GUIAS

quarta-feira, 23 de março de 2016

PARAÍBA - Mulheres tomam querosene contra chikungunya; médicos alertam perigo

Secretária de Educação disse que ingeriu 
porque estava desesperada.

Médico alerta que tomar querosene 
é envenenamento.


              Duas mulheres da cidade de Serra Branca-PB, no Cariri paraibano, afirmaram à reportagem da TV Paraíba que tomaram querosene para reduzir sintomas da chikungunya, doença transmitida pelo Aedes aegypti. 

              O município registrou vários casos da doença, lotando o hospital local.

              O secretário de Saúde de Serra Branca, que também é médico, Marcelo Almeida, confirmou que as duas pessoas tomaram o produto e que há comentários de que outras pessoas também ingeriram. 

              Apesar disso, nenhuma apresentou efeitos colaterais. 
              Todas fizeram exames clínicos.

"Elas correram um risco muito grande ingerindo o combustível. 
Na realidade, foi envenenamento com todos os riscos potenciais, tanto para a mucosa, esôfago e estômago, como para o sistema nervoso central e cardiovascular. 
Notadamente, não é uma medida inteligente"
              Declarou Marcelo Almeida.

              Uma das que tomaram o solvente foi a secretária de Educação da cidade, Maria José Bezerra. Ela disse que estava desesperada com as dores e colocou algumas gotas no suco de limão. 

"O desespero foi que fez que eu acompanhasse os depoimentos que tinha ouvido. No dia seguinte após tomar, amanheci , por coincidência ou não, com as articulações todas em movimento e as dores eu não sentia mais"
              Afirmou.

              A amiga de Maria José, a comerciante Edleuza Oliveira, também ingeriu querosene. 

"Como eu trabalho em comércio, a conversa chegou para mim por meio de populares. 'Fulano tomou, se sentiu bem, está andando'. Aí eu pensei em testar também. Quando eu era pequena, via minha mãe dando querosene para as galinhas e elas não morriam. Por que eu desse tamanho iria morrer?"
              Disse.


Surto
              Serra Branca-PB, que tem cerca de 13.000 mil habitantes, estava registrando em fevereiro 450 casos suspeitos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

              Segundo o secretário de Saúde, a situação está sendo normalizada e em março os números diminuíram.

              Com Informações de: G1.

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