Corpo de garoto de 11 anos foi achado
enrolado em arame e carbonizado.
Crime foi no sábado, garoto ficará 45 dias
detido provisoriamente.
O rapaz de 15 anos suspeito de matar um menino de 11 anos por causa de um console de videogame no Distrito Federal vai ficar detido provisoriamente por 45 dias, informou a Polícia Civil nesta Segunda-feira (160620).
O corpo do garoto foi encontrado neste Domingo (160619) envolto em arame e carbonizado em uma estrada de terra ao lado do Parque Nacional de Brasília.
Se condenado pela Justiça, o jovem pode ficar até três anos internado.
Segundo o delegado José Fernando Grana, o adolescente confessou ter matado o amigo porque não queria emprestar o aparelho de videogame.
Durante a discussão, o jovem usou uma faca de médio porte para degolar a vítima. Depois, jogou o corpo em uma área do Setor de Chácaras Santa Luzia onde é feita queima de lixo por moradores da região.
O menino contou ter usado a própria camisa e outras roupas que encontrou para tentar estancar o sangue do garoto.
A faca usada no crime foi encontrada enrolada nas vestimentas a poucos metros do local do crime.
"Ele não mostrou que se arrependeu.
Pelo que a gente percebe,
ele só estava tentando não sujar o local com o sangue"
Afirmou o delegado.
delegado José Fernando Grana |
De acordo com Grana, o crime ocorreu no Sábado, no início da noite.
"Os dois moravam a cem metros um do outro
e estavam sozinhos dentro de casa, por volta das 18:00 horas.
Por duas vezes a vítima tentou pedir o videogame emprestado."
Próximo do local onde o corpo foi encontrado, a polícia achou vestígios de sangue no barraco em que o menino suspeito pelo crime mora.
Ele era tratado como principal suspeito desde o início.
Ele teria avisado moradores sobre o local onde estava o corpo.
Ainda de acordo com a polícia, o adolescente tem passagem por roubar um carro no Guará-MG em maio junto com o cunhado – que foi preso e era o dono do barraco onde o crime ocorreu.
"É um caso trágico, tanto do ponto de vista da vítima
quanto do outro lado por um adolescente ter cometido
um crime tão brutal"
Declarou o delegado.
"É difícil explicar como uma discussão tão fútil
teve um desfecho tão trágico."
Durante as investigações, o padrasto do adolescente apreendido foi autuado por carregar três porções de maconha.
Ele foi liberado em seguida após assinar um termo em que se compromete a comparecer à Justiça quando for solicitado.
Em entrevista à TV Globo, o pai da vítima, o catador Francisco Sousa, contou ter sentido falta do filho no sábado.
"Botei gasolina no carro, rodei a noite toda.
Fui à 4ª DP do Guará-DF e registrei a ocorrência"
Afirmou.
Ele disse ter perguntado sobre o paradeiro do filho ao suspeito, mas ele negou que tivesse visto o menino.
"Eu disse: 'O Maurício não apareceu aqui à noite, não?'.
Ele disse: 'Não apareceu, não'.
Aí na mesma hora ele disse:
'Assis, tem um homem morto ali'.
E o padastro dele: 'Tem mesmo, vamos lá ver'.
Aí fui lá"
Relatou.
"Do que ele me mostrou, eu nem peguei.
Só pelo 'shortzinho',
pela borda do short que ficou, eu reconheci.
E a cabecinha dele pequena eu reconheci também."
Segundo o pai, o rapaz suspeito de matar o filho desapareceu logo depois desse momento.
Sousa também afirmou que o filho tinha costume de pedir emprestado o videogame do menino.
Naquele dia, o jovem detido afirmou que o brinquedo estava quebrado.
AQUI: <= SAIBA MAIS SOBRE O CASO.
Com Informações de: G1.
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