Trio era considerado foragido
após cumprir prisão temporária de 30 dias.
Após denúncia anônima,
polícia encontrou a família em kit na Asa Norte.
Após uma denúncia anônima, a Polícia Civil prendeu neste Domingo (160501) os três suspeitos de matar o analista da Associação de Poupança e Empréstimo (Poupex) James de Castro Henriques, de 46 anos.
Foram presos a ex-mulher, o atual namorado dela e o filho de James.
O corpo foi encontrado no dia 13 de janeiro, em um carro que também foi destruído pelas chamas.
O trio já havia sido preso temporariamente em 4 de fevereiro. O mandado tinha prazo de 30 dias e a Justiça chegou a expedir uma autorização para estender esse tempo.
Segundo a Polícia Civil, o documento "chegou atrasado" à carceragem, quando os suspeitos já tinham sido liberados.
O delegado-chefe da 26ª DP Samambaia-DF (Norte), José Eduardo Galvão, afirma que a família foi vista por amigos em uma lanchonete na 214 Norte, há algumas semanas, quando o trio já era considerado foragido.
Policiais civis montaram campana no local e surpreenderam o namorado da ex-mulher, que levou os investigadores até os outros familiares em uma quitinete da mesma quadra.
Embora tenha chegado tarde, o mandado de prisão preventiva teve a validade preservada. O grupo era considerado foragido há cerca de dois meses.
Agora, não há prazo previsto para que eles sejam colocados em liberdade novamente.
"Eles eram moradores de Ceilândia
e estavam se escondendo na Asa Norte"
Afirmou Galvão.
O crime
O assassinato ocorreu no dia 13 de janeiro.
Desde então, a polícia suspeitava que a família da vítima tinha participação no crime, por estar interessada no seguro de vida do analista.
Segundo a corporação, a ex-mulher da vítima é usuária de cocaína e tem sete passagens por furto e estelionato.
A polícia também informou que o namorado da ex-mulher tem passagem por roubo.
De acordo com o delegado, a ex-mulher estava presente na cena do homicídio.
"A gente recebeu informação da operadora de telefonia de que, na hora do crime, o celular dela estava em Samambaia-DF"
Afirmou.
Ainda segundo Galvão, o filho do analista mandou mensagens de celular convidando o pai para ir até Ceilândia-DF, onde morava com a mãe.
Ele teria sido morto em Ceilândia e levado no porta-malas do carro até Samambaia, de acordo com as investigações.
Cerca de cinco meses antes do crime, o analista teria terminado o relacionamento com a mulher e se mudado de Ceilândia para Águas Claras-DF.
Na última briga, o casal chegou a ir para a delegacia.
“Ele chegou bêbado em casa,
xingou a mulher e acabou brigando com o filho.
Foi preso,
pagou R$2.000,00 mil de fiança e só então foi solto”
Disse Galvão.
Com Informações de: G1.
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