Dois indivíduos fizeram uso do transporte escolar de Buritis-MG a Unaí-MG para vir a esta cidade gratuitamente e uma vez aqui, compraram aproximadamente um quilo de maconha e retornaram de volta utilizando o transporte escolar.
O que eles não contava era que a Polícia Militar unaiense já sabia da trama e os aguardavam fora da cidade, e assim foram abordados e presos.
Confira esta e outras notícias no Vídeo-Matéria produzida pela Agro Mais e na Reportagem de Giancarlo Faria.
ANTÉRIO E SUA CONDENAÇÃO EM PARTICIPAÇÃO NA CHACINA DE UNAÍ
MANIFESTAÇÃO DOS CAMINHONEIRO CHEGOU AO FIM
ROUBO DE GADO EM UNAÍ, É DESVENDADO E SEUS AUTORES IDENTIFICADOS
Antério Mânica fala sobre seu julgamento e condenação na Chacina de Unaí-MG
Pela primeira vez, Antério Mânica recebe um repórter em sua casa para falar sobre seu envolvimento na Chacina de Unaí, e emocionado esclarece que é e sempre foi inocente.
Confira na entrevista à MAIS COMUNICAÇÃO com Giancarlo.
Espetáculo blasfemo deve ser apresentado em igrejas
As críticas de uma peça teatral que retrata um Jesus transgênero, vivendo nos dias de hoje, tem arrancado aplausos no Reino Unido. O roteiro de Jo Clifford recria histórias bíblicas com uma “visão diferente”, como afirma o material distribuído à imprensa. Nascido homem, passou por operações de mudança de sexo e agora a ‘atriz’ interpreta Jesus.
O nome do espetáculo é “O Evangelho Segundo Jesus, a Rainha do Céu” e já foi apresentado no passado, sempre gerando controvérsia. Volta a cartaz agora, como parte de um festival de artes gay. Vários jornais do país rasgaram elogios à performance de Clifford, 65 anos.
No palco, o Jesus reimaginado mescla trechos de seus sermões famosos e reconta histórias bastante conhecidas dos evangelhos. O final inclui uma espécie de ceia, quando se oferece ao público pão e vinho, enquanto se fala sobre solidariedade com os demais.
Curiosamente, Clifford diz ser uma ‘cristã praticante’. Ela se justifica: “Obviamente, sendo uma mulher transexual me preocupo muitíssimo que os religiosos muitas vezes usem o cristianismo como uma arma para nos atacar e justificar os preconceitos contra nós”.
Na primeira vez que foi apresentada, em 2009, a peça foi boicotada por grupos cristãos, com cerca de 300 manifestantes realizando um protesto diante do teatro onde seria apresentado em Glasgow, Escócia.
Os manifestantes bradavam que a peça era uma blasfêmia.
Jo Clifford nega que isso seja verdade. “Sendo cristã, não tenho nenhum interesse em atacar a igreja ou zombar da igreja ou ainda ser blasfemo ou ofensivo de forma nenhuma… Simplesmente quero afirmar que Jesus dos evangelhos jamais iria atacar ou ofender as pessoas como eu.”
Questionada sobre a aceitação da peça agora, a atriz e roteirista afirma que hoje as pessoas estão “mais abertas”. Ela comemora o fato de poder apresentar a peça em algumas igrejas do Reino Unido e afirma estar recebendo convites para levar o espetáculo a outros países.
Jennifer Leclaire, colunista da Charisma, maior revista pentecostal dos EUA, comentou esta semana o assunto. Disse que os cristãos devem estar preparados para ver cada vez mais esse tipo de coisa.
Afirma ainda que esse tipo de abominação é apenas um sinal dos tempos e do espaço cada vez maior que a população LGBT tem na sociedade.
“Há uma diferença, entre praticar o cristianismo em nome de Jesus e praticar o pecado em nome de Jesus. Há uma diferença entre usar o evangelho como arma para destruir pessoas e usá-lo como uma espada para libertar as pessoas”, escreveu ela, ressaltando que é chocante que a atriz se diga cristã.
CÁ ENTRE NÓS ...
Infelizmente o cristianismo vem sendo fortemente atacado e se não houver intervenção severa contra esse tipo de blasfêmia, logo estará tão contaminado que não haverá distinção entre o que é do mundo e o que é de Deus!
