O advogado do goleiro Bruno Fernandes, Lúcio Adolfo, deve visitar o jogador na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH, para apurar o que aconteceu com seu cliente na madrugada desta quinta-feira (23). Segundo o defensor do atleta, Bruno sofreu um mal-estar e, com tonturas, acabou caindo na cela e bateu a cabeça no chão.
Informações extraoficiais, no entanto, dão conta de que o jogador teria tentado suicídio. Fontes da Nelson Hungria chegaram a ligar para veículos de comunicação, relatando que Bruno teria tomado vários compridos, passado mal e caído no chão da penitenciária, o que ocasionou os machucados. Adolfo nega a informação.
— Ele teve um mal-estar ontem à noite e caiu na cela, machucando a cabeça. Mas deu só um machucadinho, nada demais.
Todo o resto é boato.
A Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDS) não citou o incidente e afirmou apenas que o preso passou a noite bem.
A partir desta quinta-feira (23), o goleiro poderá voltar . Ele teve o direito suspenso depois de se envolver em uma briga na penitenciária. Mesmo assim, Bruno ainda está proibido de voltar a trabalhar no local, onde cumpre pena de 22 anos e três meses de prisão pela morte de Eliza Samudio.
Ex-goleiro Bruno passa mal após ingestão de antidepressivos
Condenado a mais de 22 anos de prisão pelo assassinato da ex-amante Eliza Samudio e o sequestro do filho que teve com vítima, atleta cumpre pena na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem
BELO HORIZONTE - A Subsecretaria de Administração Prisional (SUAPI) de Minas Gerais instaurou procedimento para apurar como o goleiro Bruno Fernandes de Souza teve acesso a medicamentos para os quais não tinha receita. Condenado a mais de 22 anos de prisão pelo assassinato da ex-amante Eliza Samudio e o sequestro do filho que teve com a vítima, o atleta cumpre pena na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde precisou receber atendimento por causa da ingestão dos comprimidos, no domingo, 19.
Nesta quinta-feira, 23, o goleiro voltou a ser levado para a enfermaria da unidade prisional após passar mal, desmaiar e bater a testa. Durante o dia chegou a circular um boato de que Bruno teria tentado suicídio. O advogado Lúcio Adolfo da Silva, que defende o preso, negou a informação e disse que o cliente sentiu "apenas um leve mal estar" e sofreu um "pequeno corte" com a queda. Mas a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) confirmou que o goleiro ingeriu dois comprimidos dos antidepressivos clonazepan e diazepan, sem que tenha sido indicado para esse tipo de tratamento.
Depois de quase um mês, Bruno também voltou a ter direito a visitas e banho de sol - benefícios que estavam suspensos por ele ter se envolvido em um desentendimento com outros detentos e um agente penitenciário. Ele teve cortado o direito de trabalhar e ainda não há previsão de quando o benefício será restituído ao detento.
Ex-goleiro Bruno volta a trabalhar em fábrica de vassoura na cadeia
BELO HORIZONTE - O ex-goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza voltou a trabalhar em uma fábrica de vassouras na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. O direito de trabalhar foi restituído nesta sexta-feira, 24, após um período de suspensão como punição pelo envolvimento do atleta em uma briga com outros detentos no início de abril.
Bruno está na cadeia desde junho de 2010 e, em março, foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pelo assassinato da ex-amante Eliza Samudio e pelo sequestro do filho do casal. Pela legislação brasileira, cada três dias trabalhados por um detento da direito à remição de um dia de pena. O advogado do goleiro, Lúcio Adolfo da Silva, acredita que em 2015 seu cliente consiga progressão para o regime semiaberto levando em conta o trabalho e o tempo que passou preso antes da condenação.
Além do trabalho na fábrica de vassouras ecológicas, feitas com garrafas plásticas e usadas na limpeza do próprio presídio, Bruno também voltou a frequentar aulas para tentar concluir o ensino médio. A punição pelo envolvimento do atleta na briga ainda havia resultado ainda na suspensão dos banhos de sol e das visitas, benefícios que também foram restituídos ao atleta. No domingo, 19, Bruno precisou de atendimento médico após ingerir antidepressivos para os quais não tinha indicação médica, mas Lúcio Adolfo negou que o goleiro tenha tentado o suicídio. Uma investigação foi aberta para apurar como ele teve acesso aos remédios.
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