Realizada no Sábado (18),
cerimônia teve convidados, banda e almoço.
Bruno foi condenado a mais de 22 anos
pela morte de Eliza Samudio.
O goleiro Bruno Fernandes, que cumpre pena pelo assassinato de Eliza Samudio, oficializou neste fim de semana o casamento com a dentista Ingrid Calheiros, em Santa Luzia-MG, na Região Metropolitana de Belo Horizonte-MG.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais - TJMG, a cerimônia foi realizada neste Sábado (160618), na Associação de Proteção e Assistência ao Condenado - APAC, onde o atleta está preso desde setembro do ano passado.
Bruno Fernandes foi condenado pela Justiça de Minas a 22 anos e três meses de prisão pela morte e ocultação do cadáver da ex-amante, além do sequestro do filho da jovem.
Além de Bruno, outras cinco pessoas foram condenadas pela morte de Eliza.
Segundo o advogado Lúcio Adolfo, houve tanto o casamento civil quanto o casamento religioso.
Ele contou que a cerimônia foi celebrada por uma 'pastora'.
De acordo com o TJMG, além de Bruno, outro preso, que na APAC é chamado de recuperando, casou-se neste Sábado.
A Justiça informou que foram convidados voluntários da associação, parentes e amigos próximos aos noivos.
Após a cerimônia, ainda de acordo com o TJMG, foi servido um almoço, preparado na unidade com a ajuda dos recuperandos.
O casamento ainda contou com uma banda de louvor durante a celebração.
Desde o julgamento de Bruno, ocorrido em 2013, Ingrid já se apresentava como mulher do goleiro.
Pelo menos desde 2011, quando Bruno estava detido na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem-MG, na Região Metropolitana, os dois já cogitavam se casar na prisão.
Na época do assassinato de Eliza Samudio, em 2010, o goleiro era casado com Dayanne Rodrigues, de quem se separou após o crime.
Ela também respondeu pela acusação de sequestro e cárcere privado do filho de Bruno com Elisa Samudio, mas foi absolvida pela Justiça mineira.
Entenda o caso Elisa Samudio
Bruno Fernandes foi condenado pela Justiça de Minas, em março de 2013, a 17 anos e 6 meses em regime fechado por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, asfixia e uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), a outros 3 anos e 3 meses em regime aberto por sequestro e cárcere privado e ainda a mais 1 ano e 6 meses por ocultação de cadáver.
A pena foi aumentada porque o goleiro foi considerado o mandante do crime, e reduzida pela confissão do jogador.
Elisa desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado.
Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante.
Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
CASO ELISA SAMUDIO:
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Com Informações de: G1.