As dicas aqui apresentadas foram feitas
por mim para serem publicadas no assimcomovoce.blog.uol.com.br
blog do jornalista Jairo Marques da Folha de São Paulo.
As charges foram feitas pelo Jean Galvão.
Para ver mais desenhos do Jean vá em:
http://jeangalvao.blogspot.com
A pessoa com deficiência que sair de sua casa, para suas atividades normais, como estudar, trabalhar, se divertir, namorar e etc, vai encontrar uma cidade que impõe perigos e surpresas e para isso é prudente que alguns cuidados sejam adotados:
=> A calçada que a princípio deveria ser um local seguro, nem sempre se encontra assim.
Buracos, desnivelamento do piso, barracas de ambulantes, manutenção não sinalizada, enfim, diversos outros percalços que torna a vida dos cadeirantes, muletantes, cegos, idosos e grávidas uma verdadeira aventura.
Nesse sentido, devemos ficar atentos a essa situação e caso haja necessidade de ir para a rua para desviar dos obstáculos, faça com cuidado e fique bem próximo da guia.
=> Aguardar na calçada o melhor momento para efetuar uma travessia, lembrando que para a pessoa com deficiência de locomoção seu tempo de travessia será maior;
=> É mais seguro para a pessoa com deficiência visual procurar atravessar com ajuda ou atravessando a via logo que perceber que os demais pedestres estão fazendo o mesmo;
Ao cadeirante é importante observar se o local de travessia dispõe de rampa de acesso entre as calçadas, caso não haja sua travessia demandará um tempo maior.
Muito cuidado para atravessar entre carros ou caçambas, o cadeirante fica numa posição difícil de ser visto pelos motoristas, o ideal é sempre atravessar na faixa de pedestres.
=> Se você encontrar um deficiente visual parado na calçada, não o puxe nem empurre, forçando-o a atravessar a rua.
Devemos perguntar antes se ele quer mesmo atravessar.
Não e porque ele é cego que tenha, obrigatoriamente, que viver cruzando ruas.
Afinal, todo o mundo tem o direito de ficar fazendo hora.
=> Quando você avistar um cego querendo atravessar a rua, não grite para ele avisando que pode fazê-lo.
Ele pode não saber que é com ele que estão falando, pode ter medo de atravessar sozinho e, o que e pior, pode correr sérios riscos de ser atropelado por outro motorista desavisado.
Ajude-o a atravessar com segurança, oferecendo-lhe seu braço.
=> Nunca puxe ou empurre a pessoa cega.
Ofereça seu braço, perguntando: Quer atravessar a rua?
E você não precisara estar avisando que vai virar à direita ou esquerda, que vai descer o meio-fio etc.
O deficiente visual percebera e interpretara todos estes movimentos corporais.
Em uma calçada sem guia rebaixada (rampa) pergunte ao cadeirante a melhor forma de ajudar a vencer o obstáculo.
Não faça manobras bruscas por conta própria com a cadeira
Quando se oferecer de guia para um cego não o confunda, cruzando uma rua em diagonal.
Isso pode fazê-lo perder a orientação.
Efetue o cruzamento em L; é mais seguro para qualquer pessoa, inclusive para você.
Com Informações de: AriVieiraCet.
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