A Mineradora de Bento Rodrigues-MG, Uma das maiores mineradoras que destrói legalmente a natureza e o meio ambiente em busca de minérios, acabando com rios, matas, fauna, flora e tudo que tem no local, agora teve uma de suas barragens de contenção dos dejetos tóxicos rompida, o que saiu inundando de lama tóxica, tudo que tinha pela frente: Fazendas, casas, lavouras, rios, cidades e até o mar.
Onde está a rede globo para pelo menos mostrar o desastre ambiental na sua dimensão? Cadê a presidente Dilma com seus sórdidos pronunciamentos? Afinal foi um dos maiores acidentes contra o meio-ambiente ocorrido em nosso país nos últimos anos!
São dezenas de mortos, dezenas de desaparecidos, centenas de feridos e desabrigados, milhares de pessoas prejudicadas e ainda querem abafar o caso, como se fosse apenas um simples ocorrido que logo passará.
Nosso estado mineiro foi duramente danificado, várias cidades de até 260 mil habitantes que ficaram sem água, moradia e infra-estrutura.
RELATOS DE UM MORADOR EM GOVERNADOR VALADARES-MG:
"Infelizmente, o BRASIL ainda não sabe o que está acontecendo
aqui em Minas Gerais.
Os veículos de "desinformação" continuam omitindo fatos
e números importante para amenizar a tragédia.
Sugiro que aqueles que tem amigos virtuais em outras cidades,
estados e países, informem melhor e alertem o Brasil
de que são centenas de milhares de pessoas afetadas pelo fato.
Toda a economia dos municípios está comprometida.
As escolas suspenderam as aulas,
a agricultura está comprometida,
porque não tem chuva,
o comercio já quase parou,
pois não tem água, nem para os banheiros;
bares e restaurantes estão adotando material descartável para servirem,
mas não existem panelas descartáveis
e essas precisam ser lavadas.
A construção civil também foi afetada;
não há água para o banho das pessoas.
Hospitais e asilos,
presídios e serviços essenciais estão sendo abastecidos por caminhões pipa,
que precisam ir a outros municípios para se abastecerem de água,
o que está onerando os cofres públicos
com o alto consumo de combustível
isso quando conseguem passar pelas estradas bloqueadas
pela manifestação de caminhoneiros.
O Rio Doce, um dos MAIORES DO BRASIL, está morto!
As populações, desde Mariana-MG até Linhares-ES
(e depois no Oceano Atlântico)
estão sofrendo as consequências
do que talvez seja a maior tragédia ambiental,
ecológica, econômica, hídrica, já ocorrida no pais.
E as consequências serão sentidas por muitas décadas.
Somente em Governador Valadares são 260 mil pessoas afetadas.
Alguém já imaginou uma cidade de 260 mil pessoas totalmente sem água?
E o pior: a água está correndo no Rio Doce,
mas completamente envenenada por arsênico, mercúrio e outros metais.
Todos - eu disse todos - os peixes morreram envenenados
e já se pode sentir o "cheiro" a km de distância.
Esse é o quadro que o BRASIL precisa saber.
Divulguem para que outras tragédias possam ser evitadas.
Talvez a próxima seja a dos lixões,
ou das enormes pastagens que avançam derrubando as florestas,
ou quem sabe, as imensas lavouras de soja???
Informem, manifestem a indignação pacífica,
sem revolta ou violência.
Chega de violência contra povo Brasileiro,
menos ganância, é o que precisamos.
Obrigado por me ler!
É apenas o desabafo de um Valadarense,
mineiro, brasileiro e ... ser humano."
CONFIRA NOS VÍDEOS ABAIXO A DIMENSÃO DA TRAGÉDIA:
CÁ ENTRE NÓS...
São milhares de pessoas desabrigadas, sem casas, sem comida, sem roupas, sem remédios, sem água para beber, banhar ou lavar roupas e vasilhames! Pessoas expostas ao barro tóxico, em busca de membros da família que desapareceu na lama!
Lama essa que veio de uma barragem de contenção de dejetos de uma Mineradora situada em Bento Rodrigues-MG, próximo da cidade histórica de Mariana-MG.
Esse tipo de mineradoras são as maiores devastadoras do mundo, em destruir a ecologia, o eco-sistema de uma forma autorizada pelo governo brasileiro, de forma "Legal". Elas são as responsáveis pela destruição de quilômetros² de terrenos, florestas, rios como o Rio Doce, um dos maiores rios do Brasil, e nada é feito para impedir.
