GUIAS

sábado, 2 de abril de 2016

PLANALTINA-DF - Bebê é incinerado por engano, pai só sabe quando vai retirar corpo


Criança nasceu morta no Hospital de Planaltina; 
caso ocorreu na Quinta-feira.
Direção admitiu erro e diz que vai 'melhorar protocolos'; polícia investiga.


              Uma criança que nasceu morta no Hospital Regional de Planaltina-DF, no Distrito Federal, foi incinerada por engano na última Quinta-feira (160331). 

              O pai fez a descoberta quando foi buscar o corpo do bebê para o enterro. 

              A Polícia Civil investiga o caso.

              A direção do centro médico disse que a suspeita é de que um funcionário terceirizado se confundiu na hora de recolher as sacolas que deveriam ser levadas para incineração.

              Segundo o hospital, esse tipo de procedimento precisa ser acompanhado por um servidor da área de anatomia, mas o funcionário da limpeza estava sozinho no necrotério quando o corpo da criança foi levado, na Quarta-feira (160330).

"A gente vai procurar adequar uma rotina, melhorar os protocolos, para que não haja nenhuma possível falha mais, em um caso como esse"
              Diz a diretora do Hospital de Planaltina, Mônica Rocha.

              A mãe tinha dado entrada na unidade no Sábado (160326), com 38 semanas de gravidez. 

              Após exames, ela foi informada de que o feto estava sem vida. 

              Na Segunda-feira (160328), o corpo do bebê foi levado para necrópsia no hospital de Sobradinho-DF, tendo voltado no mesmo dia para Planaltina-DF.

              Na Quinta-feira, antes de saber que o corpo do filho foi cremado, o pai recebeu a informação de que ele foi levado de volta para Sobradinho para passar por novos exames. 

              Diante da insistência dele, a direção do hospital reconheceu que o corpo da criança tinha sido cremado por engano.

              Segundo a Polícia Civil, o pai da criança já prestou depoimento. 

“Todos vão ser ouvidos para a gente conseguir individualizar a conduta de todos e verificar a existência ou não de um crime”
              Afirmou o diretor de comunicação da corporação, delegado Paulo Henrique de Almeida.

              Com Informações de: G1.

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