GUIAS

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Inauguração do PROAC em Unaí-MG

Polícia Militar e Consep lançam mais uma turma do Projeto Adolescente Cidadão; Prefeitura será parceira

O prefeito Delvito foi recebido pelo 
tenente-coronel Roberto Martins 
pela presidente do Consep Urbano, 
Adriana Ferreira
              O prefeito Delvito Alves esteve no lançamento do Projeto Adolescente Cidadão (PROAC) na tarde dessa segunda-feira (6/5/2013). O evento ocorreu no auditório do 28º Batalhão da Polícia Militar e contou com a presença do comando da PM em Unaí e de dirigentes do Conselho Municipal de Segurança Pública (CONSEP Urbano), órgãos responsáveis pela condução do projeto. Nos próximos seis meses, 42 adolescentes de 14 a 17 anos serão beneficiados. Na fila de espera, mais de 200.
              O PROAC nasceu em 2007, quando A Polícia Militar e o CONSEP buscavam a iniciativa (ação preventiva contra a violência e a criminalidade) de tirar da ociosidade e das ruas adolescentes em situação de risco pessoal e social, dar uma ocupação para os jovens e, ao mesmo tempo, prepará-los para a vida e para o mercado de trabalho. 
              Na época, adolescentes foram encaminhados para dentro do Batalhão de Unaí, onde receberam noções de cidadania e lições para elevação da autoestima. Custeado exclusivamente com recursos da iniciativa privada, o projeto deu tão certo que em 2009 foi reconhecido e premiado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Defesa Social, como modelo de boas práticas de cidadania. O PROAC já beneficiou mais de 200 adolescentes, muitos dos quais encaminhados automaticamente para o mercado de trabalho.

              O projeto funciona assim: os alunos devem estar matriculados na rede pública de ensino. Na parte da tarde, ou seja, no contraturno do período escolar, estarão no batalhão durante seis meses. Usam os uniformes e tênis que recebem do projeto. No batalhão almoçam e assistem diariamente a aulas teóricas e práticas para sua formação pessoal, moral e cultural. Aulas de português, redação, educação para o trânsito, educação ambiental, ética pessoal e profissional, saúde do adolescente, matemática financeira, etiqueta social, educação física e ordem unida estão entre as muitas disciplinas que vão compor a formação integral dos jovens. Em meio às aulas, recebem lanche. 

              “O projeto é tão avançado, que virou exemplo para todas as cidades de Minas Gerais, por ter um caráter social muito forte”, frisou o prefeito Delvito Alves, reconhecendo a importância do envolvimento de instituições como a Polícia Militar e o CONSEP, juntamente com a sociedade organizada, “participando e atuando onde o poder público (como a Prefeitura) sozinho não daria conta de atuar”. De acordo com Delvito, “se o projeto não fosse sério e bom, PM e CONSEP não estariam envolvidos”.

              As aulas são ministradas por professores voluntários e por policiais militares. Os alunos recebem ainda palestras de profissionais especializados. “Os professores têm grande carinho pelo projeto e fazem tudo com muito zelo e dedicação”, afirmou a presidente do CONSEP, Adriana Ferreira que, juntamente com o comandante do 28º BPM, tenente-coronel Roberto Martins, é responsável pela coordenação do PROAC.

              O comandante elogiou o prefeito pela “preocupação social”, ao revelar que, pela primeira vez, a Prefeitura será parceira do PROAC, e comentou a essência preventiva do projeto: “Precisamos atingir as causas para evitar as conseqüências”. Em pronunciamento, Roberto Martins exortou os adolescentes a aproveitarem ao máximo o que o PROAC vai lhes oferecer. “Os resultados do projeto são conhecidos. Os adolescentes que participam saem na frente, porque já conseguem obter essa formação diferenciada”.

