GUIAS

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Sem provas, polícia rejeita indiciar segurança por suposto estupro no DF

Caso ocorreu em festa de réveillon na Asa Norte; 
jovem relatou na web.
Há ausência de indícios suficientes 
para comprovar estupro, diz polícia.


              A Polícia Civil do Distrito Federal descartou, por falta de provas, o indiciamento de um segurança de uma festa de réveillon suspeito de estuprar uma jovem de 24 anos. 

              Segundo a corporação, há "ausência de indícios suficientes de materialidade". Em depoimento, o segurança confirmou ter tido sexo com a jovem, mas alegou que a relação foi consensual.

              A festa ocorreu em um clube da Asa Norte-DF

              Em uma rede social, a jovem relatou que foi violentada por um segurança contratado pela organização da festa. 
              O caso era investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher.

"Também foram ouvidas diversas testemunhas, 
as quais informaram que houve um prévio envolvimento 
entre as partes ainda dentro da festa 
e que ambos saíram da festa de mãos dadas"
              Informou a polícia, em nota. 

              A jovem passou por exames, que não apontaram "incapacidade de reação".

Denúncia em rede social
              Segundo a jovem, o crime aconteceu durante a festa "The Box – Reveião", no dia 31 de dezembro, realizada no clube Acadêmicos da Asa Norte. 

              Ela diz que estava acompanhada de amigos quando foi retirada da festa por um funcionário da segurança. 
              A jovem disse que retornou para a festa para reencontrar os amigos, mas saíram do local apenas na manhã seguinte.

              Ela afirma que dançava perto da entrada do clube, pouco depois da meia-noite, na companhia de um amigo quando foi abordada pelo segurança da festa, que a expulsou. 

              De acordo com o relato, o homem a levou para trás de um carro estacionado em meio à mata que cerca o prédio da escola de samba.

              Segundo a jovem, ele a virou de costas sobre o carro e a violentou. Após cometer o crime o suspeito ainda chamou outro segurança para também violentar a vítima, disse. 

              No relato, ela conta que perguntou ao segundo segurança o porquê de aquilo estar acontecendo e o segundo segurança teria se recusado a violentá-la.

"Eu fui estuprada por quem deveria 
assegurar minha segurança. 
Eu tive medo, não reagi 
(poderia ter sido pior se reagisse, 
eu poderia apanhar, poderia demorar mais...), 
só queria que acabasse logo"
              Afirmou na internet.

              Após registrar a ocorrência, a vítima passou por perícia no Instituto Médico Legal - IML e foi encaminhada ao pronto socorro do Hospital Materno Infantil de Brasília - HMIB na Asa Sul. 
              No hospital a vítima afirma ter realizado outros exames e recebido medicação preventiva para o HIV.


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