GUIAS

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

PM realiza solenidade para troca de comando em Unaí, Noroeste de Minas

PM realiza solenidade para troca de comando em Unaí, 
Noroeste de Minas


16ª Região será comandada pelo Coronel Cícero Leonardo da Cunha.
E o Coronel Hercules dos Reis Silva foi transferido para reserva.

              Uma solenidade realizada na tarde dessa quarta-feira (140226) marcou a troca no comando da 16ª Região de Polícia Militar em Unaí, Noroeste de Minas.

              Na cerimônia, o coronel Cícero Leonardo da Cunha assume o lugar do coronel Hercules dos Reis Silva, que foi transferido para reserva por ter completado 30 anos de serviço.

“Vamos continuar desenvolvendo as ações e operações 
que forem necessárias para prevenir o crime e prender os criminosos, 
de forma a garantir o cumprimento da lei e preservação da ordem”
Afirma o comandante Cícero Leonardo.

Unaí nas Cotações do Globo Rural

COTAÇÕES


Boi Gordo - Local - Data - Arroba avista - Preço Livre
Caruaru - PE - 140226 - R$120,00

Lençóis Paulista - SP -140226 - R$118,00

Média Cepea - SP  140226 - R$120,41
Preço estável

Café Arábica - Tipo 6 - Saca 60 Kg       
Araguari - MG - 140226 - R$420,00
Preço estável

Café Conilon - Tipo 7 - Saca 60 Kg
São Gabriel da Palha - ES - 140226 - R$243,00
Variação/dia +1,2%

Feijão - Saca de 60 Kg
Unaí - MG - 140226 - R$130,00
Variação/mês +62%

Ponta Grossa - PR - 140226 - R$115,00
Variação/mês +53%




O Julgamento do Mensalão - I

O Julgamento do Mensalão
STF livra mensaleiros do crime de quadrilha


              Com votos de seis ministros, a corte livrou oito condenados da pena por formação de quadrilha, entre eles o trio petista Dirceu, Delúbio e Genoino

“É uma tarde triste para o STF porque, com argumentos pífios, 
foi reformada, foi jogada por terra, 
extirpada do mundo jurídico uma decisão plenária sólida 
e extremamente bem fundamentada 
que foi aquela tomada por este plenário em 2012"
Afirma Joaquim Barbosa.

              O Supremo Tribunal Federal - STF decidiu nesta quinta-feira livrar oito réus da condenação por formação de quadrilha. Por 6 votos a 5, a corte aceitou os embargos infringentes e derrubou as condenações por esse crime. Com isso, José Dirceu e Delúbio Soares escaparam do cumprimento de pena em regime fechado. José Genoino, que já estava livre do regime fechado, também teve a pena diminuída.

              Na prática, o tribunal revisou o que havia decidido na etapa inicial do julgamento. Nessa guinada, foram decisivos os votos dos ministros novatos, que não estavam presentes na primeira fase do processo: Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso.

              O efeito prático da sentença foi este: a pena de José Dirceu cai de 10 anos e 10 meses de prisão para 7 anos e 11 meses. A de Genoino, de 6 anos e 11 meses para 4 anos e 8 meses. A de Delúbio, de 8 anos e 11 meses para 6 anos e 8 meses.

              Os publicitários Marcos Valério, Ramon Hollerbach e Cristiano Paz e os ex-banqueiros e Kátia Rabello e José Roberto Salgado também foram beneficiados pela decisão do tribunal. Mas, como haviam recebido penas mais elevadas, continuam em regime fechado de prisão.

              O STF fez jornada dupla nesta quinta-feira para concluir o julgamento iniciado em 2 de agosto de 2012: a sessão, que normalmente se inicia às 14 hs, começou pouco depois das 10 hs e se estenderá pela tarde após uma pausa para almoço.

Votos
              Na sessão desta quinta, cinco ministros votaram, três deles a favor dos réus. Na abertura da sessão desta quinta, o ministro Teori Zavascki deu mais um voto pela aceitação dos embargos infringentes para o crime de formação de quadrilha.

"É difícil afirmar, por exemplo, 
que José Dirceuministro-chefe da Casa Civil, 
ou José Genoínodirigente partidário, 
tivessem se unido a outros agentes, com o objetivo 
e o interesse comum de praticar crimes
contra o sistema financeiro nacional 
ou de lavagem de dinheiro"
disse Zavascki.

              O voto que deu maioria a favor dos mensaleiros foi o de Rosa Weber. Ela argumentou que não há provas suficientes de que os réus associaram-se com a finalidade específica de cometer crimes: 

"Há diferença marcante entre pessoas que se associam 
para cometer crimes e pessoas que se associam com outra finalidade, 
mas que no âmbito dessa associação cometem crimes" 
afirmou a ministra

              No primeiro caso, complementou, trata-se de formação de quadrilha. No segundo caso, são crimes praticados em concurso de agentes.

Já com a maioria formada, o ministro Gilmar Mendes apresentou um voto enfático pela condenação por formação de quadrilha: "Houve a formatação de uma engrenagem ilícita que atendeu a todos e a cada um". O ministro Marco Aurélio Mello apresentou um voto contrário aos embargos, mas reduzindo a pena.

              Em um voto memorável, Celso de Mello respondeu aos constantes ataques dos mensaleiros condenados, que tratam o julgamento como uma farsa. 
"É nessa sucessão organizada de golpes criminosos 
que reside a maior farsa da história política brasileira. 
E isso, para vergonha de todos nós e grave ofensa 
ao sentimento de decência dos cidadãos honestos 
desta república democrática. 
É por tudo isso que se impõe repelir aqui e agora, 
com o máximo vigor, 
essa inaceitável ofensa que tão levianamente foi assacada 
contra a dignidade institucional e a alta respeitabilidade 
do Supremo Tribunal Federal"

disse o decano. 

"Os membros dessa quadrilha agiram com dolo de planejamento, 
divisão de trabalho e organicidade. 
Uma sofisticada organização criminosa, 
como a ela se referiu o procurador-geral da República."

              O presidente do STF e relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, deu o quinto voto contra os embargos. Ele criticou explicitamente o papel exercido pelos dois ministros novatos, escolhidos pela presidente Dilma Rousseff quando o julgamento já havia sido iniciado: 

"Sinto-me autorizado a alertar a nação brasileira 
de que esse é apenas o primeiro passo. 
Essa maioria de circunstância tem todo o tempo 
a seu favor para continuar na sua sanha reformadora"

disse ele, que afirmou ainda que o STF vive uma tarde "triste".

Lavagem
              Durante a tarde, a corte iniciou o julgamento dos embargos infringentes para o crime de lavagem de dinheiro – o que, entre outros réus, pode beneficiar o ex-deputado João Paulo Cunha - PT. Mas, com o quórum esvaziado, os ministros optaram por apenas ouvir as sustentações orais dos advogados e do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Luís Roberto Barroso nem mesmo retornaram após o intervalo do almoço. A apresentação dos votos foi agendada para o dia 13 de março. Se não houver surpresas, essa será a data do encerramento definitivo do julgamento.

Cá entre nós...
              Segura Brasil... No seu chão, quem manda é os ladrões! 
              País onde bandido recebe salário dobrado, em comparação com o do trabalhador! Pura realidade! 

              Até quando?...