movimento Rio de Paz fez um protesto contra a violência durante o sepultamento.



          De acordo com policiais do Batalhão de Belford Roxo (39º BPM), Priscila Firmino de Barros, de 24 anos, mãe do bebê, dirigia pela rua Nunes Sampaio, no bairro das Palmeiras, quando um Vectra preto, com quatro bandidos, emparelhou com o veículo. Assustada, Priscila arrancou com o automóvel e os criminosos atiraram



          A criança chegou a ser levada para um hospital particular em Nova Iguaçu, também na Baixada Fluminense. No entanto, segundo os médicos, a menina chegou morta à unidade. A mãe da menina, que ficou em estado de choque, não sofreu ferimentos.


          Na madrugada deste sábado, PMs do 39º BPM fizeram buscas em vários bairros de Belford Roxo, mas ninguém foi preso. Peritos do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) fizeram uma perícia no carro de Priscila e recolheram um projétil alojado na lataria do veículo. O caso foi registrado na Delegacia de Belford Roxo (54ª DP), mas deve ser investigado pela DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense)

É correto internação à força de viciados em Crack?

Juiz vai decidir se dependentes de crack serão levados contra a vontade à clínica especializada

          Sob uma forte polêmica, começa a funcionar nesta segunda-feira (21) um acordo entre autoridades de São Paulo que tornará mais ágil a internação forçada de usuários de crack em clínicas de desintoxicação.


          Especialistas ouvidos pela BBC Brasil disseram esperar que a ação não se revele mais uma operação repressiva como já ocorreu no passado na Cracolândia — com o intuito aparente de apenas tirar os dependentes de drogas do centro da cidade, sem uma forma efetiva de tratamento.

          A ação é baseada em um termo de cooperação técnica assinado pelo governo do Estado, Tribunal de Justiça, Ministério Público e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

          Ela cria uma equipe integrada por médicos, assistentes sociais e juízes sediados no Cratod (Centro de Referência de Álcool, Tabaco e Outras Drogas), no parque da Luz, próximo a região da Cracolândia.

           Segundo o desembargador Antônio Carlos Malheiros — responsável pela parte do TJ na parceria — os dependentes químicos serão levados ao local a fim de passarem por avaliação médica. Caso o usuário necessite de uma internação e se recuse a submeter-se a ela, promotores pedirão a um juiz de plantão que decida sobre uma internação compulsória.

          Hoje a lei brasileira prevê três tipos de internação: voluntária, involuntária (por determinação do médico e familiares, se o paciente não tiver condições de decidir) e compulsória (por decisão judicial).

           Por ordem do juiz, os dependentes de crack que necessitarem serão imediatamente levados contra sua vontade para uma clínica especializada conveniada com o o governo. Todo o processo deve acontecer em poucas horas.

          Ao anunciar a parceria na semana retrasada, o governador Geraldo Alckmin afirmou que o Estado dispõe de aproximadamente 700 leitos especializados para atender os dependentes químicos, a maioria em clínicas conveniadas.

Convencimento
           Malheiros disse que passou mais de seis meses visitando diariamente a Cracolândia para estudar o assunto. Ele diz acreditar que a solução para o problema do crack em São Paulo não é uma política higienista, de recolhimento em massa.


          Para ele, a internação compulsória dos dependentes é necessária, mas deve ser usada apenas como 'um exceção a regra'.

           O magistrado afirmou à BBC Brasil que estratégias do governo usadas no ano anterior — nas quais a Polícia Militar dispersou usuários de drogas do centro — não são as mais adequadas.

           O ponto que mais preocupa especialistas é como serão feitas as abordagens aos dependentes químicos na Cracolândia a partir desta segunda-feira: por convencimento ou coerção.

           Segundo Malheiros, a ideia da parceria é que a PM esteja presente, mas não participe das abordagens — que devem ser feitas apenas por assistentes sociais e agentes de saúde.

           Porém não está claro como usuários contrários à própria internação serão levados espontaneamente para a avaliação médica.

           Malheiros afirmou que alguns familiares estão se organizando para convencer e levar seus parentes usuários de crack ao Cratod.

           Segundo o magistrado, o tempo de internação forçada determinado pelo juiz será de acordo com a orientação dos médicos.

           Leia abaixo as opiniões dos médicos psiquiatras Ronaldo Laranjeira e Dartiu Xavier da Silveira, ambos da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) sobre o tema da internação forçada:

Contra
           Para o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, a internação forçada é negativa, de maneira geral. Ela se justifica apenas em aproximadamente 5% dos casos, quando o dependente de crack também apresenta um problema mental grave. Segundo ele, o tratamento de usuários de drogas mais efetivo é voluntário e envolve visitas regulares a clínicas e centros especializados.


           Silveira é um renomado professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), onde coordena o Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes.

           Segundo ele, há situações específicas, do ponto de vista médico, nas quais se justifica a internação involuntária. Isso acontece quando o paciente apresenta psicose (delírios de perseguição e alucinações) ou risco iminente de suicídio.

           'Essa pessoa pode não ter um juízo crítico da realidade e então cometer um absurdo, mas não é o crack que faz isso com ele, é o problema mental', disse.

           Ele afirmou ainda que, embora os estudos sobre o tema sejam controversos, a taxa de recuperação dos dependentes é maior em um contexto ambulatorial do que no de uma internação.

           'É relativamente fácil alguém ficar longe da droga quando está internado, isolado, em condições ideais. O difícil é se manter longe da droga quando você volta para o convívio com a família, com o emprego, com os problemas', disse.

           'A consequência é que a grande maioria recai no primeiro mês depois da internação. Além do custo ser muito maior que um tratamento ambulatorial, a eficácia é menor'.

