Menina teve cortes na boca
e foi transportada ao Hospital de Taguatinga.
Placa de madeira e amianto se soltou do forro;
Educação promete reforma.
Uma criança de 4 anos se machucou após ser atingida por uma placa de madeira e amianto que se descolou do teto da Escola Classe 425, em Samambaia-MG, no Distrito Federal, na tarde desta Segunda-feira (160418).
A menina teve cortes na boca e levada pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Regional de Taguatinga-DF.
No momento do acidente, a aluna estava sentada em uma carteira na sala. O sangue manchou o uniforme dela.
A mãe da menina, Gleide Aguiar, afirma que a filha já havia se machucado na escola outras vezes.
“Ela já escorregou numa vala, quase torceu o pé la dentro, ficou presa. Tentamos achar água e não tinha no dia. Eu fico apreensiva porque a gente confia em deixar a criança na escola, meio período para estudar,
e acontece isso”
Diz.
A sala de aula foi interditada por haver risco de novo desabamento do forro. Uma equipe de engenheiros foi à escola avaliar as causas do acidente durante a tarde.
A Secretaria de Educação informou ter acionado uma empresa para trocar o forro, mas não deu data para conclusão da obra.
Enquanto durar o reparo no teto, as aulas devem ser transferidas para outro local.
“A decisão a respeito dos espaços será ajustada com integrantes da comunidade escolar”
Diz nota da secretaria.
A pasta também afirma dar suporte à criança e à família dela.
Pai de um aluno de 8 anos, o profissional de portaria Francisco Kallil, 36, fez um vídeo do local do acidente e enviou à TV Globo.
“Eu estava chegando na escola para buscar meu filho e a gente viu a professora chorando, muito nervosa”
Conta.
Ele diz que o GDF promete melhorias do colégio desde a Copa do Mundo, em 2014.
“Há dois anos a comunidade foi informada de que a escola seria reformada. A Copa acabou e não mudou muita coisa. Tem muitas promessas, mas a gente não vê nada acontecer.”
Em nota, a Secretaria de Educação afirmou que o colégio passa por reparos há algum tempo. A pasta não informou quando começaram as reformas.
A EC 425 foi construída inicialmente como instituição de ensino temporária, em 1992, mas continua recebendo alunos. Não há parquinho, piscina, caixa de areia ou espaços alternativos para brincar.
“O pátio é bem pequeno, com muito esforço as professoras adaptam atividades ali”
Diz.
A instituição também não tem quadra de esportes, laboratório ou sala multimídia. Kallil aponta a infraestrutura precária como principal problema da escola.
Com Informações de: G1.
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