GUIAS

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

BANDEIRA VERMELHA - Novo sistema tarifário nas contas de energias a partir de Fevereiro

Aneel aprovou mudanças no sistema 
de bandeiras tarifárias.


Cor vermelha passa a ter 2 patamares: 
R$ 3 e R$ 4,50 para cada 100 kWh.
Açúcar na boca do brasileiro de novo?

              O sistema de bandeiras tarifárias, que aplica uma cobrança extra nas contas de luz quando está mais caro produzir energia no país, terá mudanças a partir de fevereiro. As alterações foram aprovadas nesta terça-feira (160126) pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel e a principal delas é a criação de um novo patamar de cobrança.

              A decisão deve levar a um barateamento das contas de luz a partir de 1º de fevereiro. Isso porque o valor da tarifa extra a ser paga pelos consumidores (Bandeira vermelha) deve cair dos atuais R$4,50 para R$3,00 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia consumidos.

O que muda?
              A Aneel decidiu nesta terça que, a partir de fevereiro, a bandeira vermelha passará a ser dividida em dois patamares: um mais barato, com cobrança extra de R$3,00 para cada 100 kWh, e outro mais caro, que mantém o valor de R$4,50 por 100 kWh consumidos.

              O sistema hoje tem três patamares, representados pelas bandeiras verde, amarela e vermelha.

              Na verde, não há custo adicional e, portanto, os consumidores não pagam nada a mais.

              A amarela significa que houve algum aumento no custo para gerar energia e, a vermelha, que esse custo de produção está muito alto.

              Na decisão desta terça, a Aneel também decidiu reduzir, em 40%, o valor da tarifa adicional da bandeira amarela: de R$2,50 para R$1,50.

Por que a cobrança deverá cair em fevereiro?
              O que define quando uma ou outra entra em vigor é o custo da energia produzida pelas termelétricas (usinas movidas a combustível) em operação no país. O patamar mais caro da bandeira vermelha (R$4,50) será aplicado se esse custo for igual ou superior a R$610,00 para cada megawatt-hora (MWh) produzido.

              De acordo com o relator do processo na Aneel, diretor André Pepitone, hoje a termelétrica mais cara em operação tem custo de R$600 para cada MWh produzido. Se essa situação continuar assim, a partir de fevereiro a taxa extra a ser aplicada nas contas de luz dos brasileiros será a do primeiro patamar da bandeira vermelha, ou seja, R$3,00 para cada 100 kWh.

              Como hoje estão sendo cobrados R$4,50, haveria uma redução de 33% desconto do custo extra representado pelo acionamento da bandeira vermelha máxima nas tarifas de energia.

              A definição da bandeira que vigorará em fevereiro no país deverá ser anunciada oficialmente pela Aneel nos próximos dias.

Bandeira amarela
              Pela nova regra definida pela Aneel, a bandeira amarela entrará em vigor caso as termelétricas em operação no país tenham custo de produção entre R$211,28 e R$422,56 para cada megawatt-hora.

              A bandeira amarela ainda não vigorou no país desde o início do regime de bandeiras.

              Se continuar chovendo forte – e nível dos reservatórios das principais hidrelétricas do país continuar a subir, existe a possibilidade que a bandeira das contas de luz fique amarela ainda neste ano.

Chuvas e termelétricas
              Pepitone disse que as alterações no sistema de bandeiras se devem à melhora no cenário do setor elétrico brasileiro, principalmente devido ao aumento das chuvas nos últimos meses e que vem garantindo a recuperação dos reservatórios das principais hidrelétricas do país.

              Entre 2012 e meados de 2015, a falta de chuvas levou a uma forte redução no armazenamento dessas represas. E, para poupar água das hidrelétricas, todas as termelétricas disponíveis passaram a gerar energia.

              As termelétricas, porém, produzem energia mais cara, pois funcionam por meio da queima de combustíveis como óleo, gás e biomassa.

Sistema de bandeiras
              Em janeiro de 2015, entrou em vigor o sistema de bandeiras. Além de sinalizar ao consumidor qual o custo de produção da energia, ele permite a cobrança automática de recursos para cobrir o aumento desses custos, por meio de um adicional na tarifa.

              Desde então, sempre vigorou a bandeira vermelha. A partir de janeiro de 2015, ela gerou uma cobrança extra de R$3,00. Mas logo em março a Aneel reajustou o valor para R$ 5,50, devido ao aumento dos custos no setor elétrico.

