Menina sumiu do quintal da própria casa
na cidade de Paraguaçu-MG.
Polícia Civil abriu inquérito para investigar
como a garota teria sumido.
Uma menininha de 1 ano e meio deu um susto na família nesta Quinta-feira (160225) em Paraguaçu-MG. Ela ficou 8 horas desaparecida, até ser encontrada em um cafezal cerca de 4 km distante da casa dela.
A Polícia Civil da cidade abriu um Inquérito para apurar o desaparecimento da criança.
Segundo a dona de casa Tamires da Silva Sousa, mãe da garotinha Rubiany, ela foi ao banheiro e quando se deu conta, a filha tinha desaparecido.
“Fui fazer café, fiz café para ela,
fui no banheiro normal,
não foi para tomar banho não.
Eu ouvi uma voz dela no final,
e quando sai, não achei mais”
Contou.
A maior preocupação foi de que a garota tivesse caído no Rio Sapucaí e se afogado, já que a casa dela fica próxima ao local. Uma equipe do Corpo de Bombeiros chegou a ser acionada.
“É porque a correnteza é muito forte
e não sabíamos nem onde ela teria caído”
Disse o sargento Miller Ramid da Guia de Almeida.
No entanto, a história ganhou outro desfecho quando um amigo do pai da criança ouviu um barulho diferente no meio da plantação de café.
“Fui com o rapaz lá em cima
e fui procurando entre as árvores,
gritando o nome dela,
tentando ouvir um choro, alguma coisa assim”
Disse o pai, Rodrigo Brasilino.
Ele encontrou a menina deitada debaixo de um pé de café, sozinha, o que intriga a família, já que para chegar até lá, ela teve que enfrentar um caminho difícil: muita subida e terra. Os pais querem saber como ela foi parar no local.
“Tenho muita suspeita que alguém pegou ela.
Uma criança não anda isso tudo, não.
Uma serra dessa, uma criança não tem como não”
Acrescentou Rodrigo.
Ainda segundo os familiares, a criança foi encontrada com pequenos arranhões nos braços. Rubiany foi atendida por um médico que constatou que a saúde dela está em ordem.
“Ver a criança de 1 aninho ser tratada
como se fosse um bicho mesmo,
abandonar embaixo de um pé de café,
é puxado para gente”
Disse a mãe da bebê.
Para os bombeiros, essa foi a primeira vez em que eles ficaram aliviados em não achar a criança.
“Ficamos aliviados em não achar.
O medo maior era ela ter caído na água”
Comentou.
Agora, de volta para casa, o desafio dos pais é vigiar bem de perto para onde vai a menina.
“Não desgrudo mais dela não.
Achei, vai ser o resto da vida assim”
Brincou a mãe.
Já o pai, pretende tomar providências.
“Vou cercar aqui em volta
e não deixar mais ela ficar andando assim”
Frisou o pai.
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