Queda de fragmento foi registrada em forma de ‘clarão’
em diversas cidades.
Devido à luz, estudiosos acreditam que objeto 
pode ter chegado ao solo.
              Astrônomos vão tentar desenhar o trajeto e localizar os fragmentos de um meteoro que teria caído no Sul de Minas na madrugada de domingo (160529). 
             O registro foi feito por pelo menos seis estações da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros - Bramon em Minas Gerais. 
             Como a de Varginha-MG foi a que gravou o fenômeno mais de perto, é possível que ele tenha caído na cidade.
             No entanto, outros registros foram feitos em Belo Horizonte-MG, Maria da Fé-MG, Oliveira-MG, Santo Antônio de Posse-SP e pelo Laboratório Nacional de Astrofísica, em Brasópolis-MG.
             De acordo com os astrônomos, a bola luminosa – ou meteoro – só foi vista porque o tamanho dela é superior às que caem normalmente caem na terra. 
             Este fragmento teria chegado a medir -13 na escala que mede a luminosidade. No caso, ela foi maior que a da lua, que mede -12 nesta mesma escala.
             Segundo o astrônomo Éder Martioli, do Laboratório Nacional de Astrofísica, a passagem de meteoros é muito comum, mas é o tamanho do fragmento que define a importância dele. 
"Se o brilho dele chegou a ser maior que o brilho da lua... inclusive a lua estava nascendo no momento em que ele caiu, a gente vê nas imagens que tem o clarão da lua ao lado. Se esse clarão foi realmente maior do que o da lua, como a gente observou, provavelmente deu para ver, causou uma iluminação em estradas escuras que foi notória para quem estava olhando para o céu naquele momento. Então estava visível naquele momento"
             Disse.
             A Bramom tem 35 operadores no Brasil. 
             Wellington Albertini é astrônomo amador e responsável pela estação de Varginha-MG e explica que o sistema de captação de imagens é muito simples. 
             A câmera é mesma usada em sistema de vigilância. 
             Ela é adaptada para registrar o movimento no céu. 
             O equipamento está ligado em um computador que usa um programa para filtrar e salvar as imagens.
"Normalmente elas ligam automaticamente no anoitecer e, na parte da manhã, desligam e gravam os eventos que passaram à noite, como este meteoro que foi pego. 
E todos os dias, praticamente, tem registro"
             Agora os astrônomos da Bramon vão tentar seguir o rastro do meteoro. 
"A esperança maior é sempre essa, é sempre encontrar um fragmento desse meteoro caso seja confirmado que ele realmente caiu no solo. 
Um pedaço de rocha desse pode trazer inúmeras informações para a humanidade, conhecimento do nosso sistema solar e a composição de vários 
outros elementos. 
Então é muito importante, 
não é só um pedacinho de rocha não"
             Concluiu Albertini.
             Com Informações de: G1.
 




 
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