              Em agosto, a bandeira vermelha caiu para R$4,50, já refletindo a melhora das chuvas e da situação nos reservatórios das hidrelétricas. 

              É esse valor que vigora atualmente.

Cá entre nós ...
              No ano anterior, já próximo às construções para os jogos da Copa, lembra que a Presidenta anunciou a queda nos custos de Energia? 
              Lembra que logo após os jogos, em consequência das crises, a Energia subiu mais de 50% e ainda foi aplicado este "imposto" das Bandeiras verde, amarela e vermelha? Que na verdade todo cidadão brasileiro pagou pela tarifa da bandeira vermelha e que as demais foram sem sentido? 

              Agora, próximo aos jogos das Olimpíadas, novamente ela anuncia uma insignificante queda, não nas faturas, mas na Bandeira Vermelha...

              Espere, pois logo após os jogos das Olimpíadas, ou talvez antes ou durante, com certeza haverá novos aumentos abusivos na fatura de energia.

              Eu não confio nesse governo brasileiro, nem mesmo quando anuncia uma redução tarifária!

17 grandes curiosidades que você precisa saber sobre o câncer

A doença já pode ser considerada o mal do nosso século, 
sendo assim, existem algumas coisas que você 
precisa saber sobre ela.


              Câncer é para nós o que a Peste Negra foi para a Baixa Idade Média. Ele pode atingir qualquer pessoa em qualquer lugar. Isso porque, se vivermos tempo suficiente, nossas células inevitavelmente sofrerão mutações que poderão levar ao desenvolvimento da doença. Devido a problemas com o processo de replicação do DNA, mesmo que você morra antes disso acontecer, é bem provável que ela ainda possa atingir alguns de seus familiares ou amigos. Não tem como negar, o câncer e o mal do nosso século – infelizmente ainda sem cura.

              Sendo assim, a melhor maneira de encarar a realidade é aprender o máximo possível sobre ela. Dado esse fato, o quanto você realmente sabe sobre o Câncer? Por que o temos? Quais os tratamentos?

              Separamos uma lista com 17 fatos curiosos que te ajudarão a conhecer mais sobre a doença.

=> 01 - Somadas, as mortes causadas pela Tuberculose, AIDS e Malária não superam o número de vidas levadas pelo Câncer;

=> 02 - Mais de 20 mil pessoas morrem de Câncer todos os dias;

=> 03 - Existem mais de 100 tipos de Câncer e qualquer parte do corpo pode ser afetada por ele;

=> 04 - Quase 30% dos cânceres poderiam ser evitados se as pessoas evitassem álcool, cigarro, fizessem exercícios físicos e seguissem uma dieta saudável;

=> 05 - A probabilidade de um homem americano desenvolver algum tipo de Câncer durante a vida é de 50%;

=> 06 - Existem cerca de 28.000.000 milhões de sobreviventes de Câncer no mundo;

=> 07 - Cientistas descobriram um composto derivado da maconha que pode impedir as células cancerosas de se multiplicarem;

=> 08 - Alguns estudos realizados descobriram que as multi-vitaminas podem aumentar o risco de câncer e doenças cardíacas;

=> 09 - As mulheres mais altas estão mais propensas a desenvolver algum tipo de Câncer. Isso porque o Câncer é fundamentalmente um distúrbio de crescimento das células. Então, para os cientistas, faz sentido que os fatores que influenciem na altura também possam influenciar no risco de Câncer

=> 10 - Você se lembra dos “Homens Marlboro”? David McLean, Dick Hammer, e Wayne McLaren. Todos eles estão mortos. A causa? Câncer.

=> 11 - Pessoas diagnosticadas com pré-diabetes (situação que precede o diagnóstico da diabetes tipo 2) aumentam o risco de desenvolver Câncer em 15%;

=> 12 - Pilotos de avião e comissários de bordo estão mais propensos a desenvolver algum tipo de Câncer, devido à maior exposição aos raios UV.

=> 13 - Você sabia que os homens também possuem risco de ter Câncer de mama? Nos Estados Unidos, em média, 450 homens morrem todos os anos por consequência da doença.

