Grupo se concentrou na Praça Afonso Arinos
e faz passeata pelo centro.
Organização diz que 1.500 mil participam do ato;
PM não se manifestou.
Um grupo de manifestantes fez uma passeata pelo Centro de Belo Horizonte-MG, na noite desta Quarta-feira (160525) pedindo a volta da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e a saída do presidente em exercício Michel Temer (PMDB).
A organização do "Ato 'Volta, querida - Foi golpe!'" estimou que 1.500 mil pessoas participavam do ato às 18:40 horas.
A Polícia Militar não vai divulgar o número de manifestantes.
O protesto teve concentração na Praça Afonso Arinos, em frente à Faculdade de Direito e Ciências do Estado da Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, onde estudantes fazem a Ocupação Mata Machado.
Organizadores usam um carro de som para gritar palavras de ordem e cantam músicas como "Ai, ai ai ai, ai ai ai ai ai, empurra o Temer que ele cai".
Participam do ato representantes da Central Única dos Trabalhadores - CUT, Federação Única dos Petroleiros - FUP, e estudantes que integram ou apoiam a Ocupação Mata Machado.
Os manifestantes chamavam, a todo momento, de "golpe" o processo de impeachment da presidente Dilma, que está afastada por até 180 dias.
Durante o ato, inúmeros atos do governo do presidente em exercício Michel Temer foram criticados, dentre eles o ministério sem mulheres, cortes no Sistema Único de Saúde - SUS, cortes nos investimentos em projetos sociais.
Os integrantes do ato diziam que o áudio da gravação do ex-ministro do Planejamento Romero Jucá (PMDB) evidencia o "golpe".
Na Segunda-feira (160523), o jornal "Folha de S.Paulo" divulgou conversa em que Jucá sugere um "pacto" para barrar a Lava Jato ao falar com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.
Machado negocia acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República - que detém o áudio.
Após a repercussão, Jucá chegou a anunciar que se licenciaria do cargo, mas pediu exoneração.
Jucá é investigado na Lava Jato e em outro processo no Supremo Tribunal Federal - STF.
Às 19:00 horas, os manifestantes fechavam totalmente o trânsito na Rua Goiás, em frente ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Na porta do órgão, o protesto criticou o ministro do Supremo Tribunal Federal - STF Gilmar Mendes, que decidiu suspender a coleta de provas de uma investigação aberta contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) relacionadas a supostas irregularidades na estatal Furnas.
Na mesma decisão, ele enviou o inquérito de volta ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para reavaliação.
O ministro já enviou outra investigação, também contra o senador e desta vez sobre denúncias apontadas na Operação Lava Jato, de volta a Janot e também para reavaliação. "Essa Justiça não representa o povo brasileiro", disse um dos coordenadores do ato.
Representantes da ocupação da FUNARTE também participam do ato desta Quarta-feira (160525) e dizem que, apesar da recriação do Ministério da Cultura MINC, só deixam o prédio quando Michel Temer "cair".
Os manifestantes se dispersaram por volta das 20:00 horas.
Com Informações de: G1.
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