GUIAS

sábado, 12 de março de 2016

BRASÍLIA-DF - Morte da estudante, de 20 anos de idade, ocorreu no laboratório da UnB

Estudante assassinada tinha 20 anos de idade 
e estava fazendo estágio no IBAMA



              Uma estudante da Universidade de Brasília - UnB foi assassinada por um colega de faculdade depois de, segundo depoimentos colhidos pela polícia, recusar-se a ter um relacionamento com ele. 

              O corpo de Louise Maria da Silva Ribeiro, de 20 anos, foi encontrado na manhã desta Sexta-feira (160311) depois de o próprio suspeito indicar o local. 

              Ele foi preso.

              A jovem, que estudava Biologia e fazia estágio no IBAMA, foi morta no laboratório de química da universidade na noite de Quinta-feira (160310). Segundo a polícia, Vinícius Neres, de 19 anos, aluno do mesmo curso, a asfixiou com um pano embebido em clorofórmio e, depois, abandonou o corpo em um matagal.

              O último contato que Louise fez com a família foi às 20:00 horas de Quinta-feira, avisando, por telefone, que iria a uma pizzaria. 

              Segundo texto publicado pela irmã no Facebook, ela não foi ao local nem apareceu em casa, causando preocupações à família. 

              Em busca da estudante, amigos espalharam cartazes no CAMPUS e reforçaram as mensagens nas redes sociais. 

              O pai registrou o desaparecimento na manhã nesta Sexta e, com o início das buscas, o carro da vítima foi localizado no estacionamento da universidade.

              O suspeito foi apontado por outros colegas da faculdade de Biologia, pois teria "uma fixação" na menina. 

              Procurado, não se negou a ir ao encontro dos policiais, a quem confessou o feminicídio e o local onde deixara o corpo de Louise, em uma área no Setor de Clubes Nortes, nas proximidades da universidade. 

              De acordo com o capitão da PM Jorge da Silva, Neres aparentava distúrbios psicológicos, pois teve "calma e tranquilidade" durante a confissão e "sorriu por várias vezes".

              Baseada no depoimento do próprio suspeito, a polícia afirma que, logo depois que ela ligou para a família, na noite de quinta, Neres a contatou, anunciando um suicídio que "só ela poderia evitar". 

              Os dois teriam marcado, então, um encontro no laboratório, onde o crime ocorreu. 

              Registrado na Divisão de Repressão a Sequestros, o depoimento de Neres afirma que, assim que se encontraram, Louise abraçou o rapaz. 

              Ele teria tido um "ataque de fúria". 

              Há ainda a suspeita, segundo a polícia, de que ele tenha violentado sexualmente a jovem.

              O suspeito está detido e deve ser julgado por feminicídio (homicídio doloso praticado contra a mulher) e ocultação de cadáver. 

              Segundo a polícia, o crime pode ter sido planejado, pois há indícios de que Neres já estaria em posse da substância tóxica há pelo menos um mês.

              A UnB se manifestou "consternada" com a morte da estudante, afirmando, em nota, que "a trágica perda da jovem aluna traz profunda dor à comunidade acadêmica e certamente deixa estarrecida a sociedade do Distrito Federal". Informou, ainda, estar à disposição para prestar apoio à família.

"A instituição aguarda a elucidação do caso 
pelas autoridades policiais com a confiança 
de que os responsáveis sejam devidamente punidos"
              Escreveu a administração, decretando luto.

              Ao Correio Braziliense, o pai da jovem afirmou que Louise era uma boa filha, estudiosa e sem vícios. 

"A gente lamenta que a sociedade esteja nesse nível"
              Disse.

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