Surge uma nova polêmica dos objetos de arte encontrados pela Polícia Federal em um cofre de uma agência da região central de São Paulo.
O Instituto Lula publicou em seu site uma nota em que sustenta que os objetos sob investigação da PF "não são de propriedade plena de Lula, uma vez que a lei os caracteriza como "patrimônio cultural brasileiro", ou seja, trata-se de acervo privado de interesse público.
Na mesma nota, o Instituto informa que os custos de catálogo, armazenamento e conservação do acervo presidencial "são de responsabilidade do ex-presidente", no entanto, a Polícia Federal descobriu os objetos estão guardados em um cofre no Banco do Brasil de graça.
A Polícia Federal apurou junto ao gerente da agência quem estava pagando pelo depósito dos objetos num cofre especial da instituição. O gerente afirmou "que as caixas foram depositadas no dia 21 de janeiro de 2011 e foi informado que pertenciam à Presidência da República", e que, neste caso, "não há custo de armazenagem para o responsável pelo material".
A responsabilidade sobre o material foi transferida para Fábio Luis Lula da Silva e Marisa Letícia Lula da Silva, conforme documento em poder da agência, o que desmente a versão de que o material pertencia à Presidência da República.
A nota divulgada pelo Instituto Lula informa que os custos são de responsabilidade do ex-presidente reforça as suspeitas da PF, que vê indícios de peculato, já que os objetos estão guardados de graça há cinco anos no Banco do Brasil.
Na nota, o Instituto Lula não fez nenhuma referência ao fato do presidente do instituto ter forjado um contrato com a Granero, ocultando a natureza da carga e seu verdadeiro proprietário. No contrato com a transportadora, Paulo Okamotto informou que se tratava de uma carga de "móveis de escritório" pertencentes à OAS.
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