Secretária obrigada por contrato a fazer sexo com político
Um vereador italiano fez constar no contrato de trabalho da sua secretária a obrigação de terem relações sexuais "pelo menos quatro vezes por mês". É o mais recente escândalo sexual em Itália.
Luigi de Fanis, vereador de Abruzzo, no centro de Itália, é o protagonista do mais recente escândalo sexual no país ao ter assinado um contratado com a sua secretária, Lucia Zingariello, no qual a obrigava a manter relações sexuais com ele "pelo menos quatro vezes por mês". Em troca, a secretária receberia um vencimento de 36 mil euros anuais.
Segundo o jornal britânico "Daily Mail", Luigi de Fanis, de 53 anos, e Lucia Zingariello, de 32, estavam a ser investigados por fraude e corrupção pelas autoridades italianas quando o escândalo sexual foi tornado público. Os investigadores encontraram uma cópia do contrato, rasgada aos pedaços, durante uma busca à residência de Lucia Zingariello e conseguiram recuperar o documento, segundo avançou o jornal italiano "La Repubblica".
Lucia Zingariello admitiu ter "honrado" o contrato, mas alegou ter sido um problema financeiro que a levou a aceitar a proposta de Luigi de Fanis.
"Ele tinha uma obsessão por mim. Não acho que tenha feito nada de errado mas, agora, a minha vida tornou-se um pesadelo",
afirmou a secretária, que foi colocada em regime de prisão domiciliária, o mês passado, por cumplicidade com o político em subornos a pequenas empresas do setor cultural.
Por seu lado, Luigi de Fanis confessou ter mantido as relações sexuais com a sua secretária, constantes do contrato, mas negou que a mesma tenha sido forçada a ir aos encontros.
As investigações policiais ao vereador incluem ainda acusações de desvio de fundos regionais destinados às comemorações do 150º aniversário do nascimento de Gabriele D'Annunzio e ao uso indevido de viaturas oficiais para viagens particulares a Bolonha e Roma.
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