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quinta-feira, 19 de maio de 2016

FLORA MEDICINAL - A Lobeira e suas propriedades medicinais contra o Diabetes

O USO MEDICINAL DA LOBEIRA


Lobeira (solanum lycocarpum)

Descrição:
              Uma planta da família das Solanaceae, também conhecida como:
              Fruta-de-lobo, 
              Fruteira-de-lobo,
              Guarambá,
              Jurubeba-lobeira.

              Arbusto com espinhos, folhas semelhantes à da Jurubeba, flores brancas anis ou azuis.

              A lobeira, fruta-de-lobo ou Guarambá (Solanum lycocarpum) é um pequeno arbusto ou árvore de até 5 metros de altura.

              Pertence à família das Solanaceae, a mesma do Tomate e do Jiló.

              Encontra-se na América do Sul, no Brasil, nas regiões do cerrado e em áreas alteradas pelo homem, onde é uma das espécies pioneiras mais importantes.
              Muito comum em Unaí-MG.

              A lobeira tem sua frutificação concentrada entre julho e janeiro. Multiplica-se facilmente por sementes. 

              Seus frutos representam até 50 por cento da dieta alimentar do Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), acreditando-se que tenham ação terapêutica contra o Verme-gigante-dos-rins (Dioctophyme renale), que é muito frequente e geralmente fatal no Lobo-guará

              Seus frutos têm o formato arredondado, alcançando até 13 centímetros de largura, e são de cor verde e amarela (madura).

Parte utilizada: 
              Folhas, flores e frutos.

Princípios Ativos: 
              Taninos.

Propriedades medicinais:
              Antidiabética,
              Antiespasmódica,
              Hipocolesterolêmica, 
              Hipoglicêmica,
              Hipotensor, 
              Lipolítica.

Indicações: 
              Afecções das vias urinárias, 
              Colesterol, 
              Cólica renal e abdominal, 
              Diabete, 
              Diminui o apetite, 
              Espasmo, 
              Gordura do fígado,
              Redução da pressão sanguínea.

Contraindicações e Cuidados: 
              Não é indicada para gestantes, nutrizes e crianças.
              Segundo crenças da população sertaneja de algumas regiões brasileiras, o fruto da lobeira pode causar males digestivos e envenenamentos. 

              Porém, estudos feitos com a planta não lhe atribuem nenhum efeito colateral grave.

Modo de usar:
              Os frutos maduros podem ser consumidos “in natura” e no preparo de doces e geleias de sabor levemente azedo. 

              Também podem ser misturados a outras frutas e empregados no preparo de doces que levam pêssegos ou marmelos;

              Infusão das folhas pode ser empregada no tratamento de diabetes, na redução dos níveis de colesterol, em regimes (reduzem as gorduras do fígado e diminuir o apetite), afecções das vias urinárias, espasmos, cólicas renais e abdominais e redução da pressão sanguínea;

              As folhas e o polvilho dos frutos verdes (feito a partir da trituração dos frutos com água) são empregados popularmente no controle da produção de insulina e do nível glicêmico do sangue;

              O polvilho extraído dos frutos verdes: 
Diabetes (restaurar a produção de insulina pelo pâncreas).

              Com Informações de: AsPlantasqueCuram.











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