=> 14 - Se treinados, os cães podem desenvolver a habilidade muito útil de identificar um Câncer de próstata. A precisão deles chega a 98%;

=> 15 - Quando Angelina Jolie anunciou que ela foi testada como positiva para um gene que poderia desenvolver o Câncer de mama, o número de mulheres que se propuseram a passar pelo mesmo teste disparou em todo o mundo;

=> 16 - Pessoas ruivas correm mais risco de desenvolver Câncer de pele do que pessoas morenas e loiras;

=> 17 - Devido a falhas na replicação do DNA, e se você viver o suficiente para que isso ocorra, pelo menos uma de suas células, inevitavelmente, desenvolverá mutações que te levarão a ser diagnosticado com algum tipo de Câncer.

Justiça manda escola particular pagar R$ 20 mil a autista expulso

Mãe diz que escola nunca contatou terapeuta 
e se negou a tentar adaptá-lo.


Colégio recorreu e informou que mantinha família 
informada de 'excessos'.

              O Tribunal de Justiça do Distrito Federal condenou uma escola particular a pagar R$20.000,00 mil a um autista de 11 anos que foi expulso no meio do ano passado sob a alegação de “reiteradas condutas inadequadas” e agressivas. O garoto acabou tendo matrícula recusada em outras dez instituições privadas e precisou concluir a 6ª série na rede pública. 
              O colégio nega preconceito e recorreu da decisão.

              Entre os incidentes envolvendo o garoto estavam uma briga com colega durante partida de futebol e o fato de ele ter falado palavrão em sala de aula. Amir Bliacheris foi matriculado no Colégio Logosófico Gonzales Pecotche no início de 2014 depois de longa pesquisa feita pela mãe, a advogada Brenda Bliacheris

              A família se mudou para Brasília-DF para acompanhar o pai, que é servidor público, e fez questão de escolher uma instituição que pudesse entender a situação do garoto.
              Brenda conta que diversas vezes esteve na escola e que ofereceu os contatos da psicóloga que o acompanhava. Segundo a mulher, a instituição nunca quis fazer contato com a terapeuta e se negou a tentar adaptá-lo – como empregar uma carga horária reduzida de aula, por exemplo.

              Em nota, o Colégio Logosófico Gonzales Pecotche diz que sempre deu suporte ao aluno Amir e que nunca deixou de atender alunos com qualquer tipo de deficiência. Na época em que ele estudava na instituição, os médicos e terapeutas que o acompanham ainda não tinham fechado o diagnóstico de Asperger – um dos espectros do autismo.

              "A cada excesso de comportamento cometido no relacionamento com colegas e professores, como é procedimento natural do colégio com relação a todos os nossos alunos, mantivemos a família informada. Em razão do acúmulo de excessos e após seguirmos todos os procedimentos regimentais da escola considerando a graduação das ações que vão desde advertência até o cancelamento de matrícula, passando por reuniões com os pais e com o conselho de classe, o aluno foi desligado da instituição de ensino", declarou.

              A mãe do garoto afirma que a escola alegou que o fato de ele ser grande assustava os colegas. Ela diz que a escola tinha pouca compreensão com relação às limitações do menino. Por causa do autismo, Amir não tem coordenação motora fina, não entende ironias, atropela palavras e tem dificuldades para lidar com frustração e momentos de ansiedade.

              "A escola pressionava muito ele. A escola exigia letra bonita. Aí ele fazia uma redação, e diziam que a letra dele estava feia. Tinha que apagar tudo e reescrever. Diziam que não estava bom. Faziam isso com ele três, quatro vezes. E mesmo a gente dizendo antes que a letra era feia por causa da situação dele, ignoravam. Eu dizia para deixarem ele descansar então, mas nada. Depois da terceira, quarta vez, ele começava a chorar, a gritar, ele perdia o controle. Ele tinha uma espécie de crise de nervos", explica.


              "Quando ele está nessa situação, você não consegue mais falar com ele, ele já está fora de si. E dar uma volta faz ele piorar, porque ele se sente excluído, ele se sente colocado para fora de sala de aula, mas era o que faziam", completa a mãe.

              "Ele é muito metódico. Se esbarram nele, por exemplo, sem querer, ele não entende. Aí ele se vira e diz ‘não esbarra em mim, sua idiota’. A professora manda sair para se acalmar, mas o que fica nele é um sentimento grande de injustiça, porque ele não entende porque ele tem de sair, se não foi ele quem esbarrou. Na cabeça dele, a pessoa fez por querer."

