O caso será analisado
pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira,
da 4ª Vara Criminal de São Paulo
Após apresentar denúncia contra Luiz Inácio Lula da Silva, sua mulher e seu filho Fábio Luiz Lula da Silva, o Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva do ex-presidente nesta Quinta-feira (160310).
Além de Lula também foi pedida a prisão preventiva do ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto e do empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, e de outros dois investigados do caso BANCOOP.
O caso será analisado pela juíza Maria Priscilla Ernandes Veiga Oliveira, da 4ª Vara Criminal de São Paulo.
Ainda não há um dia certo para a Justiça decidir sobre o caso.
Lula é acusado de:
lavagem de dinheiro e (Pena de 3 a 10 anos de prisão)
falsidade ideológica, (Pena de 1 a 3 anos de prisão)
Crimes que podem render de 3 a 10 anos de prisão e de 1 a 3 anos, respectivamente.
Sua mulher, Marisa Letícia, e um dos filhos do casal, Fábio Lúis Lula da Silva, também são acusados desses mesmos crimes.
Nesta tarde, em entrevista coletiva no Ministério Público de São Paulo, os promotores negaram que a investigação tenha motivação política.
"O nosso calendário é judicial,
pouco importando se este ou aquele procedimento
tenha repercussão política"
Disse José Carlos Blat, que tocou a apuração junto com os outros dois promotores.
Segundo Blat, a apuração é uma continuidade de um caso da Bancoop que ele toca desde 2010 e está em fase final de julgamento.
Um dos réus do primeiro caso é o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, preso em Curitiba sob acusação de intermediar propinas para o PT em contratos da Petrobras.
O promotor Cassio Conserino comentou durante a coletiva sobre as penas previstas nos crimes pelos quais Lula foi denunciado.
"Lavagem de dinheiro a pena mínima é de 3 anos,
a máxima de 10 anos.
Falsidade ideológica, pena mínima de 1 ano,
máxima de 3 anos"
Afirmou.
"Se houver condenação, as penas serão somadas,
para cada um dos crimes"
Disse Blat, sendo de no máximo de 13 anos.
Ao falar sobre as provas contra o ex-presidente, Conserino afirmou:
"a investigação se consubstanciou
em provas processuais e documentais.
Duas dezenas de pessoas nos relataram
que o tríplex do Guarujá era destinado
ao ex-presidente Lula e sua família.
Entre as pessoas, funcionários do prédio,
moradores, a porteira, o zelador,
funcionários da OAS, ex-funcionários".
“Desde sempre aquele imóvel esteve reservado
para o ex-presidente.
A OAS nunca comercializou aquele imóvel.
A ordem era essa, segundo depoimento dos corretores".
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