GUIAS

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Cadeirante vira dançarina e se torna professora em projeto social no DF


Vilani Cambraia só se iniciou na arte após 
'ser tirada para dançar' em 2013


Ela ensina crianças carentes em Santa Maria-DF 
e dá palestras motivacionais


              A paralisia infantil, descoberta aos 3 anos, não impediu Vilani Cambraia de virar dançarina, mesmo em uma cadeira de rodas. Hoje, já adulta, ela não apenas consegue dançar, como também ensina crianças carentes em um projeto social em Santa Maria, no Distrito Federal.

              Herdeira de uma família de dançarinos, ela só despertou para a arte em 2013, quando foi tirada para dançar por um professor em uma festa junina. Até então, ela apenas apreciava os pares no salão.

"Quando eu via alguém assim dançando bem, 
eu só ficava ali babando"
              Diz Vilani, que se acostumou a ver os pares em coreografias não apenas no salão, mas também dentro de casa. 

"Minha família toda é dançarina, meu pai. 
E eu ficava só olhando 
porque imaginava assim que em uma cadeira de rodas 
eu não daria conta de nada."

              Ela afirma que a vida mudou desde que foi convidada a sair do canto onde só admirava o baile. Até a relação com a cadeira de rodas se tornou outra. 

"Eu e ela [a cadeira de rodas], a gente não se gostava. 
Eu só sentava nela para sair na rua. 
Eu aprendi que posso lidar muito bem com ela. 
Que ela pode ser minhas pernas e me fazer voar."

              Desde que dançou pela primeira vez, ela não parou mais. Hoje, é possível vê-la em feiras, nos salões, em escolas e festas em geral.

"Depois que eu descobri que eu podia [dançar], 
nossa, aí eu me jogo de cabeça."

              O parceiro é aquele que fez o convite na festa junina. Professor da arte, Adailton Lourenço diz que o bailado em parceria com Vilani é sempre motivo de grande satisfação. 

"Tenho muito orgulho. [É prazeroso] 
você entrar num salão de dança e as pessoas aplaudirem 
o trabalho que você está fazendo 
com uma pessoa maravilhosa dessas."

              Mesmo sem o movimento nos membros inferiores, ela diz que consegue ensinar dança para as crianças do projeto social. 

"Eu não consigo mover as pernas para dar os passos, 
para que as pessoas vejam. 
Mas eu uso isso nas mãos e na fala. 
Eu digo 'pezinho para frente, pezinho para trás'; 
'sensualidade'; corpo'. E 'se joga'."

              As palestras que ela ministra são uma forma de motivar outros cadeirantes a descobrirem o prazer da dança. 

"Eu quero que as pessoas conheçam 
que a dança pode fazer uma diferença enorme na vida 
do ser humano, como tem feito na minha. 
Muito".


Crimes relacionados à violência contra a mulher caem em Uberlândia-MG

Balanço da PM mostra queda de 11,2% em 11 meses de 2015 ante 2014.
Superintendente diz que mulheres estão buscando mais informações.


              Os registros de violência doméstica em Uberlândia apresentaram redução de 11,20% de janeiro a novembro de 2015 ante o mesmo período do ano anterior. Os dados são da Polícia Militar - PM, e englobam todos os crimes de violência contra a mulher como homicídio, estupro, lesão corporal e ameaça compilados pelo Centro Integrado de Informações de Defesa Social - Cinds.

              De janeiro a novembro de 2015, foram 4.549 ocorrências de violência contra a mulher, ante os 5.123 registros durante o mesmo período de 2014. O índice coloca Uberlândia como o segundo Município mineiro que mais reduziu os crimes de violência doméstica, atrás apenas de Unaí-MG, que registrou redução de 14,12%.

“Uma das metas do Estado a partir deste ano 
é a redução expressiva do crime violento contra a mulher, 
da violência doméstica. 
Isso mostra o quanto estamos à frente, 
sendo uma das cidades que mais apresentaram 
queda nas estatísticas”
              disse o comandante da 9ª Região da Polícia Militar, coronel Volney Halan Marques. Uma das justificativas para a redução, segundo ele, foi a criação da Patrulha de Violência Doméstica - PVD, para dar mais ênfase aos trabalhos de prevenção e combate ao crime contra a mulher.

