Carro bomba causou a explosão 
e porta-voz do Talibã reivindicou autoria.
Alvos foram escritórios relacionados 
ao serviço de inteligência afegão.
              Um suicida explodiu um carro bomba nesta Terça-feira (160419) em uma zona de alta segurança em Cabul, capital do Afeganistão, próximo ao Ministério da Defesa, ao palácio presidencial e à Embaixada dos Estados.
              O atentado deixou 28 mortos, segundo a Associated Press. 
              O primeiro balanço divulgado pela France Presse e pela CNN indicava 7 mortos e 327 feridos. 
"Muitos feridos se encontram em estado grave"
              Disse o porta-voz do ministério da Saúde afegão, Mohamed Ismail Kawoosi.
              O chefe de polícia do Afeganistão, Abdul Rahman Rahimi, disse que civis e membros das forças de segurança afegãs estão entre os mortos e feridos, segundo a Reuters.
              O porta-voz do Ministério do Interior afirmou à rede de televisão CNN que um carro bomba causou a explosão. 
              O presidente do Afeganistão, Ashraf Ghani, afirmou que o atentado, reivindicado pelo Talibã, 
"mostra claramente a derrota do inimigo 
nos enfrentamentos corpo a corpo".
              O alvo dos ataques foram escritórios relacionados ao serviço de inteligência do país - o Diretório Nacional de Segurança do Afeganistão - NDS, (na sigla em inglês) -, disse à agência de notícias Efe o chefe do Departamento de Emergências do Ministério do Interior, Homayoon Aini.
              A explosão aconteceu às 8:55 horas locais (1:25 horas de Brasília), e o ataque foi seguido por uma troca de tiros entre tropas afegãs e insurgentes.
Talibã
              O porta-voz dos talibãs, Zabiullah Mujahid, reivindicou a autoria do atentado também pelo Twitter. Ele disse que, após a explosão, um número indeterminado de insurgentes conseguiu entrar nos edifícios dos serviços de inteligência. 
"O tiroteio continua, impusemos um longo número 
de baixas ao inimigo" 
              Afirmou.
              O atentado em Cabul acontece depois de, na semana passada, os insurgentes anunciarem o início da ofensiva de primavera (no hemisfério norte), o que representa um aumento dos ataques. Em resposta, o governo afegão apresentou um plano de cinco anos para combater os insurgentes.
              A insurgência liderada pelo Talibã afegão ganhou força desde a retirada da maioria das tropas de combate internacionais no final de 2014. 
              Acredita-se que a facção islâmica está mais forte do que em qualquer momento desde que foi expulsa do poder por forças apoiadas pelos Estados Unidos em 2001.
              Com Informações de: G1.
 



 
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