GUIAS

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A Ponte JK

Ponte Juscelino Kubitschek - JK


               Aqui está uma ponte magnífica, Ponte Juscelino Kubitschek, também conhecida como Ponte JK, está situada em Brasília, ligando o Lago SulParanoá e São Sebastião à parte central do Plano Piloto, através do Eixo Monumental, atravessando o Lago Paranoá. Inaugurada em 15 de dezembro de 2002, a estrutura da ponte tem um comprimento de travessia total de 1200 metros, largura de 24 metros com duas pistas, cada uma com três faixas de rolamento, duas passarelas nas laterais para uso de ciclistas e pedestres com 1,5 metros de largura e comprimento total dos vãos de 720 metros.

               A estrutura da ponte tem quatro apoios com pilares submersos no Lago Paranoá e os três vãos de 240 metros são sustentados por três arcos assimétricos e localizados em planos diferentes, com cabos tensionados de aço colocados em forma cruzada, o que geometricamente faz com que os cabos formem um plano parabólico. Com seus arcos assimétricos, a estrutura em três arcos, inspirados "pelo movimento de uma pedra quicando sobre o espelho d'água", é única no mundo, comparável em forma mas não em sistema estrutural, como a passarela do Aquário Público do Porto de NagoyaJapão. Inicialmente orçado, em 1998, em R$ 40 milhões, estima-se que o custo total de construção foi de R$ 160 milhões. Sua beleza arquitetônica resultou num projeto estrutural de grande complexidade, mas apesar do custo adicional, o Governo do Distrito Federal considerou indispensável que a ponte estivesse ao nível da monumentalidade com que Brasília foi projetada.
           Ponte muito linda, cartão postal de Brasilia DF, Inaugurada no dia 15 de Dezembro de 2002, apresentou, recentemente um grande problema! Está ruindo... a ponte rapidamente virou mais um ícone de Brasília estampado em cartão postal, especialmente à noite, quando sua teatralidade fica ainda mais em destaque. Devido a qualidades estéticas e harmonia ambiental da Ponte JK, o arquiteto da obra, Alexandre Chan, recebeu em 2003 a Medalha Gustav Lindenthal, outorgada pela Sociedade dos Engenheiros do Estado da PensilvâniaEstados Unidos. Por causa deste prêmio, a estrutura ficou localmente conhecida como a ponte mais bela do mundo. A ponte também foi a vencedora do Prêmio Abcem 2003 – Melhores Obras com Aço do Ano, na Categoria Pontes e Viadutos, outorgado pela Associação Brasileira da Construção Metálica.
                       Apesar de ser um projeto premiado internacionalmente, em particular como uma das primeiras pontes tensionadas e high-tech do Brasil, alguns críticos consideram que a sua imagem representa uma ruptura no padrão da paisagem modernista da cidade, destacando-se excessivamente na paisagem.
           O perfil do leito do Lago Paranoá revelou um terreno com características bem diversas. A cada furo de sondagem realizado, apresentava resultados aleatórios e caóticos, o que determinou o estabelecimento de um critério especial de execução de sete furos de sondagem, para cada um dos blocos, com o intuito de localizar, sob a projeção do bloco, a disposição e composição das camadas e a sua geometria.


                        Constatou-se nos diversos estudos realizados que no leito do antigo Rio Gama, represado e dando origem ao Lago Paranoá, existia uma grande falha geológica, onde foram encontrados 11 tipos de materiais diferentes em sua formação.
                    As fundações dos acessos são constituídas por quatro tubulões a ar comprimido com 1,60 metros de diâmetro e base alargada para garantir a tensão no solo menor ou igual a 5 kgf/cm². Os blocos de fundação ficaram submersos numa profundidade de 80 cm, ficando os pilares nascendo abaixo do nível d’água.
               A Ponte JK, inaugurada em Brasília em dezembro de 2002, será inspecionada novamente hoje por técnicos da Universidade de Brasília (UnB) e da Novacap, projetistas e construtores da obra. O objetivo é avaliar as causas do desnível apresentado em sua estrutura. Nesta quinta, a ponte foi interditada por 12 horas. Com 1.200 metros, a Ponte JK é uma das principais vias de ligação entre o Plano Piloto - onde funcionam as estruturas administrativas do governo federal, o Congresso Nacional e órgãos do Judiciário - ao Lago Sul, região administrativa do Distrito Federal. 
                    Nesta quinta, após a interdição para vistoria, ela foi parcialmente liberada no final da tarde para veículos leves, como carros de passeio e motos. Além disso, a velocidade permitida enquanto persistir o problema será de 40 quilômetros por hora (km/h). A falha ainda não foi confirmada, mas, em nota, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) afirmou que o desnível foi constatado na região da junta de dilatação. Por precaução, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) decidiu que ônibus e caminhões não podem trafegar na ponte por enquanto. Trafegam diariamente na ponte, segundo a Administração Regional do Lago Sul, 20 mil veículos.
               Para o engenheiro Guilherme Sales Melo, do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Universidade de Brasília (UnB), a falta de manutenção deve ser o principal motivo da falha. Oscilações são usuais em pontes, resta saber se elas estão dentro do previsto. Não há nenhum dano estrutural grave. O desnível deve ser de 3 a 4 centímetros. A manutenção, há algum tempo, já não havia sido feita e será feita agora. É de uma importância total essa manutenção - observou.
                  De acordo com o especialista em Patologias de Fundações e Estruturas da InfraSolo Engenharia, Dickran Berberian, há problemas visíveis na ponte.
               A ponte é pendurada por um aço estendido que está cedendo e, possivelmente, o cabo que é preso está escorregando. Outro problema tem a ver com o apoio na junta que parece ter cedido de 6 a 8 centímetros - disse.
               Cartão postal da cidade, a ponte tem na sua forma estrutural três arcos que sustentam, por meio de cabos de aço, três tabuleiros com vão de 240 metros cada um. A Ponte JK está localizada, do lado do Plano Piloto, na área em que fica o Centro Cultural Banco do Brasil, onde o ex-presidente Lula trabalhou durante as obras do Palácio do Planalto e, no lado do Lago Sul, entre as quadras 24 e 26 - a parte mais afastada da cidade satélite.
             Cada uma, né?

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