Uma equipe de pesquisadores japoneses desenvolveram proteínas que produzem luz visível a olho nu, de acordo com um paper publicado na revista americana Proceedings of the National Academy of Sciences.
As proteínas, chamadas de “nano-lanternas” e que conseguem emitir luz verde, laranja ou azul-clara dependendo do seu tipo, podem ser usadas em pesquisas ou em alternativas a luzes elétricas, disse o time de pesquisadores da Universidade de Osaka e do Instituto Riken.
Atualmente, proteínas fluorescentes podem ser usadas para observações de células e tecidos. Mas elas apenas brilham ao serem expostas a estímulos luminosos, o que, geralmente, mata algumas células que estão sob observação.
Enquanto isso, as proteínas brilhantes convencionais produzem uma luz fraca que pode apenas ser vista através de câmeras supersensíveis a longa exposição. No entanto, as novas moléculas podem e são 20 vezes mais perceptíveis que essas.
A equipe, incluindo o professor da Universidade de Osaka Takeharu Nagai, desenvolveu as novas proteínas a partir de substâncias encontradas em corais, águas-vivas e no Renilla reniformis.
“No futuro, nós também esperamos criar ruas que brilham sem ter de gastar eletricidade”, diz Nagai, vice-diretor do Instituto de Pesquisas Industriais e Científicas da universidade.