Caso se tornou símbolo da luta pela liberdade religiosa
O caso aconteceu na cidade de Kate - Houston - Texas
Duas professoras de uma creche na cidade de Katy, Texas, foram demitidas no início do mês por se recusarem a chamar de ‘menino’ uma aluna de seis anos de idade.
Madeline Kirksey e sua colega Akesha Bogany Wyatt entraram na justiça contra o Centro de Aprendizagem Infantil Lighthouse, alegando que sua demissão foi por motivos religiosos.
Segundo ambas, a direção da escola as demitiu por que elas não aceitaram a “imposição da agenda transgênero”.
Katy é uma pequena cidade na periferia de Houston, onde a prefeita Annise Parker, que é lésbica, tem atacado abertamente as igrejas.
Madeline Kirk acredita que seus direitos a liberdade religiosa foram violados e quer o emprego de volta. Elas contrataram como advogados Andy Taylor e Briscoe Cain, que já defendem outros casos de discriminação religiosa.
Recentemente, Andy Taylor derrotou a prefeitura de Houston na batalha legal relacionada a uma lei que possibilitava aos transgêneros escolher qual banheiro público preferiria.
Durante o longo processo, vários pastores da cidade, que lutavam contra essa lei foram obrigados a submeter seus sermões a um juiz, sob alegação que estavam pregando homofobia.
Os cristãos se mobilizaram e como resultado, o governador Greg Abbott assinou a lei 2065, conhecida como “Lei de proteção ao Pastor”, a qual assegura aos ministros o direito de não celebrarem cerimônias de casamento homossexual nas igrejas pelas quais são responsáveis.
O caso das professoras cristãs está gerando uma nova onda de protestos no Texas. Tudo começou quando um casal gay, responsável por um dos alunos, pediu que as funcionárias da escola chamassem a sua filha de “menino”.
Além de trocarem o nome da criança, cortaram seu cabelo e a vestiam como um menino.
Contudo, as professoras dizem que a criança já frequentava a escola por quatro meses antes que seu pais decidissem que ela mudaria de ‘gênero’.
Contam ainda que a menina alternava seu comportamento, em alguns dias afirmava ser menina e em outros, menino. Quando procuraram a direção da escola, receberam um documento que as ‘ensinava’ como lidar com alunos transgêneros.
Quando elas se recusaram, alegando que isso contrariava seus princípios religiosos, e que isso era uma forma de ‘abuso infantil’, foram demitidas. O caso da menina estaria criando problemas na escola, que tem cerca de 100 alunos, pois ela estava sendo ‘exposta ao ridículo’, afirma o processo.
A professora Akesha Bogany Wyatt afirmou:
“Ser ou não ser uma menina ou um menino
não é um assunto adequado
para as crianças discutirem nessa idade.
Como cristã e mãe de uma criança
que frequenta a mesma escola,
não queria expor meu filho
nem as outras crianças a este assunto.
Os pais dos demais tinham o direito de saber
o que estava acontecendo“
O advogado Andy Taylor disse à imprensa que:
“Novamente a insistência das comunidades LGBT
na criação de direitos especiais para um pequeno grupo
de pessoas está atropelamento
as liberdades civis dos demais.”
CÁ ENTRE NÓS ...
Que eles (os GLBT) imponham suas doutrinas e ensinamentos nos filhos que eles próprios gerarem em casais homossexuais [HxH ou MxM], e não venha adotar filhos de héteros.
Apontado como intermediário, ele fez acordo de delação premiada
Por causa da colaboração, pena de 96 anos foi reduzida para 47 anos
O último réu da Chacina de Unaí foi condenado, nesta quarta-feira (151111), pela Justiça Federal em Belo Horizonte. Apontado como intermediário, o empresário Hugo Alves Pimenta fez acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal - MPF. Por causa da colaboração a pena de 96 anos, dada pelo juiz Murilo Fernandes de Almeida, foi reduzida para 47 anos, três meses e 27 dias de prisão.
O empresário foi a júri popular sob a acusação de ser intermediário na morte dos auditores fiscais do Ministério do Trabalho Nélson José da Silva, João Batista Soares Lage e Eratóstenes de Almeida Gonçalves, e o motorista Aílton Pereira de Oliveira. Os servidores foram assassinados, em janeiro de 2004, quando participavam de apuração de denúncias de trabalho escravo na região.
Hugo Pimenta foi o sétimo condenado por participação na chacina. Na semana passada, o ex-prefeito de Unaí Antério Mânica, acusado de ser um dos mandantes, recebeu a pena de cem anos de prisão. Considerando o tempo que o fazendeiro já tinha ficado preso, o período de reclusão foi para 99 anos, 11 meses e quatro dias.
