Mulher alegou ser médica
e quis ter prioridade no atendimento, diz hospital
PC afirma que ela queria acompanhar o filho
e conversar com um médico
Uma médica legista aposentada da Polícia Civil foi conduzida à delegacia após criar um tumulto e insultar um segurança de um hospital em Montes Claros-MG, no Norte de Minas, nessa quinta-feira (160115).
De acordo com a Polícia Militar, além de perturbar e interromper o trabalho dos funcionários, ela impedia a entrada e saída de pacientes no local.
Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra a conversa da mulher com o segurança da unidade hospitalar.
Ela se apresenta como médica, pede para falar com um profissional, e, ao ser impedida, insulta o funcionário; o vídeo mostra o momento em que a médica é contida pelos militares.
Em nota, a assessoria de comunicação do Hospital Santa Casa esclareceu que a mulher chegou ao pronto-socorro em busca de atendimento para o filho "extremamente exaltada" e forçou a entrada no local, onde o rapaz já se encontrava para fazer uma sutura.
Ainda segundo a nota, a mulher teria alegado ser médica e quis ter prioridade no atendimento, desacatando e agredindo fisicamente o profissional de segurança, que acionou a Polícia Militar.
Ainda de acordo com a PM, antes de efetuar a prisão, os militares tentaram conversar e orientar a mulher.
Ela foi conduzida à delegacia por desobediência, onde foi ouvida e liberada.
A PC informou que o hospital chamou a polícia após negar a solicitação da médica legista, que queria ficar com o filho e conversar com algum profissional de plantão.
A polícia esclareceu ainda que o filho dela sofre de esquizofrenia.
Ainda segundo a PC, ela disse ter se identificado aos policiais como servidora da Polícia Civil aposentada, durante o depoimento.
Segundo o boletim da PM, o filho da médica legista foi atendido e liberado, e o caso será investigado pela Polícia Civil.