           Ele afirmou que a população de rua pode ser tratada de forma ambulatorial. Essa abordagem já é usada com frequentadores da Cracolândia. 'Isso já é empregado de uma forma muito bem feita', disse.

           O psiquiatra defende ainda que sejam oferecidos aos usuários o benefício das moradias assistidas - chamadas no exterior de 'halfway houses', hoje ainda insuficientes no Estado —, onde eles receberiam além do teto, acompanhamento médico e ajuda para conseguir emprego e se restabelecer socialmente.

           Sobre as críticas de que o número de dependentes na região não diminui ao longo dos anos, Silveira explica que o problema da Cracolândia é majoritariamente social e não médico.

           'A condição de miséria da população de rua é decorrência de uma omissão do Estado, da falta de acesso a moradia, à saúde, à educação. O estado de vulnerabilidade em que eles se encontram os torna suscetíveis a se tornar dependentes químicos, mas a droga é consequência e não causa'.

           Segundo ele, frequentemente as autoridades fazem operações massivas na Cracolândia nas quais prevalece o caráter agressivo e repressivo em detrimento do tratamento por meio do convencimento. Ele citou como exemplo ações ocorridas no início do ano passado — onde policiais militares apenas espalharam os frequentadores da Cracolândia pelo centro da cidade.

           '(Essas medidas) destroem anos de trabalho de confiança estabelecida entre o agente de saúde e o morador de rua'.

           'A gente precisa começar a dar a essa população condições mínimas de cidadania, de qualidade de vida. Isso é uma coisa que o Estado não quer encarar. (A atual ação) me parece mais uma tentativa de tomar uma medida com um impacto midiático, político'.

           'Mas a gente sabe que isso não vai resolver o problema. Um tipo de proposição dessa ordem é algo que não seria aceito em um país de primeiro mundo'.

A favor
           Para o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, internar de forma compulsória moradores de rua extremamente dependentes de crack é um 'ato de solidariedade'. Segundo ele, a maioria das pessoas que chegam contra sua vontade em clínicas de tratamento acabam aderindo voluntariamente ao tratamento após os primeiros dias de internação.

           Laranjeira é professor da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e uma das maiores autoridades no assunto no país. Ele se diz favorável à facilitação das internações compulsórias em casos extremos, desde que acompanhada de uma linha especial de cuidados ao paciente após sua desintoxicação inicial.

           Ou seja, apenas em casos realmente necessários, sem a adoção de uma abordagem simplista ou higienista, para ocultar um 'problema' urbano.

           'Você tem que cuidar daquelas pessoas que estão desmaiadas na rua (devido ao uso abusivo do crack). Isso é um ato de solidariedade e não cárcere privado', disse.

           Segundo Laranjeira, a maioria dos países democráticos já tem mecanismos para viabilizar a internação compulsória. 'Na Suécia, 30% do tratamento psiquiátrico é coercitivo. Os Estados Unidos têm pesquisas que mostram a eficiência desse tratamento e a classe média no Brasil já vem fazendo isso há muito tempo também'.

           Segundo ele, a internação por ordem judicial está prevista na lei brasileira e já é bastante comum em São Paulo, mesmo antes do início da atual parceria anunciada pelo governo.



           Dos cerca de 100 leitos de uma clínica chefiada por Laranjeira no interior do Estado, 50% são ocupados por pessoas internadas por ordem judicial. Ele diz acreditar que a tendência se repete em toda a rede especializada no tratamento de dependentes químicos.

          
           'Toda semana eu faço uma ou duas internações (forçadas) na minha clínica. Mais de 90% delas em uma semana se tornam voluntárias', disse.

           Segundo Laranjeira, a pessoa que necessita de uma internação à força chega à clínica em uma situação grave, na qual é praticamente incapaz de discernir o que é melhor para ela. Quando a crise inicial passa, ela começa a ter condições de analisar a situação e acaba concordando com o tratamento.

           De acordo com o psiquiatra, o governo de São Paulo já deu um passo significativo quando começou a abrir leitos (30 atualmente) para internação de mulheres grávidas usuárias de crack. Em sua opinião, nesses casos a internação involuntária é muito necessária, pois não envolve apenas a saúde da mãe, mas também a do bebê.


           De acordo com Laranjeira, quando uma pessoa é internada compulsoriamente por estar em um estado emergencial de dependência, seu período médio de permanência na clínica não deve ultrapassar dois meses.

           Uma vez estabilizado, o paciente deve ser submetido a uma fase de tratamento ambulatorial - frequentando uma clínica especializada uma ou duas vezes por semana, para receber acompanhamento médico, psicológico e de assistentes sociais.

           No caso dos moradores de rua — que não podem passar por esse tratamento enquanto hospedados na casa de familiares — ele defende o uso de moradias assistidas.

           Elas são necessárias pois é comum que o usuário de crack que acaba numa cracolândia não possua mais emprego, bens e esteja afastado da família.


           Nessas moradias, o usuário pode entrar ou sair livremente e recebe apoio do Estado para reconstruir sua vida - ao mesmo tempo que tem a dependência química monitorada.

Nova musa brasiliense

Conheça Luane Gomes, A mais nova musa brasiliense

          A Musa afirma que o melhor lugar para namorar é a praia. Que sua atividade física preferida é ir para a academia. Luane diz ainda que para conquistá-la é preciso ser carinhoso.
  


A musa mora em Brasília e tem 1,70m.


A musa nasceu em junho e é do signo de Gêmeos.


Luane Gomes gosta de ser chamada de Lau.


A musa pesa 70 kg e sua comida predileta é a salada.


Para beber a musa prefere vodka.



A parte que mais gosta em seu corpo são suas pernas.


O homem que ela acha mais bonito é o Dawne Jonson.


A musa afirma que não vive sem a família.