GUIAS

domingo, 19 de junho de 2016

BRASÍLIA-DF - Criança achada carbonizada foi morta em briga por videogame, diz polícia

Rapaz de 15 anos degolou pescoço de vítima, 
informou Polícia Civil do DF.

Vítima estava sumida desde sábado; 
crime foi a 100 m da casa do suspeito.


              Um rapaz de 15 anos foi detido suspeito de matar o menino de 11 anos encontrado carbonizado envolto em arame na manhã deste Domingo (160619) no Setor de Chácaras Santa Luzia, próximo ao Parque Nacional de Brasília-DF

              Segundo a Polícia Civil, os dois rapazes brigaram por um aparelho de videogame do tipo PlayStation.

              Durante a briga, o jovem de 15 anos degolou a vítima, que foi jogada em um local onde queima-se lixo e foi coberta por um colchão velho, informou a corporação. 

              O crime ocorreu no Sábado (160618) a cerca de cem metros da casa do suspeito.

              Ainda de acordo com a polícia, o rapaz detido tem passagem por ato infracional análogo ao crime de roubo, cometido em maio. 

              Ele foi encaminhado pelos policiais à Delegacia da Criança e do Adolescente após solucionarem o caso.

              Próximo do local onde o corpo foi encontrado, a polícia achou vestígios de sangue em um barraco desocupado. 
              O rapaz apreendido neste Domingo é sobrinho do dono do barraco e era tratado como suspeito desde o início. 

              Ele teria avisado moradores sobre o local onde estava o corpo.

              Durante as investigações, o pai do adolescente detido foi autuado por carregar uma porção de crack
              Ele foi liberado em seguida após assinar um termo em que se compromete a comparecer à Justiça.

              Em entrevista à TV Globo, o pai da vítima, o catador Francisco Sousa, contou ter sentido falta do filho no Sábado. 

"Botei gasolina no carro, rodei a noite toda. 
Fui à 4ª DP do Guará-DF e registrei a ocorrência"
              Afirmou. 

              Ele disse ter perguntado sobre o paradeiro do filho ao suspeito, mas ele negou que tivesse visto o menino.

"Eu disse: 'O Maurício não apareceu aqui à noite, não?'. 
Ele disse: 'Não apareceu, não'. 
Aí na mesma hora ele disse: 'Assis, tem um homem morto ali'. 
E o padastro dele: 'Tem mesmo, vamos lá ver'. Aí fui lá"
              Relatou. 

"Do que ele me mostrou, eu nem peguei. 
Só pelo 'shortzinho', pela borda do short que ficou, 
eu reconheci. 
E a cabecinha dele pequena eu reconheci também."

              Segundo o pai, o rapaz suspeito de matar o filho desapareceu logo depois desse momento. 

              Sousa também afirmou que o filho tinha costume de pedir emprestado o videogame do menino. 
              Naquele dia, o jovem detido afirmou que o brinquedo estava supostamente estragado.

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              Com Informações de: G1.

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