Centro Socioeducativo
              Ao lembrar que o governo estadual vai inaugurar em Unaí, nesta quarta-feira (8/5/2013), o Centro Socieducativo (destinado a menores infratores), Delvito salientou que um dos benefícios do Proac é evitar que adolescentes entrem para o mundo da criminalidade e acabem tendo que parar num “reformatório”, como a unidade de ressocialização.

              “O município tem abraçado vários projetos sociais. Mas o PROAC é um projeto de destaque, sobretudo no ponto em que atua, que é exatamente no sentido de dar um caminho e uma nova direção aos adolescentes que poderiam enveredar pela estrada da violência e da criminalidade. Exatamente para evitar que adolescentes cheguem a um Centro Socioeducativo, a PM e o CONSEP vão dar esse caminho mais salutar para esses jovens e, claro, terão nosso apoio”, arrematou Delvito.

Vídeos:  




Fotos: 06.

O prefeito Delvito foi recebido pelo tenente-coronel Roberto Martins pela presidente do Consep Urbano, Adriana Ferreira
Adriana (coordenadora) apresenta a equipe do Proac: tenente-coronel Roberto Martins (coordenador); tenente Paulo Moura (supervisor); Rosilene (auxiliar administrativo); sargento Isaías e cabo Wander (monitores)
Delvito: "esse projeto será espalhado por toda Minas Gerais, porque tem caráter social muito forte e, é claro, terá o apoio da Prefeitura"
Alunos, familiares e agentes públicos compareceram ao auditório do 28º BPM para lançamento 
do Proac 2013

Para Roberto Martins, com o Proac, muitos jovens que poderiam seguir pelo caminho da criminalidade 
estão tomando outra direção: "isso é atacar as causas, ao invés das consequências"


Formados no Proac 2012 brindaram os presentes com boa música

Estupro dentro de ônibus em pleno movimento na Avenida Brasil RJ

Estupro em ônibus: suspeito debocha de vítima em reconhecimento pela vítima.

              Adolescente de 16 anos vai cumprir medida sócioeducativa por, no máximo, 3 anos pelo crime.
 
              No momento de ser reconhecido pela mulher a quem estuprou em um ônibus na avenida Brasil, no Rio de Janeiro, o agressor debochou, conforme informou o delegado Fábio Pacífico. O adolescente de 16 anos manteve postura despreocupada na Delegacia de São Cristóvão (17ª DP), ciente de que a pena pelo crime não vai passar de três anos em um reformatório, cumprindo medidas sócioeducativas. Aos 19, estará solto.

              Com a mesma tranquilidade demonstrada ao praticar os abusos sexuais, prosseguiu o terrorismo à vítima no reencontro. Pôs o rosto bem colado ao vidro espelhado que o separava da jovem. Tentou assustá-la. Conseguiu. A moça chorou ao relembrar a violência, conforme relatou o delegado Pacífico.

— Ele é uma pessoa fria. Tinha um sorriso de deboche quando eram apresentados os fatos praticados. Ele é banal, não tem preocupação nenhuma com a consequencia dos atos que praticou.

              O adolescente confessou tudo que já havia sido flagrado pela câmera de segurança do ônibus da linha 369. Disse que cometeu os atos sob efeito de cocaína e que tinha a intenção, ao entrar no coletivo, de arrecadar dinheiro para a festa de 17 anos dele, que aconteceria no próximo domingo. No meio do caminho, ao se interessar por uma das passageiras, a separou do restante do grupo e realizou o estupro, na frente de todos e com o veículo em movimento.

              A arma do crime não foi encontrada pela polícia, que negociou a rendição com o padrasto e a mãe do rapaz. A casa da avó, na Baixada Fluminense, vinha servindo de esconderijo desde o episódio. Apesar dos apelos do Disque-Denúncia à população com a oferta de R$ 2.000 para quem desse pistas importantes, foi um policial que desvendou o caso e localizou o menor.

              Para a vítima, recém-separada e mãe de uma criança de 10 anos, a comemoração da notícia da captura do agressor durou pouco. Ela ficou revoltada ao saber da idade do estuprador, conforme contou à reportagem da Rede Record.

