O estresse do dia provoca sentimentos de cansaço e desânimo.
Isso é normal e nada como um bom descanso para nos renovar.
Entretanto, há quem sofreu violência ou a presenciou,
e que precisa de tratamento.
William Shakespeare disse:
"Todo mundo é capaz de dominar uma dor,
exceto quem a sente."
Por causa da violência, o estresse pós-traumático está entre os fatores negativos que tem aumentado cada vez mais em todo o mundo, provocando traumas e aumentando silenciosamente o número de vítimas, impactando tanto a vida de quem sofre quanto a de quem presencia um ato de brutalidade.
Pessoas que são vítimas desses atos, acabam por adquirir um transtorno psicológico, devido a situações de extremo estresse, ameaças ou catástrofes de longo ou curto prazo.
Algumas pessoas, com ajuda de profissionais e da família, conseguem se recuperar em pouco tempo, já outras, presas ao sofrimento da situação vivida ou pela dificuldade de expor sua dor, levam anos e nem sempre encontram a cura.
A culpa não é delas, cada ser humano possui uma forma de reagir e de se recuperar desses infortúnios.
Em países como os EUA, os que mais sofrem são soldados que retornam aos seus lares com traumas da guerra.
No Brasil, as pessoas sofrem devido a queimaduras, enchentes, abuso sexual infantil, sequestros, estupros e mulheres que sofrem violência doméstica.
Esses tipos de violências tornam as pessoas depressivas, ansiosas e inseguras.
O pânico e o medo as encurralam de uma forma tão dura, que elas perdem o controle de suas vidas. Ao dormir, os atos de violência se repetem, provocando insônias. E, durante o dia, os pensamentos e lembranças do ato ressurgem em suas mentes por meses.
E ainda há casos de pessoas que carregam essa dor por anos. O problema para essas pessoas é ter que reviver os momentos de violência da qual foram vítimas, algumas também desenvolvem a síndrome do pânico. Há aqueles que sofrem modificações na personalidade, como um meio de esquecer a violência sofrida.
Essas pessoas precisam de apoio, tratamento e compreensão.
Portanto, nunca se deve dizer a elas coisas como:
Como foi o incidente?
A pessoa que está em tratamento, se esforça para esquecer o episódio e por mais que você seja o parente ou melhor amigo, cabe somente aos profissionais especializados falarem com a vítima sobre o pior dia da vida dela.
Se você ama ou tem muita afinidade por ela, terá o respeito de não reavivar nela uma lembrança tão triste. Pode ser que a pessoa, depois de um longo tempo, se encontre preparada para abordar o assunto e cabe a você esperar com paciência que ela sinta confiança para se abrir.
Há muitas coisas bacanas para serem ditas, mas se não houver o que dizer é melhor não dizer nada, só a sua presença será o bastante para ela não se sentir sozinha.
Eu penso que você está exagerando
Todos nós somos diferentes diante de várias situações: um pode ser mais forte, outro pode se desesperar e há aqueles que até perdem todo o sentido e ficam paralisados diante do perigo.
Então, não temos o direito de julgar a maneira como as pessoas lidam com suas dores, talvez a dor dela possa ser maior que a sua e ela carece de mais paciência e bondade.
Você é louco
Nunca chame a pessoa de louca.
Essa pessoa pode estar doente mentalmente e só precisa de alguém que acredite nela.
Os traumas que ela vivenciou, seja na infância ou na vida adulta, pode ter sido tão cruéis que fez dela a pessoa que ela é hoje.
Essa pessoa pode estar gritando por socorro. Deixar as críticas de lado e estender as mãos é tudo o que ela precisa.
Afaste-se de mim
A pessoa, vítima da violência, precisa ser acolhida e ajudada.
Isolá-la e ignorá-la só aumentará o sofrimento de quem muito já sofreu. Ninguém escolhe sofrer abusos ou sofrer atentados.
Essas pessoas merecem toda ajuda e amor que possam ser oferecidos e só assim elas encontrarão forças para saírem da escuridão que se encontram.
Com Informações de: Família.