Willian Oliveira foi preso no mês passado
em São José do Rio Preto (SP).
Ele estava foragido desde 2015
e chegou a Uberlândia nesta quinta-feira (7)
Suspeito de ter matado e queimado a própria mulher em Uberlândia-MG, no final do ano passado, Wilian Sena de Oliveira foi recambiado para Uberlândia nesta Quinta-feira (160407).
Ele foi preso em meados de março em São José do Rio Preto-SP.
Wilian Sena de Oliveira estava foragido desde o ano passado. Contra ele existia um mandado de prisão temporária em aberto.
O suspeito chegou à Delegacia de Homicídios no início da tarde, sob forte esquema de segurança e não quis gravar entrevista.
O crime ocorreu em setembro de 2015 e a motivação teria sido ciúmes. O corpo de Deiviane da Silva Mello, mulher do suspeito, foi encontrado carbonizado.
A família havia registrado o desaparecimento da mulher e divulgou fotos pelas redes sociais em busca de informações.
Na época, Willian Sena chegou a ser ouvido, mas fugiu após ser liberado.
O delegado que acompanha o caso, Raphael Herrera, disse que o homem estava exercendo a profissão de auxiliar de limpeza em um clube de São José do Rio Preto-SP e foi preso quando chegava para trabalhar.
"O inquérito já está finalizado, porém ele passará por mais um depoimento e então seguirá para o Presídio Professor Jacy de Assis"
Disse.
Raphael Herrera disse ainda que a confissão de Oliveira é dispensável, visto que existem elementos suficientes para a polícia afirmar que ele é o autor do crime.
A espera por justiça
Desde a época do crime, a família de Deiviane espera por respostas e por justiça. Para o irmão da vítima, Marcelo da Silva Melo, a captura e o depoimento do suspeito podem finalmente dar andamento no caso.
"Agora está mais fácil para nós acompanharmos e torcer por justiça. Esperamos que ele seja julgado e condenado para que minha irmã possa descansar em paz"
Disse.
Entenda o caso
O corpo da consultora de beleza Deiviane da Silva Mello, mulher do suspeito, foi encontrado carbonizado na tarde do dia 7 de setembro do ano passado.
Na ocasião, os familiares fizeram o reconhecimento prévio do corpo e, segundo eles, conseguiram ver parte da roupa que a vítima usava quando desapareceu.
A mulher estava enrolada com um plástico de cor azul.
Depois que o corpo foi encontrado, a família solicitou um exame de DNA para uma empresa de Uberlândia, que confirmou o teste realizado com base em um pedaço de músculo da caixa torácica.
Na época do ocorrido, o irmão da vítima disse à reportagem que suspeitava do cunhado, embora não tenha se manifestado para não atrapalhar as investigações.
"Ela havia virado consultora de beleza e estava viajando com frequência para fazer eventos e ganhando o próprio dinheiro. Ele estava enciumado e a acompanhava em todos os eventos, onde quer que fosse"
Disse.
O irmão contou também que o casal estava em processo de separação.
"Eles já tinham se separado, só que estavam morando juntos até que o meu cunhado achasse um lugar"
Contou.
Com Informações de: G1.
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