              Para a superintendente da Mulher de Uberlândia, Marli Anastácio de Freitas Silva, a queda poderia ser ainda maior se não houvesse receio em denunciar. 

“Muitas mulheres ainda se sentem envergonhadas. 
De qualquer forma, notamos que elas estão buscando 
cada vez mais orientação a respeito e, 
quando elas se apoderam de conhecimento, 
se encorajam com mais facilidade para denunciar o parceiro”.


Núcleo municipal presta atendimento a vítimas
              Com o intuito de prestar atendimentos às vítimas de violência doméstica, amparadas pela Lei Maria da Penha, foi criado em Uberlândia o Centro Integrado da Mulher, que agrega o Núcleo de Apoio à Mulher - NAM, Defensoria Pública e a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher - DEAM.

              O Núcleo é de responsabilidade da Superintendência da Mulher, vinculada à Secretaria de Governo de Uberlândia, e desenvolve ações preventivas, orientação sobre os crimes e direitos da vítima, além de atendimentos psicológicos e sócio-assistencial. Se a vítima optar por oferecer a denúncia, após registro de BO na Polícia Militar, ela é orientada a procurar a Polícia Civil e a Defensoria Pública, no caso de não ter condição financeira para contratar um advogado.

              No último levantamento feito pelo Centro, 85,4% dos crimes contra a mulher estavam relacionados à violência psicológica e não necessariamente agressão física. 

“São ameaças e a proibição do direito de ir e vir da mulher. 
É um índice muito alto e que nem sempre as pessoas 
sabem que se trata de violência doméstica. 
Por isso a importância de buscar informação 
para minimizar esse sofrimento, 
além do trabalho de prevenção 
que também é essencial”
              Comentou a superintendente.

              O Centro Integrado funciona na Avenida Nicomedes Alves do Santos, 728, e também é aberto para a comunidade em geral que tenha interesse em buscar conhecimento sobre o assunto.

Cientistas descobrem que pulgões são capazes de realizar “fotossíntese”

Afídeos de ervilha podem ter uma capacidade 
sem precedentes para colher luz solar, 
usando a energia para fins metabólitos.


              Isso o tornaria a única espécie de inseto que se tem notícia de possuir uma bioquímica semelhante à encontrada em plantas quando realizam fotossíntese.

              De acordo com os especialistas, o segredo está em uma classe de moléculas chamadas carotenoides, um tipo de pigmento responsável por funções essenciais de visão e crescimento ósseo em animais, além de serem usados na produção de vitaminas. Todos os animais conhecidos obtêm carotenoides comendo plantas, algas ou fungos que naturalmente sintetizam os compostos de cor vermelho-alaranjado.

              De acordo com os pesquisadores Tyler Jarvik e Nancy Moran, ambos da Universidade do Arizona, os afídeos de ervilha (também chamados de pulgões) podem produzir seus próprios carotenoides, assim como uma planta: “O que aconteceu é que um gene encontrado em fungos foi copiado por pulgões”, disse Moran de acordo com a Wired UK. 

              Agora o entomologista Alain Robichon do Instituto Agrobiotech Sophia, na França, quer descobrir por que os insetos produzem os carotenoides e de que modo usam.

              Os carotenoides são responsáveis pela cor do corpo do pulgão e os pesquisadores descobriram que os insetos mudam de cor dependendo das condições ambientais.

              A equipe mediu os níveis de trifosfato de adenosina (ATP) nos pulgões – uma forma de medir a transferência de energia nos organismos vivos – e obtiveram resultados surpreendentes.

              Os cientistas afirmam que os carotenoides encontrados nos pulgões podem absorver a energia solar, contribuindo em um sistema fotoinduzido de transferência de elétrons, aproveitado a energia do Sol do mesmo modo que as plantas na fotossíntese.