              A mãe disse ainda que chegou a se oferecer para pagar um acompanhante para o garoto em sala de aula, mas a instituição se negou a aceitar. A decisão da escola de desligar o menino ocorreu no dia 23 de maio, no meio da semana de provas. Brenda diz que representantes do colégio fizeram questão de comunicar o menino e que só o liberaram a fazer os testes após pedido dos pais.

              "Esse menino continuou entrando aquela escola de cabeça erguida, ele fazia as provas e saía. Não deixaram nem ele assistir às aulas daquela semana de provas. Só deixaram ele entrar, fazer a prova e sair. E a gente esperando na calçada. Ele entrava de cabeça erguida, fazia as provas e saía, sabendo que estava expulso. E ele saiu com média maior que a dos colegas. Ele tinha 13 professores e sabia que todos eles assinaram a ata contra ele."

              Depois do cancelamento da matrícula do garoto, a família relata ter procurado outras instituições particulares, sem sucesso. Amir foi então matriculado em uma escola pública na Asa Norte, onde foi melhor acolhido. O menino chegou a receber um prêmio por se destacar na disciplina de ciências.

              "Ele tinha pânico de escola pública, porque o que ele conhecia era o que ele via nos filmes americanos. Ele tinha pânico de conhecer outros alunos, outros 13 professores, outro diretor. Para um aluno qualquer é difícil. Para quem tem Asperger é pior", diz Brenda. 

              "Eu fiquei no portão por quase um mês, até ele e eu sentirmos segurança. A gente fica com coração na mão, ele é o tesouro da gente. Vê-lo sofrendo e sofrendo injustamente é uma droga mesmo. Você se sente de mãos atadas. A gente fica perdida."

              A advogada conta que a família decidiu voltar para o Rio Grande do Sul no final do ano justamente por não ter encontrado outra escola particular para o garoto. Ela comemorou a decisão do tribunal. Ao G1, Amir disse estar contente e afirmou se sentir "porta-voz dos autistas do Brasil". "É muita felicidade. 'Feliz' foi pouco para o que eu senti."


Justiça e efeitos da expulsão
              O desligamento do garoto foi considerado irregular pela Coordenação de Supervisão Institucional e Normas de Ensino do DF. O juiz Wagner Pessoa Vieira, que analisou o caso, criticou a postura da instituição em manter a expulsão. Ele diz que o depoimento de testemunhas reforçaram a constatação de falha na prestação dos serviços.

              "Portanto, ficou evidente que a instituição não promoveu as adequações necessárias à correta adaptação e inclusão do autor, nem mesmo lhe ofereceu a oportunidade, em conjunto com seus pais e psicólogos, de estabelecer uma orientação pedagógica destinada a satisfazer suas necessidades educacionais, enquanto pessoa portadora de Síndrome de Asperger (autismo)", disse na sentença.

              A mãe do menino afirma que a família ainda luta contra efeitos do incidente. "Eu estava lendo para ele um livro do John Green em que os adolescentes se lembram qual o melhor e o pior dia da sua vida. Ele nem titubeou: 'o pior dia foi o da minha expulsão'. Isso marcou ele."

              De acordo com Brenda, o número de crises nervosas do menino tem caído sensivelmente após a saída da escola. "Na época do colégio, as crises eram diárias e duravam horas. Depois que ele saiu, elas passaram a se esparsar e durar menos. Hoje ainda acontece. Amir ainda não consegue ficar o horário normal, fica o reduzido. 
Até a expulsão, ele ficava o normal. 
Agora, não consegue. 
A gente tem fé que vai conseguir. 
As crises agora são quinzenais. 
E nunca mais durou mais que 20 minutos."

              Atualmente ele estuda entre 7:30 e 10:00 horas, saindo três horas mais cedo. O garoto completa os estudos em casa e, uma vez por semana, vai ao plantão e tem duas horas sozinho para tirar dúvidas com uma professora.

              "A gente quer dar o exemplo para o nosso filho, que as lutas devem ser assim, a gente não resolve nada no braço, a gente tem que usar o caminho correto. A gente ficou feliz de poder mostrar para ele que existe aquele caminho e que funciona. A gente acho que não vai colher os frutos, mas alguém, daqui a 30 anos, talvez, se nossa história inspirar mais pessoas", afirma a mãe.

