GUIAS

sexta-feira, 3 de junho de 2016

BUENÓPOLIS-MG - Suspeito de estuprar criança usava identidade falsa

Foragido vivia e trabalhava normalmente 
na zona rural da cidade.
Ele já era procurado por outros casos 
de estupro e homicídio.

Rayane Cândida havia perdido a mãe, Darcy Cândida,
há menos de seis meses
              A polícia procura o suspeito de matar e estuprar uma criança de nove anos na zona rural de Buenópolis-MG

              O corpo da vítima foi encontrado nesta Quinta-feira (160602) em um matagal. VEJA AQUI.

              De acordo com a PM, o principal suspeito do crime usava nome falso na região e é foragido da Justiça desde 2012 pelo assassinato de uma mulher, roubo e estupro.

              Rayane Aparecida Cândida desapareceu na manhã da Quarta-feira (160601) quando saiu para pegar uma van que a levaria até a escola. 

              Segundo a família, ela percorria sozinha o caminho de um quilômetro, em uma região pouco movimentada e de difícil acesso. 

              A polícia acredita que no dia do crime, a menor não tenha conseguido chegar nem até o limite da propriedade do pai. 

Mulher do suspeito disse que desconhecia a verdadeira identidade dele
“Ao que tudo indica, 
o suspeito estava monitorando a vítima. 
Os rastros dela não foram encontrados 
depois da cancela que fica na propriedade. 
Ele já esperava pela menina escondido na mata”
              Diz o tenente Valdecir Dias.

              De acordo com a PM, durante as buscas o comportamento do homem era estranho e ele tentava se esconder das viaturas. 

“Até então não havíamos relacionado o comportamento 
arredio dele com a autoria do crime. 
Só associamos quando encontramos as botas dele 
sujas de sangue às margens do rio 
que fica na fazenda da mulher dele”
              Afirma o tenente.

              Ao perceber a movimentação dos policiais, o homem se escondeu em uma mata e desde então equipes da polícia e moradores fazem buscas pela região. 

              A verdadeira identidade do criminoso só foi descoberta quando a mulher dele Cicera Soares foi levada até a delegacia para ajudar nas investigações. 

              Segundo ela, o companheiro não apresentava comportamentos violentos.

“Conheci ele no local onde eu trabalhava. 
Nos envolvemos e, em poucos meses, 
ele pediu para passar uns dias na minha casa. 

A partir daí, ele começou a morar comigo 
e estávamos juntos há dois anos.
 
Tenho uma filha e nunca tive problema nenhum com ele. 
Ele dizia não ter documentos, 
que estavam guardados na casa da irmã em Montes Claros. 

Também não gostava de tirar fotos, de ir a cidade, 
e sempre notei uma estranheza 
quando algum carro de polícia passava”
              Lembra Cicera.

              A mulher disse ao G1 que o marido se apresentava como Adaulto e que desconhecia o nome e sobrenome verdadeiros dele. 

              Algum tempo depois, ela indicou a identidade do suspeito para a polícia. 
              O nome Jairo Lopes foi encontrado nos registros policiais e a imagem foi reconhecida por Cicera. 
              Após a identificação, a mulher se recusou a falar sobre o assunto.

              Suspeito procurou emprego na casa da família

              A família de Rayane está em estado de choque. 

              Há pouco mais de seis meses a garota perdeu a mãe, que tinha problemas cardíacos. 

              Ela era criada pelo pai e pela avó materna Estelita Cândida. 

              A aposentada conta que o suspeito havia se apresentado na fazenda deles na semana anterior ao crime, dizendo que estava em busca de emprego.

“Ele veio aqui procurando por serviço. 
Disse que estava atrás do pai de Rayane 
para combinar o que ia fazer. 
Neste dia, ele não chegou a vê-la, 
ela estava deitada no quarto e não saiu de lá”
              Conta.

Avó de Rayane mostra a mochila que ela usava no momento do crime


              O produtor rural e pai da vítima, Sebastião da Cruz Costa, afirma que mal conhecia o suspeito e que não havia oferecido emprego a ele. 

“Nunca tivemos contato com aquele homem. 
Minha filha era estudiosa, adorava brincar de boneca, 
não é justo o que fizeram com ela. 
Isso não pode ficar assim. 
Só quero que a justiça seja feita e que ele pague pelo que fez. 
É muito difícil conformar”
              Lamenta.

              Com Informações de: G1.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Respeite opiniões! Identifique-se com Nome e Localidade!
Obrigado.