Já Norberto Mânica, irmão do ex-prefeito e também condenado pelo mando do crime, foi sentenciado, no dia 30 de outubro, a cem anos de prisão. A pena caiu para de 98 anos e seis meses porque o réu já havia sido detido anteriormente. Na mesma data, o empresário José Alberto de Castro foi considerado responsável por intermediar o contato entre os mandantes e os executores e pegou cerca de 96 anos de reclusão.
Os homens que foram responsabilizados pela execução foram a júri popular em 2013. Somadas, as penas ultrapassam 220 anos. O processo tinha nove réus, mas Francisco Elder Pinheiro, acusado de ter contratado os matadores, morreu há dois anos e Humberto Ribeiro dos Santos, segundo a defesa, teve a pena prescrita.
Manifestantes haviam bloqueados dois pontos na BR-251 e um na MG-188
Ato reuniu cerca de 50 motoristas, segundo a Polícia Militar
Caminhoneiros que bloqueavam duas rodovias em Unaí-MG, Noroeste de Minas, encerraram na tarde desta quarta-feira (151111) a manifestação. Eles protestavam contra o alto preço do óleo diesel e o baixo valor dos fretes.
De acordo com a Polícia Militar, durante o movimento os motoristas bloquearam três pontos na cidade; dois na BR-251 e um na MG-188. Veículos de passeio, ônibus, caminhões com cargas perecíveis e vazios estavam sendo autorizados a passar pelos bloqueios.
O movimento, que teve início na segunda-feira (151109), reuniu cerca de 50 caminhoneiros e encerrou por volta das 13:30 Hs de forma pacífica, segundo a PM.
Acusado de intermediar mortes, Hugo Pimenta é o último réu a ser julgado
Os irmãos Antério e Norberto Mânica foram condenados como mandantes
O segundo dia do julgamento do empresário Hugo Alves Pimenta, acusado de intermediar as mortes da CHACINA DE UNAÍ, começou nesta quarta-feira (151111), em Belo Horizonte, e a previsão é de que Pimenta seja interrogado e o júri, finalizado.
Réu delator, ele é o último a ser julgado neste caso, que aconteceu na Região Noroeste de Minas Gerais.
Em janeiro de 2004, quatro funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego foram mortos por pistoleiros, quando investigavam denúncia de trabalho escravo em fazendas da região.
Para o advogado do réu, Lúcio Adolfo, a participação de Pimenta no crime é de menor importância e, por isso, espera que a pena seja mais leve porque ele foi o delator do caso. "A participação do Hugo é diferenciada. Ela é de menor importância. Basta dizer que o William foi lá, estava presente, recebeu o dinheiro, reconheceu a menor importância. É claro o reconhecimento pela colaboração que ele prestou", defendeu. William Gomes de Miranda foi condenado em 2013 a 56 anos de prisão.
Mas o procurador da República, Hebert Mesquita, não tem a mesma opinião. "Hugo é o elo. Digamos que os mandantes eram a cabeça, os intermediários fossem o corpo, os pistoleiros os membros. O Hugo foi o pescoço... tornaram fato", disse.
Os irmãos Antério e Norberto Mânica foram condenados como mandantes da chacina a 100 anos de cadeia, cada um. Por serem réus primários, Antério, ex-prefeito de Unaí, e o fazendeiro Norberto vão recorrer em liberdade. Os pistoleiros que executaram os fiscais foram condenados a penas que, somadas, chegam a mais de 220 anos de prisão.
O julgamento de Pimenta é realizado no Tribunal do Júri Federal, na capital mineira, e o Conselho de Sentença foi composto por quatro mulheres e três homens, responsável por dar o veredicto de culpado ou inocente.
Apesar da amizade que tinha com os mandantes da chacina, o empresário fez um acordo de delação com a Justiça em 2007 e foi arrolado como testemunha de acusação. Com isso, ganhou o direto à liberdade provisória e também à redução em dois terços da pena, caso seja condenado. Ele teve o julgamento adiado, após um pedido da defesa, que argumentou que o réu não poderia ser julgado no mesmo júri em que também participaria como testemunha.