              No entanto, os pesquisadores alertam que mais pesquisas são necessárias antes que possam ter certeza se os pulgões realizam atividades similares à fotossíntese.

              Os pesquisadores imaginam que a capacidade de usar a energia solar é aproveitada em tempos de estresse ambiental, usando este recurso como uma reserva energética.

              A pesquisa completa, feita em 2012, pode ser visualizada na revista Nature.
 

O diabo e a maturidade cristã

Quando abro minha Bíblia, 
vejo que o cristão, 
em sua caminhada de peregrino nesta Terra, 
possui 3 inimigos espirituais a serem vencidos, 

A saber: 
a) o diabo (Efésios 6:12-18, Lucas 4:1-2); 
b) o mundo (I Jo 2:15, João 17:16) e; 
c) a carne (Romanos 7: 14-21, Gálatas 5:17).


              Neste contexto, fico hoje bastante impressionado como em muitas igrejas, principalmente neo pentecostais, mas não só nelas, o foco dos cultos parece se resumir ao diabo. É como se este ser personalizasse todas as mazelas que os fiéis destas igrejas passam na vida. Uma espécie de “popstar” às avessas.

              Assim, se o casamento vai mal, a culpa é do diabo. Mas, a pessoa não pára para pensar como trata a mulher, que não respeita ou que até agride quando chega em casa. Se este fiel não é benquisto no trabalho, também é culpa do diabo, mas a pessoa não se pergunta se ele é agradável neste ambiente para com seus semelhantes, se não é do tipo de crente, que simplesmente por ser cristão, se coloca em uma situação de superioridade moral, rotulando os outros como “aqueles do mundo“. Se as finanças vão mal, a culpa também é do “diabo-gafanhoto”, independentemente de como essa pessoa gere seu orçamento familiar ou a crise pela qual o país atravessa e atinge a todos.

              Ou seja, os exemplos são vários, mas o que aparentemente fica bem claro, é uma falta de MATURIDADE CRISTÃ. E o que é maturidade?

              Como nos explica Anthony Melo, a maturidade emocional não surge do nada; exige trabalho, esforço, boa vontade e o desejo de olhar para dentro e se conhecer melhor, com a cabeça e o coração em perfeita sintonia. Em outras palavras, amadurecer significa encarar a realidade como ela é, muitas vezes bem mais dolorosa do que gostaríamos.

              E é exatamente por isso, que a Bíblia, na Carta aos Hebreus viu um paralelo entre a alimentação de um bebê e o desenvolvimento do cristãos. Ali, alguns são reprovados por não terem crescido na vida cristã, por continuarem como se fossem criancinhas tomando “leitinho”, sendo incapazes de suportar alimentos sólidos, ou seja, necessitando de um aprofundamento espiritual, eis que não tinham progredido na fé (Hebreus 5.11-14). 
              Assim, colocar a culpa de tudo ou quase tudo no diabo é, em outras palavras, continuar no “leitinho” espiritual, não querer amadurecer como cristão.

              Por outro lado, que fique claro, eu, em nada, duvido da permanente atuação do diabo neste mundo caído.

              Porém, refletindo nisso, acho pouco crível essas sessões de exorcismos/descarrego que passam na televisão. Não que eu duvide que haja, sim, ali pessoas realmente endemoninhadas. O próprio Jesus em sua caminhada no nosso mundo enfrentou o diabo no deserto em tentações, expeliu inúmeros destes seres imundos de pessoas, etc. Porém, isso nunca foi a centralidade do seu ministério.

              Ocorre que nestes “exorcismos midiáticos”, acredito que muitos ali possivelmente possuem graves transtornos mentais, quando não vemos, infelizmente, apenas um “mise-en-scène”, ou seja, uma encenação teatral usada por pastores espertos aptos a quererem capitalizar em cima da vergonha alheia.

              Ora, sejamos honestos em reconhecer que infelizmente muitas pessoas em suas vidas vivem pautadas em cima do MEDO. E o medo do diabo e o que ele pode produzir em nossas vidas é algo que, na cabeça de um líder mal-intencionado, pode ser algo extremamente danoso para os membros da igreja, como forma de manipulação e de criar uma espécie de dependência psicológica, que só seria curada por meio de mais correntes que aquele cristão participasse naquela igreja, mais dinheiro ofertado, sob pena do “diabo” vir com toda a fúria para cima da pessoa.