— Isso é uma injustiça muito grande. Aqui no Brasil quem tem 16 anos pode votar, mas não pode responder pelos crimes que comete. Fiquei muito revoltada em saber que ele não vai pagar por nada.

              A mulher revelou detalhes sobre os 40 minutos de terror que passou na avenida Brasil.

— Ele falou que se eu não colaborasse iria me matar. Ele colocou a pistola nas minhas costelas e bateu com a arma na minha cabeça. Ele me fez fazer sexo oral. Foi nesse momento que ele bateu com a arma na minha cabeça. Depois, mandou eu deitar e subiu em cima de mim puxando o meu cabelo. Pediu para eu abrir a boca e ele colocou a arma. Eu não tentei reagir em nenhum momento.

Polêmica sobre a maioridade penal

              Os três delegados envolvidos no caso fizeram coro à revolta da vítima por saber que o adolescente, beneficiado pela legislação brasileira, não vai cumprir a pena pelo estupro como um adulto. Carlos Augusto Nogueira, titular da Delegacia de Realengo (33ª DP), deu a impressão dele sobre o crime após interrogar o rapaz.

— Eu vi uma personalidade consciente dos seus atos. Não vislumbrei ali qualquer tipo de outra coisa senão o conhecimento de sua conduta.

              Já Mauricio Luciano (17ª DP), apelou às autoridades pela mudança urgente nas leis.

— Isso tem que servir de reflexão, o que a sociedade quer. Eu sou a favor da redução da maioridade penal. Um adolescente da idade dele tem consciência do que está fazendo, sabe o que está praticando.

              O delegado Fábio Pacífico disse que o adolescente já vem se beneficiando da condição de menor de idade há alguns anos para cometer delitos.

— Ele já tem um histórico de crimes patrimoniais. Em setembro do ano passado, foi flagrado roubando na área da 27ª DP. O cartão Riocard que ele usou para entrar no ônibus 369 era de uma pessoa que tinha sido roubada por ele.

Assista ao vídeo:


Bolsa crak pagará 1.350,00 mensais para as famílias de usuários

'Bolsa crack' pagará internação de viciados de SP

                  Programa deve ser lançado nesta quinta-feira (09/05/2013) e deve pagar R$ 1.350,00 por mês para a família!

              Famílias com parente dependente de crack vão receber uma bolsa do governo do Estado de São Paulo para custear a internação do usuário em clínicas particulares especializadas. Chamado "Cartão Recomeço", o programa deve ser lançado na quinta-feira (9), com previsão de repasses de R$ 1.350 por mês para cada família de usuário da droga.

              Segundo o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Rodrigo Garcia, a proposta é manter em tratamento pessoas que já passaram por internação em instituições públicas.

— São casos de internações em clinicas terapêuticas, pelo período médio de seis meses.

              Os dez municípios que receberão o programa piloto devem ser definidos nesta quarta-feira (8). Ainda não há data para o benefício valer em todo o Estado. As clínicas aptas a receber os pacientes ainda vão ser credenciadas, mas ficará a cargo das prefeituras identificar as famílias que receberão a bolsa, segundo conta Garcia, sem detalhar quais serão esses critérios.

— Saúde pública é sempre para baixa renda. Os Caps (Centros de Atendimento Psicossocial das Prefeituras) já têm conhecimento das famílias e fará a seleção.


              O pagamento da bolsa vai ser feito por meio de cartão bancário. A ideia do Cartão Recomeço é ampliar a rede de tratamento para os dependentes e, principalmente, a oferta de vagas para internação dos usuários. O trabalho desenvolvido pelo governo sofre críticas por causa da falta de vagas, especialmente após a instalação de um plantão judiciário no Cratod (Centro de Referência de Tabaco, Álcool e Outras Drogas), no Bom Retiro, centro da capital, ao lado da cracolândia — entre janeiro e abril, segundo o governo, cerca de 650 pessoas foram internadas após o atendimento no Cratod.

