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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Purificadores de ar, incensos e velas perfumadas podem causar câncer por mutação no DNA

O uso de purificadores de ar, incensos e velas perfumadas podem manter um ambiente agradável em casa.

Velas perfumadas
              Porém, algumas evidências científicas afirmam que muitos destes produtos contêm químicos industriais que podem, entre outras coisas, afetar e transformar a estrutura do DNA humano.

Incensos
               A fumaça do incenso pode ser mais mutagênica, genotóxica e citotóxica que a fumaça do cigarro, sendo capaz de provocar mutações genéticas e causar alterações no DNA das células, levando ao câncer.

Purificadores de ar
              Purificadores de ar também são muito populares, mas pesquisadores advertem que eles podem incluir uma série de substâncias perigosas que podem causar danos nos pulmões e criar tumores, interferindo nos hormônios e causando problemas recorrentes, como a asma.

              No mês passado, um estudo do Centro de Saúde Pública da Inglaterra sobre radiação de produtos químicos e seus riscos ambientais, alertou que os purificadores de ar por ‘plugs’ produzem níveis consideráveis de formaldeído, descritos pelo Programa Nacional de Toxicologia do governo dos EUA como um conhecido “cancerígeno humano”. É mais intimamente ligado com câncer de nariz e garganta e, no mínimo, também pode causar dores de garganta, tosse, irritação nos olhos e hemorragias nasais.

              Outros ingredientes básicos em purificadores de ar incluem produtos petrolíferos e químicos, como p-diclorobenzeno, um dos ingredientes que tem sido associado como causador de asma em crianças e adultos. Em 2013, um estudo com mais de 2000 mulheres grávidas relatou que aquelas com purificadores de ar em suas casas eram significativamente mais propensas a ter bebês que sofriam de infecções pulmonares e sibilos.

              Um estudo que acompanhou 14.000 crianças antes e depois do nascimento descobriu que elas tinham níveis mais elevados de diarreia e dor de ouvido, enquanto suas mães relataram riscos de dores de cabeça e depressão, todos ligados ao uso frequente de purificadores de ar e aerossóis durante a gravidez e a infância.

Saprays perfumadores do ar
              Um estudo de 2007 também descobriu que o uso de purificadores de ar, mesmo uma vez por semana, pode aumentar o risco de asma em adultos. O mesmo relatório revelou que o risco de desenvolver asma foi até 50% maior em pessoas expostas a sprays ambientadores de ar.

              Muitos purificadores de ar possuem substâncias chamadas de compostos orgânicos voláteis (VOCs), caracterizadas por seus pontos de ebulição baixos, que formam vapor ou gás em temperatura ambiente, podendo aumentar o risco de asma em crianças.

              Outro ingrediente comum é o naftaleno, que pode provocar danos nos tecidos e câncer nos pulmões de ratos e camundongos em estudos laboratoriais. Os fabricantes de purificadores de ar, no entanto, afirmam que seus produtos são seguros para uso humano.

Velas perfumadas
              Velas perfumadas também podem oferecer alguns riscos. Em março, uma equipe de especialistas testou seis velas perfumadas, com aromas de lavanda, morango e kiwi. Por trás de seus rótulos atraentes, no entanto, uma série de produtos químicos industriais potencialmente perigosos eram liberados, incluindo formaldeído a níveis que, com a exposição a longo prazo, são conhecidos por aumentar o risco de problemas respiratórios e câncer. 

              As velas também exalavam níveis significativos de VOCs. Além disso, o estudo alertou que nem é preciso que elas estejam acesas para oferecer perigo, pois a simples evaporação pode poluir a casa.

              Outros estudos mostram que os produtos químicos são capazes de serem absorvidos pelo corpo simplesmente através do toque nas velas. A maioria é feita com parafina, que trazem outros problemas. Partículas de fuligem ultrafinas, contendo acetona, benzeno e tolueno, geralmente também são encontradas em emissões de diesel, sendo agentes cancerígenos conhecidos. O relatório fez com que Associação Nacional de Velas dos EUA argumentasse contra os experimentos, que, segundo ela, não refletia o uso normal e habitual.
Incensos