Família de rapaz de 21 anos
questiona causas da morte em atestado.
Segundo delegado,
órgãos foram levados para Belo Horizonte, MG.
O corpo de Romário Franco dos Santos, encontrado morto em uma comunidade de recuperação de dependentes químicos de Caldas-MG, foi exumado nesta Terça-feira (160503).
O rapaz de 21 anos morreu no dia 23 de abril e a família suspeita que ele foi vítima de agressão na instituição.
A direção da comunidade terapêutica nega que Santos tenha sido agredido e afirma que ele passou mal após chegar ao estabelecimento.
Segundo o delegado regional, Sérgio Elias, alguns órgãos foram retirados do corpo do jovem, enterrado em Campestre-MG, e levados para Belo Horizonte-MG.
Os órgãos passarão por análise para confirmação da causa da morte.
Familiares relatam que Santos era dependente químico e havia sido internado pela terceira vez na comunidade quando morreu.
No atestado de óbito, parada cardiorrespiratória, insuficiência pulmonar aguda e asfixia são apontados como possíveis causas da morte.
O pai do rapaz, Valdecir Roberto dos Santos, questiona o atestado.
“Eu acredito que eles [os funcionários da instituição] bateram nele. Ele foi espancado até a morte”
Disse, detalhando como o filho foi tirado de dentro de casa por três homens ligados à comunidade terapêutica.
“Eles abafaram ele na sala,
deram um mata leão nele.
Eu até virei a cara
para não ver o que estava acontecendo.
As meninas começaram a gritar,
falaram que tava saindo sangue da boca dele,
aí eu olhei e estava mesmo”
Comentou.
A vizinha do rapaz, Elizabeth dos Santos, também teria visto a agressão.
“Com toda brutalidade, arrastando ele aqui,
colocou dentro do carro.
Quando um entrou, o outro veio e sentou por cima
e ele já estava colocando sangue pela boca”
Relatou.
Com Informações de: G1.
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