ATENÇÃO - PLANTA ALTAMENTE TÓXICA
'Nicotiana glauca' pertence à família do tabaco;
estudo começou em 2009.
Conhecida como 'couve-do-mato' ou 'falsa mostarda'
planta pode matar.
O
Couve-do-mato (Nicotiana glauca) é uma espécie de plantas da família
Solanaceae, conhecida pelos nomes comuns de:
Charuteira,
Charuto-do-rei,
Couve-do-mato e
Tabaco-arbóreo, utilizada como planta ornamental e para a produção de
Anabasina, embora seja considerada em diversas regiões como planta invasora.
A espécie é originária da América do Sul (da ARGENTINA à BOLÍVIA), mas está naturalizada em todas as regiões temperadas e subtropicais das Américas e em algumas regiões da EUROPA, onde foi introduzida para fins ornamentais.
Pesquisadores do Centro de Informações sobre Plantas Medicinais e Tóxicas - CIMPLAMT da Universidade Federal São João Del Rei - UFSJ em Divinópolis-MG descobriram que uma planta da região, comumente encontrada na zona rural do município, é tóxica.
De acordo com o professor João Máximo de Siqueira, a planta com nome científico “nicotiana glauca”, pertencente à família do Tabaco e chamada popularmente de Couve-do-mato ou falsa mostarda, tem substâncias altamente tóxicas que podem levar à morte.
“Parece mesmo uma planta comum e a grande questão é saber que ela tem de fato uma substancia tóxica.
É geralmente confundida com as algumas espécies
de vegetais comestíveis e pode causar
um quadro de intoxicação em função disso”
Destacou.
Os pesquisadores ainda atestaram que a intoxicação com o vegetal em qualquer fase de seu desenvolvimento, seja adulta, com ou sem flores, pode causar paralisia nas pernas, parada respiratória e provocar até a morte.
Sintomas
O grupo de pesquisa destaca que os sintomas de intoxicação são a perda dos movimentos das pernas e a dificuldade para andar seguida de parada respiratória.
Devido à gravidade da intoxicação, a pessoa que consumir Couve-do-mato deve ser encaminhada com urgência a uma Unidade de Pronto Atendimento - UPA.
CIMPLAMT
O projeto,
Cimplamt foi idealizado pelo
professor João Máximo de Siqueira, e teve início em 2009 com o apoio da Fundação de
Amparo à Pesquisa de Minas Gerais - FAPEMIG e a colaboração dos professores
Ana Hortência Castro,
Luis Fernando Soares, e de técnicos e docentes do curso de Farmácia da
UFSJ.
Tornou-se um projeto de extensão que busca repassar informações sobre cuidados e riscos de plantas medicinais e tóxicas para a comunidade de Divinópolis.
Ultimamente, o Cimplamt trabalha com a Couve-do-mato in vitro, com a finalidade de descobrir a fase mais venenosa da planta em que ela seja mais prejudicial à saúde.
FOTOS QUE IDENTIFICAM A ESPÉCIE: