Operação 'Uai Phone'
ocorreu em comércio popular em Divinópolis.
Valor estimado é de R$120.000,00 mil;
objetivo foi coibir vendas ilegais.
Quatro toneladas de aparelhos celulares e outros equipamentos importados que eram vendidos sem nota fiscal e avaliados em R$120.000,00 mil foram apreendidos nesta Quitna-feira (160310) em Divinópolis-MG, durante uma operação chamada de "Uai Phone".
A ação conjunta ocorreu entre as polícias Federal e Militar e as receitas Federal e Estadual.
O objetivo foi coibir combater crimes de furto e roubo de celulares, contrabando e descaminho.
Ninguém foi preso, mas todos os donos de estabelecimentos já são investigados e poderão responder à Justiça.
"É incrível o volume de mercadorias
que apreendemos durante essa operação.
Foi uma quantidade de itens bem maior
do que esperávamos.
Um saldo compatível às operações
realizadas em capitais"
Comentou o delegado Marcos Paulo Pereira, da Receita Federal.
A investigação começou há dois meses, quando o Disque-Denúncia da PM recebeu denúncias de vendas de produtos supostamente furtados ou roubados na cidade.
Os relatos foram encaminhados às receitas e à PF, que começaram a planejar uma operação de combate aos possíveis crimes.
O nome da operação é uma referência ao shopping Uai, ponto de comércio popular em Divinópolis-MG, onde celulares importados supostamente roubados ou furtados eram vendidos sem nota fiscal.
O local também foi alvo da ação.
Ao todo, 112 policiais militares 15 policiais federais, 23 agentes da Receita Federal e seis agentes da Receita Estadual cumpriram 18 mandados de busca e apreensão em diferentes pontos da cidade.
"Durante as abordagens aos suspeitos
foram encontrados indícios dos crimes investigados,
como celulares sem nota fiscal e também
relógios visivelmente usados que
poderiam ter sido obtidos em crimes"
Explicou o tenente-coronel Marcelo Carlos da Silva.
As provas apreendidas foram levados para um depósito da Receita Federal em Belo Horizonte-MG.
Quem vendia esses produtos sem nota fiscal tem agora 14 dias para apresentar a documentação exigida, que são notas fiscais e outros papéis que confirmem a origem e a posse dos produtos.
"Caso não o façam a tempo,
os produtos passam a ser propriedade da União,
que deverá destiná-los a instituições filantrópicas ou,
caso necessário, destruí-los"
Acrescentou Marcos Pereira.
Quando passar o prazo de 14 dias, a Polícia Federal deverá instaurar inquéritos para apurar as suspeitas de crimes.
Procedimento que deverá durar cerca de 30 dias.
"Conforme as investigações forem sendo feitas,
quem não conseguiu comprovar
a origem das mercadorias poderá ser chamada a depor.
Isso poderá gerar um inquérito policial"
Detalhou o delegado Daniel Fantine, da Polícia Federal.
As lojas vistoriadas durante a operação não foram impedidas de funcionar.
Ainda segundo Marcos Paulo, todas elas têm alvará de funcionamento cedido pelo Município, que as autoriza a vender apenas produtos de origem conhecida.
Quantidades de produtos apreendidos no shopping Uai:
1 saco com 70 celulares
1 saco com várias peças de roupas
1 saco com vários óculos
2 sacos com óculos, roupas, relógios e bonés
2 sacos com várias peças e acessórios para celulares
3 sacos com televisores e outros itens
6 sacos com vários produtos
8 lanternas portáteis
13 balanças de pesagens portáteis
17 cabos USB sem marca
21 relógios usados e seminovos de marcas variadas
25 lâmpadas de led
25 recarregadores de celulares
26 Aparadores de pêlos portáteis
28 controles com relógio
34 sacos com mercadorias diversas
54 camisas sociais variadas
68 caixas de baterias para relógio
130 mídias variadas
920 pares de patins infantis
1.014 caixas de medicamentos diversos
1.474 baterias de celulares de modelos diversos
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Respeite opiniões! Identifique-se com Nome e Localidade!
Obrigado.