GUIAS

segunda-feira, 30 de maio de 2016

BRASÍLIA-DF - STF tira pichações feitas em ato contra caso de estupro coletivo no RJ

Cerca de 1.500 mil pessoas protestaram 
em frente ao Supremo no Domingo.

Corte informou que não vai se pronunciar 
sobre as pichações no prédio.


              Servidores do Supremo Tribunal Federal - STF retiraram na manhã desta Segunda-feira (160530) as pichações deixadas nos pilares do prédio por mulheres que participaram da Marcha das Flores neste Domingo (160529). 
              A manifestação foi um protesto contra denúncia de estupro coletivo cometido contra uma adolescente no Rio de Janeiro. 

              O ato em Brasília-DF teve confronto com a polícia.

              Durante a manifestação, os participantes exibiram faixas com frases como "a culpa nunca é da vítima", "estupro fere o corpo e mata a alma", "queremos políticas públicas para as mulheres" e "30 contra todas". 
              Eles também pediram a saída do presidente em exercício, Michel Temer.

              As manifestantes também colocaram flores e faixas penduradas na Estátua da Justiça, localizada em frente ao Supremo. 


              Nesta manhã, uma escada usada para que os servidores pudessem fazer a limpeza da estátua ainda estava no local, que permaneceu cercado por contenções de metal.

              Houve um princípio de confusão quando uma das mulheres pulou a cerca tentando invadir o prédio. 
              Os seguranças reagiram e os manifestantes derrubaram a grade. 
              A Polícia Militar chegou a jogar gás de pimenta para impedir a entrada dos manifestantes.

              A situação se acalmou em instantes, com a intervenção dos próprios participantes. O protesto era formado principalmente por mulheres, mas também participaram homens e crianças. 
              Segundo a Polícia Militar, 1.500 mil pessoas estiveram no ato em Brasília-DF.


Crime no Rio
              O caso de estupro coletivo no RIO DE JANEIRO se tornou público depois que imagens do caso começaram a circular na internet. 
              A adolescente disse à polícia que o crime ocorreu depois de ela ir até a casa de um rapaz com quem se relacionava há três anos, no dia 160521.

              Ela afirmou se lembrar de estar a sós na casa dele e disse só se recordar de que acordou no Domingo (160522), em uma outra casa, na mesma comunidade, com 33 homens armados com fuzis e pistolas. 

              Ela conta no depoimento que estava dopada e nua.

              A jovem afirmou que foi para casa de táxi, após o ocorrido. 
              Ela admitiu que faz uso de drogas, mas disse que não utilizou nenhum entorpecente no Sábado (160521). 
              Na terça (160524), ela descobriu que imagens dela, sem roupas e desacordada, circulavam na internet. 

              A jovem contou ainda que voltou à comunidade para buscar o celular, que fora roubado.

              O laudo da perícia do caso de estupro coletivo da jovem de 16 anos no Rio diz que a demora da vítima em acionar a polícia e fazer o exame foi determinante para que não fossem encontrados indícios de violência, como antecipou o Bom Dia Rio nesta Segunda-feira (160530). 

              Ela foi examinada quatro dias após o crime.

              Além do exame de corpo de delito, a polícia também fez uma perícia no vídeo que foi divulgado nas redes sociais, no qual a jovem aparece desacordada. 
              Os resultados das análises serão informados nesta segunda pelos investigadores.

              Neste Domingo (160529), o Fantástico adiantou algumas informações que estarão no laudo feito sobre as imagens (veja vídeo). 

              O chefe de Polícia Civil do Rio, Fernando Veloso, disse que a perícia do vídeo traz respostas que podem contrariar o senso comum que vem sendo formado sobre esse caso.

“Não há vestígios de sangue nenhum que se possa perceber pelas imagens que foram registradas.
Eles [os peritos] já estão antecipando, alinhando algumas conclusões quanto ao emprego de violência, quanto à coleta de espermatozoides, quanto às práticas sexuais que possam ter sido praticadas com ela ou não. 

Então, o laudo vai trazer algumas respostas que, de certa forma, vão contrariar o senso comum que vem sendo formado por pessoas que sequer assistiram ao vídeo”
              Concluiu Veloso.

              Com Informações de: G1.

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