              "Machuca demais, dói você ter que correr atrás de outra escola para ele no meio do ano. A gente foi a mais de dez escolas e todas disseram não. 
              E aí você tem que ir atrás de escola pública, e não é qualquer uma que funciona."

UFSCar forma a 1ª turma do 1º curso de especialização em autismo do país

São 73 alunos receberam o diploma 
neste sábado (160123), após 2 anos de estudos.


Capacitação é importante para orientar famílias 
que convivem com doença.

              A Universidade Federal de São Carlos-SP - UFSCar formou a primeira turma do primeiro curso de especialização em comportamento autista do país. Os 73 alunos receberam o diploma neste sábado (160123), após dois anos de estudos. A capacitação é importante já que muitas famílias ainda têm que lidar com a falta de informação sobre esse transtorno de comportamento.
O curso foi criado porque a incidência do autismo é muito grande. As características do tratamento são muito específicas e há uma ausência de capacitação para atendimento dessa população"
Celso Goyos, coodenador do curso

              O coordenador do curso, Celso Goyos, explica que a doença atinge uma em cada 68 pessoas no mundo. 

“O curso foi criado porque a incidência do autismo 
é muito grande. As características do tratamento 
são muito específicas e há uma ausência 
de capacitação para atendimento dessa população”, 
              Destacou.

Características
              A pedagoga Gabriela Molina Moura, uma das alunas do curso, explica que os autistas têm três características principais.

“Atraso na linguagem, aquela rigidez na rotina 
que se você muda você percebe que a criança 
fica em conflito e a questão da interação social, 
é aquela criança que fica no mundinho dela”, 
              Disse.

              Uma das dificuldades é enfrentar a crise de uma criança. 

“Uma coisa que eu percebi de errado 
é quando uma criança está tendo alguma crise 
a gente retirar a criança do ambiente. 
Aqui no curso eu aprendi que isso não é o mais correto. 
Tem que se fazer uma avaliação, 
ver o que está causando aquele comportamento, 
para tentar melhorar e não simplesmente 
retirando do ambiente”, 
              Explicou a pedagoga Gisele de Souza, que também se formou no curso.

Situações
              O curso não chamou a atenção apenas de quem é especialista no atendimento a essas pessoas especiais. A pedagoga Giselle Voltarelli tem um filho de 3 anos com autismo. O diagnóstico de Enzo veio quando ele tinha um ano e meio. 

“Eu não sabia lidar com certas situações 
como a birra dele. 
Você conversa com ela e ela vai parar, 
mas ele não tinha essa compreensão”, 
              Disse.

              Ela ainda não terminou o curso, mas já aprendeu muita coisa. 

“Se ela estiver fazendo birra 
o certo é você não reforçar aquele comportamento 
dando atenção para ele. 
Se eu dar atenção eu vou estar reforçando aquela birra. 
Ele vai entender que se ele fizer birra 
ele vai conseguir o que quer”, 
              Destacou.

Inscrições
              O curso oferecido é presencial aos sábados (quinzenalmente), com aulas em sala, valorizando a socialização dos conhecimentos e os contatos pessoais.

              As inscrições estão abertas até o dia 31 de março através do e-mail: autismoufscar@gmail.com. 

Outras informações pelo site: www.lahmiei.ufscar.br/

Distúrbio que causa 'mama gigante' leva mulher a tirar 6 kg de seios

Jornalista passou por cinco médicos 
antes de conseguir um que a operasse.


Antes da cirurgia, 
ela chegou a comprar roupa sob encomenda nos EUA.

              Sofrendo com um distúrbio que provocava o crescimento irregular das mamas, a jornalista Bruna Presmic precisou enfrentar o preconceito e a resistência de cinco médicos ao longo de dois anos até encontrar uma cirurgiã plástica em Brasília-DF disposta a operá-la. O busto passou do tamanho 48 para 60 e cresceram de forma desigual. Em dezembro, ela passou por cirurgia retirou 6 kg dos seios.

              Bruna, de 33 anos, notou o problema ainda em 2013. Os seios inchavam no período pré-menstrual, mas depois não voltavam ao normal. Mês a mês a situação se repetia. Ela perdeu roupas, teve dificuldades para encontrar o vestido de noiva e apelava a costureiras para conseguir sutiãs sob medida. Bruna fotografou as mudanças, mas na maioria das vezes era dispensada dos consultórios antes mesmo de conseguir mostrar as imagens.