Durante o júri de Norberto, Pimenta reafirmou que o fazendeiro foi o mandante do crime. O empresário contou em detalhes a versão dele, desde as conversas e a decisão de contratar pistoleiros para matar o fiscal. Ao longo do depoimento, as defesas do fazendeiro e de José Alberto de Castro apontaram supostas contradições entre a fala de Pimenta no Tribunal do Júri e nos registros do acordo de delação, tentando por em xeque o acordo de colaboração.
Já no julgamento de Antério Mânica, o empresário disse que não presenciou o suposto envolvimento do político no crime. No processo, Hugo Pimenta é acusado de ser intermediário na contratação dos pistoleiros. Ele vai responder pelos crimes de quádruplo homicídio. Durante o julgamento serão ouvidas cerca de 25 testemunhas.
A CHACINA
Em 28 de janeiro de 2004, os auditores fiscais do Ministério do Trabalho Nélson José da Silva, João Batista Soares Lage e Eratóstenes de Almeida Gonçalves, e o motorista Aílton Pereira de Oliveira foram assassinados em Unaí-MG, na Região Noroeste de Minas Gerais. Eles investigavam denúncias de trabalho escravo na região.
O episódio ficou conhecido como A CHACINA DE UNAÍ.
O processo tinha nove réus, mas Francisco Elder Pinheiro, acusado de ter contratado os matadores, morreu há dois anos e Humberto Ribeiro dos Santos, segundo a defesa, teve a pena prescrita.
Na última semana, o ex-prefeito de Unaí Antério Mânica foi condenado como mandante da chacina. O réu recebeu a pena de 100 anos de prisão. Em outubro, o irmão dele, o fazendeiro Norberto Mânica foi considerado culpado como mandante pela chacina e recebeu a pena de 100 anos de reclusão pelos homicídios. No mesmo julgamento, que durou quatro dias, também foi condenado empresário José Alberto de Castro. Ele pegou 96 anos de prisão pela acusação de ter sido intermediário entre os mandantes e os executores do crime.
Em 2013, outros três réus, envolvidos na execução, já haviam sido condenados.
Rogério Alan Rocha Rios pegou 94 anos de prisão; Erinaldo de Vasconcelos Silva, 76 anos e 20 dias; e William Gomes de Miranda, 56 anos.
Eles protestam contra alto preço do diesel e baixo valor do frete
Carros de passeio e ônibus circulam normalmente no local
Caminhoneiros bloqueiam a passagem de veículos de cargas em duas rodovias de Unaí, Noroeste de Minas. Segundo a Polícia Militar, que acompanha a manifestação, o movimento teve início na manhã desta segunda-feira (151109) e segue de forma pacífica. Eles protestam contra o alto valor do óleo diesel e o baixo valor dos fretes.
Ainda de acordo com a PM, a rodovia BR-251, que liga a cidade de Unaí-MG à Brasília-DF, o congestionamento chega a dois quilômetros. Já na rodovia MG-188, que da acesso à cidade de Cabeceira Grande-MG, não formaram filas porque os caminhoneiros estão evitando este trecho. Veículos de passeio e ônibus estão circulando normalmente nos locais citados.
No Norte de Minas, onde há um grande fluxo de caminhões e carretas, segundo as Polícias Rodoviária Federal e Militar, até o início da tarde não havia registros de manifestações.
Condutor bateu em pneus que bloqueava a pista e colidiu com um carro
Bloqueio foi feito por caminhoneiros que participam de paralisação na BR
Cinco pessoas ficaram feridas em um acidente na noite desta segunda-feira (151009), na BR-251, em Unaí. Segundo os Bombeiros, o motorista de um veículo de passeio bateu em pneus que bloqueava a pista e em seguida colidiu com outro carro. O bloqueio foi feito por caminhoneiros que participam de uma paralisação na BR-251 desde a tarde desta segunda-feira (151109).
As vítimas tiveram ferimentos leves e foram encaminhadas pelos Bombeiros ao hospital de Unaí-MG.
PROTESTO
De acordo com a Polícia Militar, o protesto dos caminhoneiros na BR-251, que liga a cidade de Unaí à Brasília-DF, continua na manhã desta terça-feira (151110).
Ainda segundo a PM, a manifestação ocorre de forma pacífica e a passagem para veículos pequenos e de emergência está sendo liberada.
Acusado de intermediar mortes, Hugo Pimenta é o último réu a ser julgado
Os irmãos Antério e Norberto Mânica foram condenados como mandantes
Acusado de intermediar as mortes da Chacina de Unaí, o empresário Hugo Alves Pimenta é julgado nesta terça-feira (151110) pelo crime na cidade do Noroeste de Minas Gerais. Réu delator, ele é o último a ser julgado neste caso. No início de 2004, quatro funcionários do Ministério do Trabalho e Emprego foram mortos por pistoleiros, quando investigavam denúncia de trabalho escravo em fazendas da região.
