GUIAS

sábado, 12 de março de 2016

SÃO PAULO - Instituto Lula complica a vida do ex-presidente ao responsabilizá-lo por custos do cofre do Banco do Brasil

Surge uma nova polêmica dos objetos de arte encontrados pela Polícia Federal em um cofre de uma agência da região central de São Paulo.


              O Instituto Lula publicou em seu site uma nota em que sustenta que os objetos sob investigação da PF "não são de propriedade plena de Lula, uma vez que a lei os caracteriza como "patrimônio cultural brasileiro", ou seja, trata-se de acervo privado de interesse público.

              Na mesma nota, o Instituto informa que os custos de catálogo, armazenamento e conservação do acervo presidencial "são de responsabilidade do ex-presidente", no entanto, a Polícia Federal descobriu os objetos estão guardados em um cofre no Banco do Brasil de graça.

              A Polícia Federal apurou junto ao gerente da agência quem estava pagando pelo depósito dos objetos num cofre especial da instituição. O gerente afirmou "que as caixas foram depositadas no dia 21 de janeiro de 2011 e foi informado que pertenciam à Presidência da República", e que, neste caso, "não há custo de armazenagem para o responsável pelo material".

              A responsabilidade sobre o material foi transferida para Fábio Luis Lula da Silva e Marisa Letícia Lula da Silva, conforme documento em poder da agência, o que desmente a versão de que o material pertencia à Presidência da República.

              A nota divulgada pelo Instituto Lula informa que os custos são de responsabilidade do ex-presidente reforça as suspeitas da PF, que vê indícios de peculato, já que os objetos estão guardados de graça há cinco anos no Banco do Brasil.

              Na nota, o Instituto Lula não fez nenhuma referência ao fato do presidente do instituto ter forjado um contrato com a Granero, ocultando a natureza da carga e seu verdadeiro proprietário. No contrato com a transportadora, Paulo Okamotto informou que se tratava de uma carga de "móveis de escritório" pertencentes à OAS.

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