De acordo com o TJMG,
ele atende a critérios para ter pena diminuída.
Macarrão foi condenado a 15 anos de prisão
por homicídio qualificado
Condenado a 15 anos de prisão por envolvimento na morte de Eliza Samudio, Luiz Henrique Ferreira Romão – o Macarrão – poderá ir para o regime semiaberto após avaliação de comportamento.
De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais - TJMG, por trabalhar e estudar na prisão, ele atende a critérios para ter a pena diminuída em 425 dias, isto é, um ano e 60 dias.
Contudo, para conseguir a progressão de pena, ainda é necessária a elaboração de um laudo que ateste o bom comportamento do preso.
O estudo é feito por uma comissão formada por psiquiatras, psicólogos, assistentes sociais e de segurança, segundo a Justiça.
O prazo é de até 30 dias, podendo ser prorrogado.
O amigo do goleiro Bruno Fernandes cumpre pena no Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem-MG, na Região Metropolitana de Belo Horizonte-MG.
Ele trabalha na fábrica de gesso do local. A defesa tenta transferi-lo para a Associação de Proteção e Assistência ao Condenado - APAC de Itaúna-MG, no Centro-Oeste de Minas Gerais.
A atualização da pena será publicada nesta Sexta-feira (160304), quando passa a valer.
O benefício foi deferido graças aos 1.134 dias trabalhados e 570 horas estudadas por Romão.
O período de trabalho está compreendido entre 1º de outubro de 2011 e 30 de setembro de 2015; já o de estudo foi entre 1º de fevereiro e 31 de dezembro de 2013. Segundo o tribunal, para três dias de trabalho, um é diminuído da pena; para três dias de estudo, a redução também é de um dia.
Macarrão havia sido preso por uma ação no Rio de Janeiro em 2011.
Ele foi detido preventivamente entre os dias 9 de setembro daquele ano e 23 de novembro de 2012, data em que foi condenado por homicídio qualificado e ele foi detido preventivamente pelo caso envolvendo Eliza Samúdio.
Ainda de acordo com o TJMG, a requisição pela remissão de pena foi feita pela defesa no dia 1° de março.
Entenda o caso Eliza
Eliza desapareceu em 2010 e seu corpo nunca foi achado.
Ela tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro Bruno, de quem foi amante.
Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade.
Em março de 2013, Bruno foi considerado culpado pelo homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado da jovem.
Ele foi condenado a 22 anos e três meses de prisão pela morte e ocultação do cadáver da ex-amante, além do sequestro do filho da jovem.
A ex-mulher do atleta, Dayanne Rodrigues, foi julgada na mesma ocasião, mas foi inocentada pelo conselho de sentença. Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, amigo de Bruno, e Fernanda Gomes de Castro, ex-namorada do atleta, já haviam sido condenados em novembro de 2012.
O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos foi condenado a 22 anos de prisão.
O último júri do caso foi realizado em agosto de 2013 e condenou Elenilson da Silva e Wemerson Marques – o Coxinha – por sequestro e cárcere privado do filho da ex-amante do goleiro.
Elenilson foi condenado a 3 anos em regime aberto e Wemerson a dois anos e meio também em regime aberto.
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