"É uma coisa muito bizarra,
aí pensei que faria uns exames e iriam me ajudar, 
mas não foi bem assim que aconteceu. 
Os médicos, muitos deles, não todos, 
mas muitos quando veem uma pessoa gorda 
já associam qualquer tipo de sintoma com obesidade. 
Foi isso que a maioria fez: 
'vai lá, emagrece que você melhora'. 
Mas não era isso"
              Lembra.


              Profissionais chegaram a recomendar que ela tentasse fazer cirurgia bariátrica [redução de estômago]. 

"Você via minha silhueta diminuindo, 
mas o tórax e o seio crescendo. 
Com certeza absoluta não tinha a ver com sobrepeso."

              O aumento não ocorreu da mesma forma nos dois seios, e Bruna diz que não sentia dores. Depois de algum tempo, ela perdeu a sensibilidade na mama esquerda, que ficou bem maior que a outra. A jornalista chegou a se submeter a uma mamotomia – espécie de biópsia, feita com agulha grossa – sem anestesia.

"Fiz todos os exames que você pode imaginar:
biópsia, tomografia computadorizada, ressonância. 
Nenhuma suspeita [da causa]. 
O que se chegou à conclusão, por alto, 
é que meu seio, 
mesmo meus hormônios estando normais, 
os neurônios que captam os hormônios 
estavam muito sensíveis 
e começaram a captar [hormônios] de forma errada. 
Mesmo recebendo na quantidade certa, 
interpretavam errado e [os seios] começaram a crescer"
              Explica.


              A mulher, que tem 1,75 metro de altura, passou de 86 kg para 95 kg. As calças continuavam no tamanho 46. Bruna tinha, porém, problemas com as blusas: as que quando serviam no busto ficavam muito largas nos braços. Ela lembra que ficava "sem formas" dentro das roupas.

"Quando os seios cresceram, 
eu realmente parecia muito obesa, 
porque eram muito grandes. 
Eu parecia uma capinha de bujão",
              Diz. 

"Casei em maio de 2014, 
estava já no processo de crescimento. 
Estava em 54 o sutiã. 
Aí comecei a procurar vestidos por aqui, não tinha. 
Os que tinham para fazer custavam R$ 10 mil, R$ 12 mil. 
Aí fui buscando e encontrei uma designer 
norte-americana, e aí mandei minhas medidas para ela. 
Aí ela mandou para mim. Custou US$ 500,00."

              No começo de 2014, Bruna ouviu de mastologistas que deveria procurar um cirurgião plástico para retirar o excesso. Ela acionou o plano de saúde, que alegou que o procedimento era puramente estético e que não tinha obrigação de arcar com a cirurgia. A jornalista foi então atrás do SUS, mas ouviu dos médicos que o procedimento só seria realizado se ela perdesse 30 kg antes. Na rede particular também não foi fácil: cirurgiões se negavam a trabalhar com gigantomastia (mamas maiores do que o normal).

"Médicos me disseram que não operariam 
porque os seios não ficariam bonitos 
e que o resultado era a ‘assinatura’ deles. 
Depois eu sairia com os peitos feios por aí 
e me perguntariam quem me operou, 
eu diria que foi um deles e pegaria mal. 
Eles falaram que não operariam porque ficaria feio"
              Lembra.

              Depois de peregrinar entre hospitais, Bruna encontrou uma profissional que trabalhava com reconstrução mamária. A médica pediu novos exames, consultou colegas e decidiu esperar que as mamas parassem de crescer para então fazer o procedimento. A situação se estabilizou no meio de 2015. O busto de Bruna media 143 centímetros, com tórax de 91 centímetros.

"Era difícil achar sutiã. 
Se eu achasse, ficava muito largo no tórax, 
não sustentava. 
Encontrei uma fábrica de roupas plus size 
que se comoveu e os fez sob medida para mim"
              Lembra. 

"Na época do crescimento anormal, 
eu tinha de comprar novos de três em três meses, 
porque os peitos começavam a vazar pelos lados. 
Quando operei, já estavam nessa situação."

              A jornalista conta que teve alta no dia seguinte às quatro horas de cirurgia e que não sentiu dores – foi necessário amputar os mamilos e depois enxertá-los. O incômodo vinha apenas dos mais de 70 pontos na região. Ela conseguia andar e comer normalmente e apenas adotou uma dieta com mais frutas e legumes para ter melhor recuperação. A sensação era de alívio.

