O USO MEDICINAL DA LOBEIRA
Lobeira (solanum lycocarpum)
Descrição:
Uma planta da família das Solanaceae, também conhecida como:
Fruta-de-lobo,
Fruteira-de-lobo,
Guarambá,
Jurubeba-lobeira.
Arbusto com espinhos, folhas semelhantes à da Jurubeba, flores brancas anis ou azuis.
A lobeira, fruta-de-lobo ou Guarambá (Solanum lycocarpum) é um pequeno arbusto ou árvore de até 5 metros de altura.
Pertence à família das Solanaceae, a mesma do Tomate e do Jiló.
Encontra-se na América do Sul, no Brasil, nas regiões do cerrado e em áreas alteradas pelo homem, onde é uma das espécies pioneiras mais importantes.
Muito comum em Unaí-MG.
A lobeira tem sua frutificação concentrada entre julho e janeiro. Multiplica-se facilmente por sementes.
Seus frutos representam até 50 por cento da dieta alimentar do Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), acreditando-se que tenham ação terapêutica contra o Verme-gigante-dos-rins (Dioctophyme renale), que é muito frequente e geralmente fatal no Lobo-guará.
Seus frutos têm o formato arredondado, alcançando até 13 centímetros de largura, e são de cor verde e amarela (madura).
Parte utilizada:
Folhas, flores e frutos.
Princípios Ativos:
Taninos.
Propriedades medicinais:
Antidiabética,
Antiespasmódica,
Hipocolesterolêmica,
Hipoglicêmica,
Hipotensor,
Lipolítica.
Indicações:
Afecções das vias urinárias,
Colesterol,
Cólica renal e abdominal,
Diabete,
Diminui o apetite,
Espasmo,
Gordura do fígado,
Redução da pressão sanguínea.
Contraindicações e Cuidados:
Não é indicada para gestantes, nutrizes e crianças.
Segundo crenças da população sertaneja de algumas regiões brasileiras, o fruto da lobeira pode causar males digestivos e envenenamentos.
Porém, estudos feitos com a planta não lhe atribuem nenhum efeito colateral grave.
Modo de usar:
Os frutos maduros podem ser consumidos “in natura” e no preparo de doces e geleias de sabor levemente azedo.
Também podem ser misturados a outras frutas e empregados no preparo de doces que levam pêssegos ou marmelos;
Infusão das folhas pode ser empregada no tratamento de diabetes, na redução dos níveis de colesterol, em regimes (reduzem as gorduras do fígado e diminuir o apetite), afecções das vias urinárias, espasmos, cólicas renais e abdominais e redução da pressão sanguínea;
As folhas e o polvilho dos frutos verdes (feito a partir da trituração dos frutos com água) são empregados popularmente no controle da produção de insulina e do nível glicêmico do sangue;
O polvilho extraído dos frutos verdes:
Diabetes (restaurar a produção de insulina pelo pâncreas).
Com Informações de: AsPlantasqueCuram.
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