GUIAS

quinta-feira, 17 de março de 2016

MONTES CLAROS-MG - Juiz pendura toga na janela em protesto contra nomeação de Lula

'O meu ato expressa apoio ao povo brasileiro 
que está indignado', disse. 
Magistrado trabalha na 1ª Vara de Família 
em Montes Claros-MG.


              A toga de um juiz pendurada do lado de fora de um apartamento chamou a atenção de quem passou por uma rua no Bairro Todos os Santos, em Montes Claros-MG, nesta Quinta-feira (160317). 

              O imóvel pertence a Antônio Carlos Dias de Aguilar, que atua na 1ª Vara de Família. O magistrado afirma que o ato é uma forma de protesto contra a corrupção e a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro da Casa Civil.

“O meu ato expressa apoio ao povo brasileiro 
que está indignado com a situação do país 
e agora com a nomeação do ex-presidente como ministro”
              Destacou o juiz por telefone.

              O Tribunal de Justiça de Minas Gerais e Associação dos Magistrados Mineiros disseram não ter conhecimento de manifestações de outros profissionais da classe. 

              No Rio de Janeiro, cerca de 200 juízes e desembargadores fizeram um ato de desagravo ao juiz Sérgio Moro, responsável pela "Operação Lava Jato". 

              Eles cantaram o Hino Nacional e posaram para uma foto usando suas togas, na sede da Associação dos magistrados do Estado do Rio de Janeiro - Amaerj.

Posicionamento da Amagis
              Em nota, a Associação dos Magistrados Mineiros manifesta “repúdio aos recentes ataques à independência do Judiciário e da Magistratura, e condena igualmente as tentativas de ingerência política na condução dos processos judiciais. Atacar o Judiciário e seus Magistrados é, da primeira à última instância, agredir o Estado Democrático de Direito”.

              A Amagis destacou também que as instituições estão acima de questões e disputas políticas e devem ser preservadas como conquistas e valores democráticos, independente de quais sejam os investigados. A nota ressalta também que os insatisfeitos com o as decisões judiciais têm o direito de defesa. 

“A autonomia do Poder Judiciário e a independência funcional da Magistratura nacional são garantias institucionais e constitucionais do regime democrático e do Estado republicano contra abusos de poder e violação dos direitos. A cidadania confia que o devido processo legal e as decisões judiciais resultem da livre convicção interpretativa do Magistrado”
              Afirma a nota.

              Com Informações de: G1.

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