              Tempos atrás, estive, a convite, em uma igreja que até a música mudava totalmente nesta hora do exorcismo para uma melodia do tipo filme de terror, tocada no teclado, buscando criar um “clima”, apto a sugestionar determinadas pessoas para aquele “momento triunfal”, de “vitória sobre o diabo. Sempre me perguntei também porque em muitas destas igrejas SEMPRE OU QUASE SEMPRE os demônios aparecem só com nomes de orixás. Por coincidência ou não, muitos dos líderes destas denominações são oriundos de cultos afros, antes de fundarem suas igrejas, e abusam de elementos dali, como sal-grosso, copo com água, etc.

              Com efeito, a Bíblia é inquestionável com relação à realidade do diabo, que diz: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas, resisti ao diabo e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7)

              Como se vê o ponto central aqui é a SUJEIÇÃO À DEUS. Comentando esse versículo, a Bíblia de Estudo de Genebra explica que tal sujeição se traduz como um ato voluntário de aceitação da autoridade de Deus, isto é, obediência, não se confundindo com aquele comportamento que fica “repreendendo o diabo 24 horas” ou dizendo que tudo de mal que ocorre nas suas vidas é obra do maligno.

              Ademais, o diabo é uma entidade extremamente sutil, que busca uma espécie de simbiose, de “link” com os nossos sentimentos mais baixos, nosso pecado. O que quero dizer com isso?

              Pense como o diabo pode trabalhar sutilmente na vida de uma pessoa que guarda rancores, indiferença, mágoas, sentimentos ruins, ressentimentos contra outras pessoas. Ou na vida de alguém que possui baixa auto-estima, muitas vezes com pensamentos de mutilação e auto-destruição. O diabo pode ser aquele “gatilho” que faltava para fazer sua obra, a saber: “roubar, matar e destruir” (João 10:10).

              Pois é muito mais fácil atribuir ao diabo todas essas mazelas, que reconhecer que, mesmo convertidos, o pecado continua dentro de nós, causando desgraças as mais variadas possíveis. Daí, a necessidade de nos apegarmos a Cristo e buscarmos santificação, que é um processo que vai por toda a vida, e não um passe de mágica como os que Harry Houdine fazia.

              Por fim, não podemos esquecer que biblicamente é herético afirmar que um cristão convertido esteja endemoniado, mas isso já é assunto para outra oportunidade.

              Concluindo, que possamos estar a cada dia, buscando em Deus, maturidade como cristãos, sabendo discernir os nossos inimigos espirituais daquilo que é a nossa própria natureza pecaminosa, o nosso duro e obstinado coração. Que saibamos dar testemunho de pessoas equilibradas na graça de Deus, onde a tônica do amor e da esperança na cruz estejam presentes.

O CONSEP de Unaí-MG visita o Ministério da Justiça


              O Conselho Comunitário de Segurança Pública de Unaí-MG - CONSEP, ora representado pelo seu Presidente Eder Alves Ribeiro, acompanhado pela Conselheira Benemérita Eliene Pereira de Oliveira, esteve em Brasília-DF, especificamente no Departamento de Políticas, Programas e Projetos da Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça – SENASP/MJ, no último dia 29/Dez/2015, para fins de Protocolar o Ofício Circular N. 01/2015/CONSEP, e ao mesmo tempo participar de uma reunião com o Diretor do respectivo departamento, Fernando Cesar Zarantonello, com objetivo de aproximar, buscar apoio e informações sobre as estratégias da SENASP, de fomento aos Conselhos Comunitários de Segurança Pública, para capacitar e fortalecer o Sistema de Segurança Pública do Noroeste de Minas como um todo.

Na oportunidade recebeu Informativos relacionados à Segurança Pública, os quais servirão de fonte de pesquisa e ficarão no Acervo do CONSEP à disposição da sociedade em geral.