"Quando eu acordei [da operação], 
aquela pressão que eu tinha no peito havia acabado. 
Sumiu a falta de ar, fiquei tão feliz. 
Nem dormi para curtir minha respiração",
              Conta. 

"Agora visto tamanho 44, 46. 
Tirei quase tudo, eu pedi para ela. 
Eu queria bem pequeno mesmo. 
Eu não queria mais nada pendurado, 
nada sobrando."

              Por causa dos mamilos enxertados, Bruna sabe que não poderá amamentar caso engravide, mas diz não se arrepender. O procedimento custou R$12.000,00 mil, e desde então a jornalista faz acompanhamento médico.

"Não tenho nem como mensurar a felicidade. 
Quando me perguntam sobre, 
falo para colocarem 5 kg no sutiã, 
andarem e depois tirarem. 
Eu não respirava direito. 
Era ruim para sentar, para deitar. 
Era uma falta de ar tremenda. 
Eu não tinha posição para dormir. 
Às vezes eu queria sentar na mesa 
e pôr os peitos em cima, para aliviar o peso. 
Comecei a respirar de novo, 
e a sensação foi de liberdade"
              Afirma.


Gigantomastia
              A Secretaria de Saúde informou realizar entre 80 e 100 cirurgias de redução de mamas por ano. As operações acontecem nos hospitais regionais da Asa Norte-DF, Santa Maria-DF e Sobradinho-DF.

              De acordo com o coordenador de cirurgia bariátrica da pasta, José Adorno, o problema atinge até 20% da população. As causas mais comuns são genética, obesidade, distúrbios hormonais e efeitos colaterais de tratamento contra câncer.

Ladrão rouba mercado e perde o RG no local

Funcionário achou carteira no chão e abriu,
pensando ser de cliente.


Vítima reconheceu assaltante em foto; 
incidente foi no Recanto das Emas-DF.

              Um ladrão “trapalhão” foi preso na noite desta segunda-feira (160125) depois de perder a carteira com documentos pessoais no chão do supermercado que havia assaltado no Distrito Federal. O incidente aconteceu na quadra 401 do Recanto das Emas-DF. O homem teria agido na companhia de um colega e levado R$250,00 do local.

              Um funcionário contou que o homem o abordou pelas costas. 

“Já foi metendo a mão no bolso, 
tirando o dinheiro que eu tinha na carteira. 
Quando eu olhei para frente, 
já tinha um outro no caixa abrindo a gaveta 
e pegando o que tinha lá.”

“Felizmente para nós eles deixaram cair a carteira, né? 
Os assaltantes ‘trapalhão’, 
aí através da carteira a polícia localizou os bandidos (sic)”, 
              Completou o funcionário. 

“Não deu nem para acreditar. 
Quando eu abri a carteira, 
pensei até que fosse de algum cliente 
que eles tivessem abordado no momento também, né? 
Aí quando eu olhei a foto e reconheci, eu nem acreditei.”

              Com a carteira de identidade do homem em mãos, policiais chegaram rapidamente à casa dele. 
              O suspeito já tem passagem por furto. 
              As câmeras de segurança do supermercado estavam quebradas.

O Pequi do cerrado

Pequi (Caryocar brasilense)

Pequi - caroços pronto para o consumo
              O Pequi (Caryocar brasiliense); uma planta da Família Caryocaraceae, que pertence ao Gênero Caryocar, é uma árvore nativa do cerrado brasileiro, cujo fruto é muito utilizado na culinária sertaneja.

Pequi - A Planta é uma árvore típica do cerrado
ETIMOLOGIA:
              O Pequi (Pyqui em Tupi-Guarani, py: pele, qui: espinhos, ou seja, pele com espinhos; 

Pequi - Suas folhas
OUTROS NOMES:
              É também chamado de:
Piqui, 
Piquiá ou 
Pequiá; 

Pequi - A inflorescência dispostas em cachos
DESCRIÇÃO:
              O Pequi (Caryocar brasiliense); É uma planta da Família Caryocaraceae, é uma árvore nativa do cerrado brasileiro, cujo fruto é muito utilizado na culinária sertaneja.
Dele é extraído um azeite denominado azeite de pequi. 
Seus frutos são também consumidos cozidos, puros ou juntamente com arroz e frango. 

