Para reduzir ministérios, ele incorporou setor à Educação.
Artistas protestaram.
Ministro será Marcelo Calero,
que tinha sido anunciado como secretário.
O ministro da Educação, Mendonça Filho, informou neste Sábado (160521) que o presidente em exercício Michel Temer decidiu recriar o Ministério da Cultura (Minc).
O novo ministro será Marcelo Calero, anunciado na última Quarta-feira (160518) como secretário nacional de Cultura. Com a decisão, a Cultura deixa de ser uma secretaria e não ficará mais subordinada ao Ministério da Educação.
Mendonça Filho explicou, em sua conta no microblog Twitter, que a recriação do Ministério da Cultura será feita por meio de Medida Provisória e que a posse do novo ministro será na Terça-feira (160525).
Ainda segundo o ministro, que disse ter conversado com Temer, o compromisso do governo com a cultura é "pleno".
"A decisão de recriar o Minc é um gesto do presidente Temer no sentido de serenar os ânimos e focar no objetivo maior: a cultura brasileira.
[...] Com Marcelo Calero vamos trabalhar em parceria para potencializar os projetos e ações entre os ministérios da Educação e da cultura"
Publicou o ministro na rede social.
A decisão de fundir as pastas de Educação e Cultura foi tomada com base no princípio adotado por Michel Temer ao assumir de reduzir o número de ministérios.
O corte da Cultura, contudo, foi alvo de críticas por parte da classe artística.
Nesta Sexta-feira (160520), por exemplo, músicos como Caetano Veloso, Erasmo Carlos, Seu Jorge e Marcelo Jeneci participaram de um ato cultural no pilotis do Palácio Gustavo Capanema, no Centro do RIO DE JANEIRO.
O prédio, que já sediou o Ministério da Cultura e hoje abriga a Funarte, está ocupado em protesto contra a extinção da pasta.
Diante dos protestos de parte dos artistas e de servidores do Ministério da Cultura, Temer já havia anunciado que, mesmo como secretaria, a estrutura da pasta seria mantida.
Nesta Sexta-feira (160520), edição extra do "Diário Oficial da União" publicou medida que dava status de "natureza especial" ao cargo de secretário da Cultura.
Agora, depois de ouvir artistas e representantes do setor, o presidente em exercício decidiu reverter a decisão e devolver à Cultura o status de ministério.
No último dia 12, ao assumir como presidente em exercício, Michel Temer editou uma medida provisória (726/2016) na qual determinou mudanças na composição do governo.
Entre essas mudanças, a pasta da Cultura foi incorporada pelo Ministério da Educação, que voltou a ser o Ministério da Educação e Cultura, nomenclatura que manteve até 1985, quando o então presidente José Sarney criou o Ministério da Cultura.
Antes de indicação de Calero, a intenção do presidente em exercício era nomear uma mulher para a comandar a área e assim responder às críticas por um ministério exclusivamente de homens.
Marcelo Calero
O novo ministro da Cultura, o carioca Marcelo Calero, 33 anos, é diplomata, estudou no Colégio Santo Inácio e se formou em direito na Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ.
Tem passagens pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM e pela Petrobras. Em 2007, passou a atuar como diplomata e chegou a trabalhar na embaixada do Brasil no MÉXICO.
Calero trabalhou na assessoria internacional da Prefeitura do Rio e chegou a acumular a Secretaria Municipal de Cultura e a presidência do Comitê Rio 450, órgão criado para organizar a celebração do aniversário da cidade.
Com Informações de: G1.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Respeite opiniões! Identifique-se com Nome e Localidade!
Obrigado.