GUIAS

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Dívida pública sobe 21,7% em 2015, para R$ 2,79 trilhões, maior da série

Aumento da dívida em 2015 somou R$ 498 bilhões, 
diz Tesouro Nacional.
Gastos de R$ 367 bilhões com juros 
tiveram o maior peso no aumento da dívida.


              Impulsionada principalmente pelas despesas com juros, a dívida pública federal, o que inclui os endividamentos no país e no exterior, teve aumento recorde de 21,7% no ano passado, para R$2.790.000.000,00 trilhões – patamar que também é o maior da série histórica, que começa em 2004, segundo números divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional nesta segunda-feira (160125).

              Em valores nominais, crescimento da dívida pública no ano passado foi de R$498.000.000,00 bilhões. Em 2014, a dívida pública havia registrado crescimento menor, de 8,15%, ou R$173.000.000,00 bilhões, enquanto que no ano anterior (2013), a expansão registrada havia sido de 5,7%, ou R$115.000.000,00 bilhões, segundo números oficiais.

              A dívida pública é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Quando os pagamentos e recebimentos são realizados em real, a dívida é chamada de interna. Quando tais operações ocorrem em moeda estrangeira (dólar, normalmente), é classificada como externa.

Gastos com juros
              O crescimento da dívida pública no ano passado está relacionado, principalmente, com as despesas com juros, no valor de R$367.670.000,00 bilhões - os maiores da série histórica. Em 2012, 2013 e 2014, respectivamente, as despesas com juros da dívida pública somaram R$207.000.000,00 bilhões, R$218.000.000,00 bilhões e R$243.000.000,00 bilhões, segundo números oficiais.

              Os números do governo mostram que a dívida também cresceu no ano passado porque houve um emissão líquido (emissões de papéis superaram os vencimentos, ou resgates, de títulos públicos) em um valor acima de R$130.000.000,00 bilhões.

Aumento nos últimos anos
              Segundo os dados do Tesouro, nos últimos dez anos a dívida pública mais que dobrou: em 2005, o estoque de dívida estava em R$1.150.000.000,00 trilhão, subindo para R$2.000.000.000,00 trilhões no fechamento de 2012 e para R$2.790.000.000,00 trilhões no fim do ano passado.

              Da expansão da dívida pública de cerca de R$1.110.000.000,00 trilhão nos últimos dez anos, mais de R$400.000.000,00 bilhões referem-se a emissões de títulos públicos para capitalizar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES.

Dívidas interna e externa
              No caso da dívida interna, segundo informou o Tesouro Nacional, foi registrado um aumento de 21,3% em 2015, para R$2.650.000.000,00 trilhões. Neste caso, o crescimento foi de R$467.000.000,00 bilhões. Já no caso da dívida externa brasileira, resultado da emissão de bônus soberanos (títulos da dívida) no mercado internacional e de contratos firmados no passado, o governo contabilizou um aumento de 27,2% no ano passado, para R$142.840.000,00 bilhões. A alta da dívida externa foi de R$30.500.000,00 bilhões.

Compradores
              Os números do Tesouro Nacional também revelam que a participação dos investidores estrangeiros na dívida pública interna registrou pequeno aumento no ano passado, mesmo após a perda do grau de investimento pela Standard & Poors e pela Fitch em 2015. Em dezembro do ano passado, os não residentes detinham 18,8% do total da dívida interna (R$497.000.000,00 bilhões) contra 18,6% (R$406.000.000,00 bilhões) no fim de 2014.

              Mesmo assim, os estrangeiros seguem na quarta colocação de principais detentores da dívida pública interna, atrás das instituições financeiras (25% do total, ou R$662.000.000,00 bilhões em outubro), dos fundos de previdência (21,4%, ou R$566.000.000,00 bilhões) e dos fundos de investimento (19,6% do total, ou R$518.000.000,00 bilhões).

Perfil da dívida
              Em dezembro de 2015, o percentual de papéis prefixados somou 41% do total, ou R$1.080.000.000,00 trilhão, contra 43% no fechamento de 2014, ou R$940.000.000,00 bilhões. Os números foram calculados após a contabilização dos contratos de "swap cambial".

              Os títulos atrelados à taxa Selic (os pós-fixados), por sua vez, tiveram sua participação elevada em 2015 (e deve continuar subindo em 2016). No fim do ano passado, representaram 7,90% do total (R$209.000.000,00 bilhões), em comparação com 6,57% no fechamento de 2013 (R$143.000.000,00 bilhões).

              A parcela da dívida atrelada aos índices de preços (inflação), por sua vez, somou 34,28% no fim de 2015, o equivalente a R$908.000.000,00 bilhões, contra 36,7% no fechamento de 2013, ou R$801.000.000,00 bilhões.

              Os ativos indexados à variação da taxa de câmbio, por sua vez, somaram 16,79% do total no fim de 2015, ou R$444 .000.000,00 bilhões, contra 13,64% no fim de 2014, ou R$297.000.000,00 bilhões, no fim do ano anterior. O crescimento da dívida em dólar se deve à emissão de contratos de "swap cambial" pelo BC - para evitar uma alta maior na cotação da moeda norte-americana.


Dívida superará R$3.000.000.000,00 trilhões em 2016
              O Tesouro informou que a dívida pública federal interna e externa continuará avançando em 2016 e deverá ultrapassar a barreira dos R$ 3 tilhões no fim deste ano, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta segunda-feira (160125).

              Segundo o Tesouro, as necessidades brutas de financiamento da dívida pública neste ano, por meio da emissão de títulos, são de R$698.000.000,00 bilhões, mas estão previstos R$108.000.000,00 bilhões em recursos orçamentários. Com isso, a necessidade líquida de financiamento é de R$589.000.000,00 bilhões.

              Em avaliação feita na apresentação do Plano Anual de Financiamento da Dívida Pública, o ministro da Fazenda, Nelson Brabosa, avaliou que o ao de 2015 foi de "transição" e que a pauta legislativa de reformas dará fôlego à atividade.

              O ano de 2015 foi de "transição", com realinhamento macroeconômico, em especial na parte fiscal (relativa aos gastos públicos) mas a equipe econômica pretende coordenar neste ano, em parceria com o Congresso Nacional, uma pauta legislativa de reformas que dará "fôlego à atividade nos exercícios seguintes, por meio de melhorias no ambiente de negócios e no crédito, acrescentando substância ao crescimento potencial de médio e longo prazos", disse o ministro.

CÁ ENTRE NÓS...
              Pelos números anunciados e previsto para 2016, dá muito bem para qualquer leigo perceber o quanto o PT e o governo de Dilma Rousseff, está metendo a mão. 
Dá para desconfiar também de como os filhos de Lula se enriquece da noite para o dia, tornando-se de pessoas pobres a maiores empresários do país.
Mas, como sempre, no Brasil é assim:
Político Ladrão rouba e não vai preso,
Rouba e não precisa devolver o produto do roubo.
Rouba e a culpa é do pobre que precisa pagar a divida em forma de tributos, impostos, como a tal de "bandeira vermelha".

O Brasil está voltando ao tempo da escravidão, onde o trabalhador está sendo explorado para sustentar ladrões no poder, e ainda viver com um salário de R$880,00 ou seja: U$214,48 dólares por mês, muitas vezes pagando água, luz, energia, telefone, aluguel, medicamentos, vestimentas, impostos, escola, alimentação... etc, etc.

E como se tudo isso não bastasse, ouvindo diariamente no rádio, televisão e internet que o pobre é um problema para o país!

Que sejamos mais inteligentes e saibamos escolher nossos candidatos, e que estes não sejam petistas.
Jisohde - 160125.