Mercadoria foi levada de caminhão em MG
e seria revendida na capital
e seria revendida na capital
Ladrões são 'conhecidos' da polícia
e têm longa ficha criminal, diz delegado
e têm longa ficha criminal, diz delegado
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nesta terça-feira (150210) dois homens, de 31 e 39 anos, suspeitos de furtarem 11,8 mil maços de cigarro de um caminhão em Unaí - MG. A carga, avaliada em R$ 100.000,00 foi apreendida na casa de um dos suspeitos, no Recanto das Emas.
De acordo com o delegado da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos - DRF, Fernando Cesar Costa, a dupla arrombou a lateral do caminhão com ferramentas para retirar a mercadoria e fugiu em dois carros. Após investigação da delegacia, os policiais chegaram até a casa de um dos suspeitos, onde apreenderam uma van, que seria usada na distribuição do produto, e os automóveis.
Costa afirma que os dois suspeitos são "conhecidos da DRF".
"Todos têm antecedentes por crimes contra o patrimônio
e porte ilegal de arma. Infelizmente,
pela política de penas mínimas aplicadas pelos nossos tribunais,
[esses criminosos] vêm sendo colocados em liberdade
e sempre voltam a praticar delitos"
Disse.
Segundo o delegado, a polícia vai investigar os nichos de receptação do produto furtado.
"Principalmente no caso de comércio de cigarros roubados
e produtos derivados de fumo,
a distribuição é feita pelas empresas produtoras.
O preço é tabelado e por isso não tem como caracterizar
a conduta do comerciante como sendo culposa.
Ele sabe que quando compra cigarro
abaixo do preço de mercado,
está comprando um produto de origem ilícita"
Disse.
Se condenados, os suspeitos vão responder por furto qualificado e podem pegar pena de 2 anos a 8 anos de prisão. O delegado afirmou que quem compra o produto furtado também comete crime.
"Isso caracteriza receptação dolosa, qualificada,
porque é praticada no exercício atividade comercial,
e sujeita o comerciante a uma pena de 3 [anos] a 8 anos [de prisão]."
Costa afirmou que muitos criminosos têm procurado agir em outros estados para fugir da repressão da polícia do DF.
"Não só roubo em outros estados nesse tipo de modalidade,
mas também outros tipos de crimes,
como roubos a bancos, furtos a bancos, em outros estados."
Como essas quadrilhas acabam usando o Distrito Federal como base, elas têm suas atividades reprimidas pela Polícia Civil do DF, disse o delegado.
"Não podemos permitir que o lucro dessa atividade criminosa
em outros estados financie o crime no Distrito Federal."