Proteção
              Para o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, coordenador da Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas na Faculdade de Medicina da Unifesp, que participou da criação do Cartão Recomeço, a vantagem do modelo é descentralizar o financiamento do tratamento.

EU NÃO QUERO SABER DE SUA OPINIÃO - OUÇA A MINHA: Crack nem Pensar; Tô fora das drogas!!!

— Muitas famílias, mesmo de classe média, estouram o orçamento tentando pagar tratamento para o familiar dependente.

              Com o cartão, diz Laranjeira, as famílias terão uma "proteção" para o caso de o parente ficar viciado.

—A família poderá ter dinheiro para oferecer ajuda caso o dependente aceite uma internação.

Inspiração
              O programa que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) vai lançar é semelhante ao desenvolvido em Minas. Apelidado de "bolsa crack", o cartão de lá é chamado Aliança Pela Vida e dá ajuda de R$ 900,00. A assessoria do Palácio dos Bandeirantes rejeitou o termo "bolsa crack" — segundo o secretário Garcia, o apelido é "maldoso".

              O governo também ressalta que o recurso é carimbado, só podendo ser sacado para pagamento em clínicas credenciadas. O plano envolve técnicos das Secretarias de Desenvolvimento Social, da Saúde e da Justiça. O pagamento sairá do orçamento da Secretaria de Desenvolvimento.

Cá entre nós ...
              Com mais essa, ainda resta alguma dúvida, entre os cidadãos, unaienses, mineiros, brasileiros e de outros países que nos acompanham? O Brasil está indo numa direção contrária, e  apoiando a marginalização, e disso sabemos que está acontecendo a exatamente 10 anos. O descaso com o cidadão de bem, o  trabalhador, o homem honesto e sério, e favorecendo o criminoso em geral.

              Para quem trabalha, assina uma carteira, um empregado ou um pequeno, medio ou grande empresário, aquele que faz parte no progresso brasileiro, esse não é bem visto e nem tem grandes benefício ou apoio; mas para o que mata, furta, ou leva uma vida sedentária, no mundo das drogas, esse é o principal privilegiado pelo presidente da república, pelos governadores de Estado, deputados e políticos demais, que não sentem envergonhados por pagar:
  • Para o Trabalhador brasileiro: R$ 678,00/mês,
  • Assassino que está encarcerado: Acima de R$ 1.000,00/mês,
  • Usuários de Crack: R$1,350,00/mês.
              Sem falar em tantas outras "bolsas" que rolam por ai, como Bolsa Família, Bolsa escola, etc.
Será até onde nosso país vai pagando tantas 'bolsas' para o cidadão brasileiro? Porque não cortar todos esses benefícios, miseráveis para o cidadão de bens, e exacerbadamente altos para os criminosos deste país? aonde fica a frase de nossa bandeira, onde se lê "Ordem e Progresso"?
 
              Porque enganar o brasileiro com auxilio gás, auxilio isto e aquilo, de valores de R$30,00, R$60,00 e não dar amparo ao trabalhador, impostos menores, principalmente na conta de energia elétrica, onde pagamos por tudo isso, no descontos no pagamento de nosso salário, e tantos impostos cobrado?

              Veja o valor da gasolina e outros combustíveis, o preço alto que pagamos pelos medicamentos, o transporte, a escola e a segurança pública. Agora temos que bancar o usuário de crack, em forma de impostos? Me poupe, ai já é ousadia demais de nossos governantes!

              Ter um usuário de crack em nossa família agora já é um grande negócio, porque se trabalhar todo o mês, teremos R$ 678,00, mas se tivermos nosso filho consumindo crack iremos ter R$ 1.350,00 todo mês, é isso? Alguém que tem algum membro da família no mundo das drogas, será que vai lutar para tirá-lo deste vício tão "lucrativo"? Pense nisso!
              
              
              Estou revoltado com isso! Me perdoem... Não consigo entender mais nada!