Os irmãos Antério e Norberto Mânica foram condenados como mandantes da chacina a 100 anos de cadeia, cada um. Por serem réus primários, Antério, ex-prefeito de Unaí, e o fazendeiro Norberto vão recorrer em liberdade. Os pistoleiros que executaram os fiscais foram condenados a penas que, somadas, chegam a mais de 220 anos de prisão.
O julgamento de Hugo Pimenta teve início por volta das 9 horas no Tribunal do Júri Federal em Belo Horizonte. Na abertura da sessão, o Conselho de Sentença foi composto por quatro mulheres e três homens. Este é responsável por dar o veredicto de culpado ou inocente.
Apesar da amizade que tinha com os mandantes da chacina, o empresário fez um acordo de delação com a Justiça em 2007 e foi arrolado como testemunha de acusação. Com isso, ganhou o direto à liberdade provisória e também à redução em dois terços da pena, caso seja condenado. Ele teve o julgamento adiado, após um pedido da defesa, que argumentou que o réu não poderia ser julgado no mesmo júri em que também participaria como testemunha.
Durante o júri de Norberto, Pimenta reafirmou que o fazendeiro foi o mandante do crime. O empresário contou em detalhes a versão dele, desde as conversas e a decisão de contratar pistoleiros para matar o fiscal. Ao longo do depoimento, as defesas do fazendeiro e de José Alberto de Castro apontaram supostas contradições entre a fala de Pimenta no Tribunal do Júri e nos registros do acordo de delação, tentando por em xeque o acordo de colaboração.
Já no julgamento de Antério Mânica, o empresário disse que não presenciou o suposto envolvimento do político no crime. No processo, Hugo Pimenta é acusado de ser intermediário na contratação dos pistoleiros. Ele vai responde pelos crimes de quádruplo homicídio. Durante o julgamento serão ouvidas cerca de 25 testemunhas.
A CHACINA
Em 28 de janeiro de 2004, os auditores fiscais do Ministério do Trabalho Nélson José da Silva, João Batista Soares Lage e Eratóstenes de Almeida Gonçalves, e o motorista Aílton Pereira de Oliveira foram assassinados em Unaí-MG, na Região Noroeste de Minas Gerais. Eles investigavam denúncias de trabalho escravo na região. O episódio ficou conhecido como A CHACINA DE UNAÍ.
O processo tinha nove réus, mas Francisco Elder Pinheiro, acusado de ter contratado os matadores, morreu há dois anos e Humberto Ribeiro dos Santos, segundo a defesa, teve a pena prescrita.
Na última semana, o ex-prefeito de Unaí Antério Mânica foi condenado como mandante da chacina. O réu recebeu a pena de 100 anos de prisão. Em outubro, o irmão dele, o fazendeiro Norberto Mânica foi considerado culpado como mandante pela chacina e recebeu a pena de 100 anos de reclusão pelos homicídios. No mesmo julgamento, que durou quatro dias, também foi condenado empresário José Alberto de Castro. Ele pegou 96 anos de prisão pela acusação de ter sido intermediário entre os mandantes e os executores do crime.
Em 2013, outros três réus, envolvidos na execução, já haviam sido condenados. Rogério Alan Rocha Rios pegou 94 anos de prisão; Erinaldo de Vasconcelos Silva, 76 anos e 20 dias; e William Gomes de Miranda, 56 anos.
Piques de energia atingiu também cidades do noroeste do estado
Segundo a CEMIG, a causa do desligamento na rede ainda é desconhecida
A CEMIG - Centrais Elétricas de Minas Gerais informou que os piques de energia seguidos de um apagão que aconteceram na noite dessa sexta-feira, 151106, por volta das 22 hs em Montes Claros e várias cidades do Norte de Minas, foram ocasionados por um desligamento automático de uma rede de transmissão localizada em Montes Claros.
Além do Norte de Minas, o apagão atingiu também grande parte do Noroeste de Minas, em cidades como como Unaí e Paracatu. Segundo a CEMIG a causa do desligamento na rede ainda é desconhecida e profissionais da concessionária de energia trabalham para levantar maiores informações sobre os motivos do ocorrido.
A empresa ainda não divulgou quantos municípios foram atingidos.