O Caso da Morte do menino Joaquim Pontes
Passo-a-passo
VII
Ribeirão Preto - 131108
Promotor descarta possibilidade de encontrar menino Joaquim vivo
MP e Polícia Civil vão rastrear ligações da família
em busca de novas pistas.
Novo pedido de prisão da mãe e do padrasto depende de mais provas.
Joaquim, de 3 anos, sumiu misteriosamente de dentro da casa da mãe (Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal) |
O promotor de Justiça Marcus Túlio Nicolino afirmou, na tarde desta sexta-feira (131108), que o Ministério Público e a Polícia Civil descartam a possibilidade de encontrar o menino Joaquim Ponte Marques, de 3 anos, com vida. Joaquim está desaparecido desde a madrugada da última terça-feira (131105). Nesta sexta, Nicolino se reuniu com o delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pelo caso, para avaliar a possibilidade de entrar com um novo pedido de prisão temporária do padrasto de Joaquim, Guilherme Longo, e da mãe, Natália Ponte, já que a primeira tentativa foi negada pela Justiça.
Segundo Nicolino, os próximos passos das investigações consistem em levantar o histórico de Joaquim na escola e fazer o rastreamento de ligações feitas pelo casal suspeito e pelos familiares mais próximos de Joaquim.
"Vamos averiguar como essa criança se comportava na escola,
como ela se referia ao relacionamento com o padrasto e com a mãe.
Em relação às ligações,
o objetivo é identificar se houve alguma ligação naquela madrugada.
Vamos partir desse ponto para ver
com quem essas pessoas mantiveram contato
para poder avançar nas investigações",
explicou.
Em entrevista, nesta sexta, a assessora de direção da escola onde Joaquim estuda afirmou que os profissionais envolvidos na educação dele nunca notaram nada de errado no comportamento do menino.
“Nunca observamos nada de anormal.
A relação dele com a mãe e o padrasto era muito tranquila”,
disse Ivete Morandini. Antes do sumiço, segundo a assessora, Joaquim havia deixado de frequentar as aulas há uma semana por causa do tratamento contra o diabetes.
O promotor admitiu que um novo pedido de prisão temporária do casal depende de novas evidências que possam ser somadas às investigações.
"Já concordamos que é preciso novos elementos
para renovar esse pedido de prisão temporária.
Só iremos renovar com novos elementos de investigação.
É nesse sentido que polícia e MP estão trabalhando",
disse.
Já o delegado disse que uma nova testemunha apontada nesta sexta-feira pode ajudar a polícia a elucidar o caso.
“Surgiu uma pessoa que pode ter ouvido alguns comentários.
Estamos tentando identificá-la
e localizar seu endereço para que ela preste depoimento.
Assim, a gente pode concretizar mais uma linha de investigação
e ver os próximos passos das diligências.
Essa pessoa não tem ligação com a família,
mas ela tem algumas informações que nos interessam”,
disse Castro.
O MP e a polícia, no entanto, começam a acreditar na hipótese de encontrar o menino sem vida.
"Com o passar do tempo,
nós acreditamos que essa criança não esteja mais viva,
e agora existe todo um trabalho no sentido de encontrar o corpo",
concluiu Nicolino.
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