Ministro do Trabalho pede condenação
dos mandantes da Chacina de Unaí
O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, reforçou nesta quinta-feira (140130) o pedido de condenação dos mandantes do assassinato de funcionários da pasta, há dez anos, na Chacina de Unaí. O crime ocorreu no dia 28 de janeiro de 2004, na área rural do município, localizado no noroeste de Minas Gerais. As vítimas foram três auditores fiscais do Trabalho e o motorista da equipe, que apurava denúncias de trabalho escravo na região.
“Os assassinos já foram julgados e condenados,
falta fazer justiça com os mandantes do crime”,
Afirmou Manoel Dias. Segundo ele, o Ministério do Trabalho tem grande preocupação com o tema para que “seus funcionários tenham proteção do Estado pela atividade que exercem”.
O ministro participou, nesta quinta-feira, do lançamento de um termo de compromisso público pelo emprego e trabalho decente na Copa do Mundo deste ano e nos Jogos Olímpicos de 2016, que serão disputados no Rio de Janeiro.
Durante o evento, a Associação dos Auditores Fiscais do Trabalho no Estado do Rio de Janeiro estendeu uma faixa em homenagem aos colegas mortos na chacina. O presidente da associação, Luiz Renato Almeida, disse que o crime é uma marca contra a democracia.
“O crime não foi só contra os fiscais,
foi contra a sociedade brasileira,
contra o Estado".
Para ele, quando se mata um agente público, atira-se na democracia.
Almeida cobrou atuação do Conselho Nacional de Justiça - CNJ para se acelerem os julgamentos, que acabam sendo protelados pela apresentação de “excesso” de recursos pelos réus.
Na data do assassinato dos fiscais em Unaí – 28 de janeiro – foi instituído o Dia do Auditor Fiscal do Trabalho, instituído em homenagem às vítimas.
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