GUIAS

domingo, 24 de novembro de 2013

O Mensalão, tem alguém justo nisso tudo?

O Caso MENSALÃO
              
              Se o mensalão não tivesse existido, ou se não fosse descoberto, ou se Roberto Jefferson não o denunciasse, muito provavelmente não seria Dilma Rousseff, mas Zé Dirceu o ocupante do Palácio da Alvorada, de onde certamente nunca mais sairia. Roberto Jefferson tem todos os motivos para exigir seu crédito e nossa eterna gratidão por seu feito heroico: "Eu salvei o Brasil do Zé Dirceu".


              Em 2005, Dirceu dominava o governo e o PT, tinha Lula na mão, era o candidato natural à sua sucessão. E passaria como um trator sobre quem ousasse se opor à sua missão histórica. Sua companheira de armas Dilma Rousseff poderia ser no máximo, sua chefe da Casa Civil, ou presidente da Petrobrás.

              Com uma campanha milionária comandada por João Santana, bancada por montanhas de recursos não contabilizados arrecadados pelo nosso Delúbio, e Lula com 85% de popularidade animando os palanques, massacraria José Serra no primeiro turno e subiria a rampa do Planalto nos braços do povo, com o grito de guerra ecoando na esplanada: "Dirceu
guerreiro/do povo brasileiro". Ufa!

              A Jefferson também devemos a criação do termo "mensalão". Ele sabia que os pagamentos não eram mensais, mas a periodicidade era irrelevante. O importante era o dinheirão. Foi o seu instinto marqueteiro que o levou a cunhar o histórico apelido que popularizou a Ação Penal 470 e gerou a aviltante condição de "mensaleiro", que perseguirá para sempre até os eventuais absolvidos.

              O que poderia expressar melhor a idéia de uma conspiração para controlar o Estado com uma base parlamentar comprada com dinheiro público e sujo? Nem Nizan Guanaes, Duda Mendonça e Washington Olivetto, juntos, criariam uma marca mais forte e eficiente.

              Mas, antes de qualquer motivação política, a explosão do maior escândalo do Brasil moderno é fruto de um confronto pessoal, movido pelos instintos mais primitivos, entre Jefferson e Dirceu. Como Nina e Carminha da política, é a história de uma vingança suicida, uma metáfora da luta do mal contra o mal, num choque de titãs em que se confundem o épico e o patético, o trágico e o cômico, a coragem e a vilania. Feitos um para o outro.

              O "chefe" sempre foi José Dirceu. Combativo, inteligente, universitário - não sei se completou o curso - fala vários idiomas, treinado em Cuba e na Antiga União Soviética, entre outras coisas. E com uma fé cega em implantar a Ditadura do Proletariado a "La Cuba".

              Para isso usou e abusou de várias pessoas e, a mais importante - pelos resultados alcançados - era Lula. Ignorante, iletrado, desonesto, sem ideais, mas um grande manipulador de pessoas era o joguete ideal para o inspirado José Dirceu.

              Lula não tinha caráter nem ética, e até contava, entre risos, que sua família só comia carne quando seu irmão "roubava" mortadela no mercado onde trabalhava. Ou seja, o padrão ético era frágil. E ele, o Dirceu, que fizera tudo direitinho, estava na hora de colher os frutos e implantar seu sonho no país.

Aí surgiu Roberto Jefferson... e deu no que deu.

Texto de: Nelson Motta









Adolescente diz ter sido estuprada por DJ após sair de baile funk em São Gonçalo-RJ


Adolescente diz ter sido estuprada por DJ 
após sair de baile funk no Rio
Jovem diz que foi levada para o quarto e teve roupa tirada a força

              Um DJ é suspeito de estuprar uma jovem de 14 anos após um baile funk em São Gonçalo-RJ, região metropolitana do Rio. De acordo com a adolescente, o crime aconteceu na madrugada do último sábado (131116), quando ela teria ido a um baile funk com mais três amigas escondida dos pais.

              Após a festa, ele teria oferecido carona para elas, porém a adolescente teria recusado. Como as amigas insistiram, a vítima acabou aceitando. O homem levou as menores para o estúdio de música em Ititioca, em Niterói, e de acordo com ela, as amigas de 13 e 14 anos decidiram manter relações sexuais com o DJ e um amigo dele, mas ela teria sido obrigada.

Ele me levou pro quarto, fechou a porta e tirou a roupa. 
Quando eu perguntei porque ele estava fazendo aquilo, 
ele falou: “Já que você está aqui, vai ter que dar”
Então ele me jogou na cama, tirou minha roupa 
e começou a fazer várias coisas comigo.

              Segundo a adolescente, após o estupro os homens deram dinheiro para que elas voltassem sozinhas para casa, mas assustadas, elas foram para o hospital.

              A jovem passou por uma cirurgia e ficou internada durante três dias no Hospital da Mulher, em São Gonçalo. Ela ainda precisa fazer exame de corpo de delito, mas quando deixou o hospital ela recebeu documentos e laudos que comprovam os abusos.

              A polícia já iniciou as investigações sobre o caso e as quatro meninas já prestaram depoimento. O Conselho Tutelar também acompanha o caso.