Pequi - muito apreciado cozido puro, apenas com sal
              Seu caroço é dotado de muitos espinhos, e há necessidade de muito cuidado ao roer o fruto, evitando cravar nele os dentes, o que pode causar sérios ferimentos nas gengivas e no palato. 

              O sabor e o aroma dos frutos são muito marcantes e peculiares. Pode ser conservado tanto em essência quanto em conserva.

Pequi - Flores e botões
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA:
              Símbolo da cultura e da culinária do estado brasileiro de Goiás e muito utilizado em Minas Gerais o pequi é encontrado em quase toda a região Centro-Oeste e nos estados de Rondônia (ao leste), Minas Gerais (norte e oeste), Tocantins, Bahia (oeste), e nos cerrados de São Paulo e Paraná. 
É encontrado também na Bolívia.

Pequi - O fruto vem fase de crescimento
FRUTIFICAÇÃO:
              Em Goiás podem ser encontradas todas as variedades, cuja frutificação ocorre no período chuvoso entre os meses de outubro e fevereiro. 

Pequi - Quando maduros, caem ou partem-se naturalmente e soltam as bagas no chão, que são muito apreciados por mamíferos (lobo), Insetos (moscas e formigas)
CONSERVAÇÃO:
              Está na lista de espécies ameaçadas do estado de São Paulo.

Pequi - Seus frutos podem conter de um a quatro caroços ou bagas.
CULTURA:
              No estado do Tocantins há uma cidade com o nome de Pequizeiro em homenagem à árvore, onde se celebra a festa do pequi todos os anos.

Nas antigas vilas de Meia Ponte (hoje Pirenópolis), e Vila Boa, ainda no início do século XVIII, o pequi começa a ser utilizado na culinária de Goiás. 

              Na região que circunda a cidade industrial de Catalão, o pequi era utilizado tão somente para a fabricação do Sabão de Pequi, de propriedades terapêuticas.

Pequi - A polpa externa é muito apreciável, como a castanha no interior do caroço, mas faz-se necessário cuidado para com os espinhos que recobrem a castanha
PRATOS QUE LEVAM O PEQUI:
              O fruto pode ser apreciado em variadas formas: 
=> Cozido, no arroz, 
=> Cozido no frango, 
=> Cozido com macarrão, 
=> Cozido com peixe,
=> Cozido com carnes, 
=> Cozido no leite, 
=> É também utilizado na forma de um dos mais apreciados licores de Goiás. 
=> Além de doces e sorvetes.

Pequi - Um preto de frango com pequi, e temperos a gosto.
Pequi - O típico prato mineiro (goiano) - Arroz com Pequi. Chico Rey e Paraná tem uma bela canção com o nome,
Confira: https://www.youtube.com/watch?v=XgC4KZhAEo4
              Sua polpa macia e saborosa deve ser comida com bastante cuidado, uma vez que a mesma recobre uma camada de finos espinhos que, se mordidos, fincam-se na língua e no céu da boca, provocando dores intensas, risco este que deixa de existir, uma vez assimilada a técnica de degustação que é de fácil aprendizado. Deve ser comido apenas com as mãos, jamais com talheres. Deve ser levado a boca para então ser "raspado" - cuidadosamente - com os dentes, até que a parte amarela comece a ficar esbranquiçada e parar antes que os espinhos possam ser vistos.

Pequi - O perigo dos espinhos, e a delícia das saborosas castanhas!
SABÃO CASEIRO:
              O fruto do pequizeiro, por ser rico em óleo já foi muito utilizado na fabricação de sabão caseiro pelos moradores rurais do Tocantins, que não tinham fácil acesso ao produto industrializado. 

              Na fabricação do sabão, a massa do fruto era misturada a um líquido retirado das cinzas de uma árvore conhecida popularmente por "Mamoninha", (dicuada) essa mistura era levada ao fogo e produzia um sabão vegetal de cor preta brilhante, bastante macio, que era usado para lavar roupas, utensílios e principalmente para a higiene pessoal, pois segundo as pessoas que o fabricavam o produto fazia bem para a pele e cabelo. 

Pequi - As castanhas do pequi são tão saborosas quanto as demais castanhas, do caju, baru ou do pará.
BIODIESEL:
              Seu óleo é também uma das principais fontes para a produção de biodiesel.